bizi | 28.03.25
Chegamos à última edição de março. Para você, passou muito rápido ou muito devagar? Para nós, foi um pouco dos dois, rs. Mas pode discordar, desde que a gente entre em consenso sobre o mais importante: seja como for, não pode faltar o Bizi. Nesta edição, você confere insights sobre os pontos de concordância entre as mulheres, dados da PGB 2025, comportamentos do brasileiro no digital e investimentos em publicidade. Vem conferir!
Antes de começar a news de hoje, propriamente escrita, queremos te contar uma novidade incrível: o Bizi estará no Web Summit Rio 2025, fazendo a cobertura desse, que é um dos maiores eventos tech do mundo!
Não só estaremos por lá, como temos o selo de media, o que nos dá acesso a espaços e insights exclusivos para compartilhar com você.
Por isso, próximo aos dias do evento, pode esperar nossa clássica pauta INSIDE por aqui e uma cobertura especial no nosso perfil do Instagram durante os dias 27 a 30 de abril.
E, claro, se quiser encontrar a redação presencialmente, ainda dá tempo de garantir o seu ingresso no site do Web Summit Rio.
Para fechar o mês que abriga o Dia Internacional das Mulheres, uma pauta dedicada a elas, mas talvez não exatamente do jeito que gostaríamos.
Um estudo do Instituto Update, o projeto Mulheres em Diálogo, identificou que existem muitas diferenças ideológicas, políticas e sociais entre as mulheres brasileiras. É só olhar para o lado e perceber como diferentes contextos resultam em tanta diversidade.
Mas, mesmo assim, existem alguns consensos como: segurança pública, igualdade salarial, políticas específicas para mulheres no trabalho e a presença de mulheres na política deveriam ser maiores e ir além do discurso.
Alguns destaques da pesquisa são:
Apesar das diferenças, outro consenso é acreditar que políticas públicas precisam reconhecer essa diversidade para se tornarem realmente eficazes. Na visão do projeto, aliás, essa diversidade não divide, mas fortalece o movimento.
Mas, nem tudo se resolve facilmente. O material também mostra que ainda existem diversas barreiras a serem superadas, não só no mercado, mas dentro da própria comunidade feminina.
Mas, como o nome do projeto já diz, esse é mais um motivo para dialogarmos mais e construirmos juntos uma realidade cada vez melhor para as mulheres.
Nessa matéria do Women to Watch, a especialista em branding e criadora da Bits to Brand, Beatriz Guarezi, falou sobre algumas tendências do relatório “Para onde vamos? Um guia Bits to Brands e WGSN para marcas brasileiras em 2025”, especificamente aplicadas ao contexto do público feminino atual.
Nesse artigo, a investidora Camila Farani conta como as lideranças femininas são essenciais para os negócios, influenciando diretamente no crescimento, lucratividade e inovação das empresas.
E, por falar em negócios liderados por elas, o Banco do Brasil se juntou ao LinkedIn para lançar um hub de conteúdos sobre empreendedorismo feminino para fortalecer o programa Mulheres no Topo.
Durante o Relate 2025, evento da Zendesk, a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, falou sobre liderança feminina, maternidade e humanização da gestão para os tempos difíceis que vivemos atualmente.
Vamos falar de games?
É quase obrigatório que, pelo menos uma vez por ano, essa pauta volte para o Bizi com o lançamento de mais uma edição da Pesquisa Game Brasil para mostrar porque esse assunto é tão importante.
Este ano, a PGB 2025 revelou que o número de pessoas interessadas nos jogos digitais como entretenimento aumentou.
“Na edição de 2025, aprofundamos o entendimento da experiência de consumo dos jogadores, indo além das plataformas investigando como conteúdos, eventos e produtos correlacionados moldam o estilo de vida e identidade gamer.”
— Pesquisa Game Brasil 2025
Em sua 12ª edição, o report traz insights sobre o perfil dos jogadores, suas principais plataformas, motivação e interesses, principais diferenças comportamentais entre gerações e ainda três grandes inovações:
Então, vem conferir alguns destaques:
Segundo a PGB 2025, os jogos eletrônicos estão cada vez mais inseridos na cultura e nos hábitos de entretenimento dos brasileiros. Isso acontece por três motivos principais:
[Share of mind] 1. Maior presença cultural e relevância das marcas: o reconhecimento dos games como forma de diversão torna as marcas mais presentes no cotidiano dos jogadores;
[Share of time] 2. Expansão do tempo dedicado aos games: com maior tempo dedicado aos jogos, essa atividade conquista com experiências multiplayer, assinaturas e eSports;
[Share of wallet] 3. Aumento dos gastos com games: a presença constante dos jogos na rotina dos brasileiros impulsiona compras de hardware, software, assinaturas, microtransações e investimentos em experiências relacionadas aos games.
A PGB é desenvolvida pelo SX Group e Go Gamers em parceria com a Blend New Research e ESPM. Nesta edição, a pesquisa conversou com 6.282 pessoas no Brasil todo, entre janeiro e fevereiro deste ano.
E aí, esses dados são suficientes para te convencer de que os games são um bom negócio?
Por falar em jogos, esse é o novo mercado a ser conquistado nas estratégias da Netflix.
Até 2023, a gigante dos streamings já havia investido mais de US$ 1 bilhão nesse ramo e, segundo analistas, investiu mais ou menos esse mesmo valor em 2024. O presidente da divisão de jogos da empresa, Alain Tascan, disse que eles ainda não são a Netflix dos jogos, mas estão caminhando para ser.
A jornada do consumidor está cada vez mais fragmentada e as marcas estão tendo que se virar para entender esse processo. Mas, graças a um estudo lançado recentemente pelo Google, isso pode ficar mais claro.
Durante o Think with Google, evento anual que aconteceu na última terça-feira (25), a big tech mostrou que o comportamento do consumidor brasileiro está concentrado em pesquisar, rolar a tela, assistir vídeos e comprar no ambiente online.
“O estudo aponta que, em média, os consumidores interagem com mais de 130 pontos de contato móveis por dia. Essa multiplicidade de interações, conforme o Google, exige que marcas e anunciantes adaptem suas estratégias para atender a novas expectativas e oferecer experiências personalizadas e fluídas.”
— Exame
Ainda segundo o Google, uma das principais características dessa jornada é a alternância entre dispositivos e plataformas.
De acordo com o estudo, os hábitos de busca estão se transformando. Hoje, os consumidores querem respostas mais intuitivas e instantâneas — e quem pode gerá-las quase com perfeição, além de expandir o potencial das buscas, é a inteligência artificial.
Por isso mesmo, o Google tem investido em pesquisas além do texto. Dois exemplos são:
Vale lembrar que, ao todo, a plataforma recebe mais de 5 trilhões de buscas por ano.
De acordo com o Google, rolar a tela se tornou a nova versão de “olhar vitrines”, onde as pessoas consomem o conteúdo, mas não têm, necessariamente, uma intenção compra.
O estudo mostra que existem 3 fatores cruciais para mudar isso:
A combinação entre eles pode fazer seu público finalmente parar, entrar na loja e, quem sabe, dar mais do que só uma olhadinha.
Não é novidade que o brasileiro gosta de assistir vídeos. Aliás, não somos os únicos a fazer desse hábito um dos nossos preferidos, seja para se informar, entreter ou só passar o tempo.
Mas, segundo o Google, tem algo a mais: a descoberta de produtos e serviços começa nas buscas na própria plataforma e no YouTube.
Mas esse não é o único formato com potencial. O Google deu destaque especial para o streaming, em ascensão juntamente com as TVs conectadas e os podcasts, graças ao seu modelo de consumo contínuo e personalizado.
O principal diferencial aqui são as experiências interativas, que permitem aos usuários irem da descoberta a decisão de compra.
Os números falam por si: a Pesquisa Google é utilizada para mais de 1 bilhão de compras diárias no mundo todo.
E o YouTube não fica para trás nesse processo: de acordo com a Ipsos, 98% dos usuários confiam mais na recomendação de criadores na plataforma do que em outras mídias ou aplicativos.
De acordo com o Google, essas 4 ações — pesquisar, rolar a tela, assistir vídeos e comprar — estão cada vez mais interligadas. Uma estratégia omnichannel coerente é mais importante do que nunca nesse contexto.
Para aproveitar essa diversidade de pontos de contato, a dica da companhia é investir em personalização, sequenciamento de conteúdo e storytelling interativo.
Você já está preparando essas estratégias?
Na edição passada, falamos sobre como o investimento previsto em marketing digital superou as previsões para outros formatos (se ainda não viu, confira aqui). Então, considere essa uma continuação dessa pauta.
De acordo com o estudo Cenp-Meios, do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), os investimentos em publicidade no Brasil chegaram a R$ 26,3 bilhões em 2024 — 12,1% a mais que em 2023.
Por si só, esse já é um número impressionante. Mas ele também representa um feito inédito: pela primeira vez na análise do Cenp, o investimento no digital superou o da TV aberta.
A divisão ficou assim:
E realmente é preciso ser assim, porque outro estudo, dessa vez da Warc, mostrou que, globalmente, os investimentos em publicidade vão crescer 6,7% em 2025.
Mas, além desse índice já ser menor que o do ano anterior, a tendência é que ele diminua um pouco mais em 2026. E isso se deve a um motivo principal: a instabilidade do mercado.
Só nos EUA, a queda na previsão de investimentos no setor foi de US$ 10 bilhões.
A Warc desenhou dois cenários possíveis diante desses dados: 1) redução de US$ 4 bilhões no crescimento global, considerando as previsões da OCDE; e 2) impacto de US$ 9,5 bilhões, com o aumento de taxas e novas tarifas comerciais dos EUA.
Mas, além de torcer para os analistas da Warc estarem enganados, quem faz parte desse setor também pode se preparar para o impacto. Aqui vão as dicas do Bizi:
Ficar de olho no Bizi e nos nossos insights quentinhos também só tem a contribuir com a sua jornada.
👍 Concorda com a gente que essa foi uma boa edição? Deixei sua avaliação para a redação aqui embaixo e ajude a tornar o Bizi ainda melhor! Bom final de semana e até a próxima!
Por aqui, você vai encontrar um resumo de tudo que está rolando no mercado, de
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