bizi | 01.04.25
Uma pergunta abrangente para abrir essa news, mas, agora que você já está aqui, podemos dizer que uma das coisas que você queria era conferir os insights quentinhos que preparamos para esta terça-feira. Portanto, sem mais delongas, vem conferir o que os seguidores querem de seus líderes, trends e insights sobre vídeos, os títulos cat bonds da Nyse, tendências de convergência de mídia e muito mais!
Se fosse para chutar o que as pessoas realmente querem de seus líderes, o que você diria? Salário mais alto? Benefícios mais abrangentes? Escalas menores?
De acordo com um estudo da Gallup, eles priorizam a esperança, a confiança, a compaixão e a estabilidade de seus líderes — e isso é consistente com todos os países.
Surpreendente, não é? Mas faz muito sentido se analisarmos o quadro geral.
No estudo Global Insights on Leadership: What Followers Want, a Gallup explica que, quando estão atentos às necessidades reais dos seguidores, os líderes conseguem transformar sua liderança em bem-estar.
É importante dizer que isso vale para qualquer tipo de relação liderança-seguidores, seja no ambiente corporativo, na família, grupo de amigos e outras esferas da sociedade, como política e religião.
Mas um se destaca. Segundo o estudo, líderes no ambiente de trabalho tem uma capacidade enorme de melhorar a vida dos seguidores.
“As demandas da liderança são complexas, mas a base de ser um bom líder está enraizada em atender às necessidades daqueles que os seguem.”
— Global Leadership Report: What Followers Want, Gallup
Para a Gallup, para serem bem-sucedidos nesse mundo de mudanças, os líderes precisam conhecer e entender 3 coisas:
De acordo com a Gallup, tudo o que os líderes fazem afeta seus liderados. Portanto, os melhores líderes são aqueles que fazem isso intencionalmente, pensando no impacto positivo que podem gerar.
Pensando na característica que os seguidores mais buscam, a esperança, os líderes podem participar ativamente de seu desenvolvimento, iniciando mudanças ao invés de somente responder a elas.
“Mais do que tudo, a esperança é acreditar que o futuro será melhor que o presente e que as pessoas se sintam empoderadas para fazer isso. Se um líder não cria esse senso de esperança e ajuda as pessoas a enxergarem além, provavelmente, ninguém mais fará isso.”
— Global Leadership Report: What Followers Want, Gallup
Para Don Clifton, pai da psicologia baseada nas competências, o que os grandes líderes têm em comum é um profundo conhecimento de quais são suas habilidades, suas forças.
O estudo complementa dizendo que os problemas na liderança começam quando os líderes acreditam que precisam “copiar” lideranças que admiram. Ninguém é perfeito, mas focar nas fraquezas também não é forma de melhorar.
“Liderar com suas forças ajuda a criar práticas sustentáveis e de alta performance que trazem a melhor versão dos líderes e daqueles que os seguem.”
— Global Leadership Report: What Followers Want, Gallup
Uma vez que os líderes já entenderam quais são as necessidades de seus seguidores, e suas próprias forças, é hora de entender qual a melhor forma de adaptar tudo isso às expectativas do cargo.
Segundo a Gallup, os melhores líderes atingem o sucesso focando nessas 7 expectativas:
1. Construa relacionamentos e estabeleça conexões com os outros
2. Desenvolva as pessoas e as ajude a serem mais efetivas
3. Inspire outros com positividade, confiança e reconhecimento
4. Se comunique de forma clara, tanto na hora de compartilhar informações quanto na hora de ouvir
5. Lidere as mudanças e esforços para adaptar o trabalho
6. Pense criticamente sobre as informações
7. Crie responsabilidade sobre os resultados e pessoas
“Criar relacionamentos e comunicar claramente são a fundação da confiança entre líderes e seguidores.”
— Global Leadership Report: What Followers Want, Gallup
Segundo a consultoria, entender esses 3 pontos é uma vantagem não só para os líderes, mas para todos os liderados — inclusive, aqueles que sonham em um dia liderar também.
O que achou do estudo? Para conferir mais detalhes, é só baixar gratuitamente aqui.
Confira as marcas preferidas de crianças e jovens de 3 a 18 anos, segundo a Kids Corp. Lembrando que, de acordo com o estudo, 55% desse público é influenciador das decisões de compra de suas famílias.
Um estudo do LinkedIn mostrou quais são as principais barreiras para as mulheres alcançarem a liderança e onde esse desafio é maior.
A inteligência artificial está por todos os lados e, não à toa, já dá para sentir a diferença em alguns processos, comparando a nossa realidade atual com o ano passado.
O State of Video Report 2025, da Wistia, um estudo sobre as estatísticas do vídeo no marketing, apontou que 41% das marcas já utilizam IA para seus vídeos. Um crescimento expressivo, já que, no ano passado, esse índice era de apenas 18%.
De acordo com o material, o vídeo não é o formato do futuro, ele é o formato para agora!
As pessoas querem se comunicar por meio dos vídeos e as estatísticas comprovam: em 2024, mais vídeos foram criados, tivemos mais “plays” e mais horas assistidas.
O material reúne insights e trends sobre vídeo e reunimos os principais por aqui:
O report também trouxe 3 recursos interativos para incluir nos vídeos:
Cada vez mais, os profissionais de marketing têm usado esse recurso.
A taxa média de conversão desse combo formulário + vídeo explicativo é de 24%, o que é bem mais alto que a maioria das landing pages.
Uma imagem ou texto clicável nos vídeos encoraja os usuários a seguirem naturalmente para a próxima etapa, que pode ser um teste ou um download gratuito. Converte cerca de 16% dos usuários.
“Se você tiver uma apresentação em vídeo, coloque uma CTA ao final para parecer mais natural passar para a próxima etapa, ao invés de uma interrupção — e os usuários vão se lembrar mais do conteúdo.”
— LaQuita Cleare, CEO da Clear Communication Academy
De acordo com a Wistia, os links de anotação podem ser usados para compartilhar uma mensagem curta com os usuários ou direcioná-los para outro vídeo ou página.
A dica do report é inserir um pequeno botão clicável que envie os usuários para outro conteúdo relevante — é ótimo para construir autoridade ao citar uma fonte externa.
Você já está aproveitando esses recursos nos seus vídeos?
Para a pesquisa, a Wistia entrevistou mais de 1.300 profissionais e coletou insights do Dropbox, Semrush, Superside e 3Play Media. Dá para conferir mais detalhes no report completo, disponível gratuitamente no site da Wistia.
A crise climática tomou proporções tão grandes que foi parar até na bolsa de valores de Nova York, a Nyse.
Nos títulos de catástrofes, chamados pelo apelido carinhoso de “cat bonds”, a movimentação não segue as variações da economia, mas os desastres ambientais.
“Cat bond é um título que faz um pagamento ao seu emissor (no caso, às seguradoras) quando um determinado desastre dispara gatilhos bem definidos: um furacão que cause US$ 500 milhões em perdas seguradas, uma chuva que ultrapasse 10 mililitros em 10 minutos ou um terremoto que supere a magnitude 7.”
— UOL Notícias
Obviamente, esse é um investimento de alto risco. Funciona assim:
Até então, esse processo era exclusivo para investidores institucionais (e de perfil sofisticado). Mas, a partir de agora, ele passará a estar disponível para um grupo maior de investidores, com a chegada de um ETF (Exchange Traded Fund ou “Fundo Negociado em Bolsa”), meio que a porta de entrada para investimentos mais pesados em renda variável.
O fundo inédito no mercado financeiro se chamará “Brookmont Catastrophic Bond ETF”, acompanhando 75 dos cerca de 250 cat bonds do mercado atual, que é altamente lucrativo, por sinal.
Segundo a Forbes, esse é um mercado avaliado em cerca de US$ 50 bilhões no mundo todo, com crescimento anual de US$ 10 bilhões. Se formos considerar as condições atuais do planeta (praticamente em ebulição), a expectativa é que esses valores aumentem ainda mais.
Cerca de 80% dos cat bonds se concentram nos Estados Unidos, mas a ideia já começou a expandir para países com Japão e partes da Europa.
Pode parecer estranho para nós, mas nos EUA faz todo o sentido.
Enquanto, por aqui, o seguro mais vendido é o de automóveis, por lá, é o de desastres naturais. Alguns exemplos são os furacões, inundações, nevascas e incêndios que, recentemente, causaram estragos sem precedentes em Los Angeles — EUA.
Com o aumento dessas ocorrências, as seguradoras se viram obrigadas a serem mais dinâmicas em sua capitalização.
“Por isso, elas [as seguradoras] também buscam proteção, comprando os chamados resseguros, que são seguros vendidos para seguradoras. As resseguradoras rentabilizam o dinheiro que recebem (as chamadas reservas técnicas) no mercado de capitais.”
— Forbes
A mudança para ETF é recente, mas os cat bonds são como os jovens da geração Z: já têm quase 30 anos.
Tudo começou depois da passagem do furacão Andrew pela Flórida, causando danos estimados em US$ 27 bilhões — pouco mais da metade estavam segurados — e recebendo o título de maior desastre natural da época, em 1992.
O resultado? Oito seguradoras faliram e outras ficaram muito perto disso. Cinco anos depois, em 1997, nasceu o mercado de títulos de catástrofe.
Portanto, essa é uma opção mais sustentável e segura (com o perdão do trocadilho infame) para as seguradoras; uma forma de sobreviver, mesmo depois de ajudar seus segurados a se recuperarem.
De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês), batemos o recorde de geração de energia renovável no ano passado. 92,5% da nova eletricidade veio de fontes limpas, como energia solar ou eólica. Tomara que continue nesse ritmo, não é mesmo?
Recentemente, essa campanha da Telekom mexeu muito com a gente. Em parceria com a Miniatur Wunderland, um dos principais pontos turísticos da Alemanha, a empresa fez uma ativação interativa, usando realidade aumentada para mostrar o que a crise climática pode provocar nas cidades nos próximos anos.
Se você tem formação em marketing ou áreas correlatas, provavelmente deve se lembrar da parte teórica da comunicação: um esquema bem desenhado e organizado sobre emissor, mídia e receptor.
Bom, já passamos da fase de achar que só o emissor tem coisas importantes a dizer ou que o receptor não comunica de volta. Além disso, no modelo atual, também sabemos que tudo pode ser uma mídia, até mesmo pessoas!
“O cenário global de mídia de 2025 é um caleidoscópio de padrões mutáveis. Plataformas de streaming, mídias sociais e até mesmo espaços de varejo estão disputando uma fatia do bolo publicitário. A convergência está criando um mosaico rico e complexo de pontos de contato para as marcas se conectarem com os consumidores.”
— Nielsen
Pensando nesse espaço fragmentado, competitivo e diverso, a Nielsen criou o guia “3 Principais Tendências da Convergência de Mídia” — com um título bastante autoexplicativo.
Segundo o material, a convergência está criando um rico e complexo mosaico de pontos de contato para as marcas se conectarem com seus consumidores. Eis aqui as 3 tendências mapeadas pela Nielsen:
A TV conectada (CTV) e o streaming não param de crescer. Inclusive, nos EUA, eles já são o método de visualização de conteúdo mais acessado.
Mas isso não significa que a TV tradicional ficou para trás.
Os canais tradicionais ainda carregam uma audiência significativa, portanto, a dica é equilibrar ambos no seu mix de mídia.
Quem acompanha o Bizi sabe que o retail media está em franca ascensão. Capaz de captar os consumidores no momento mais oportuno possível para as compras online, o formato foi captado pelo próprio report de marketing da Nielsen.
“68% dos profissionais de marketing globais consideram o retail media mais crucial para suas estratégias agora do que no ano anterior.”
— 2024 Annual Marketing Report, Nielsen
Não por coincidências, os gastos com o retail media estão crescendo em todos os mercados e países.
Mas, atenção: a efetividade da estratégia está diretamente ligada às dinâmicas específicas de cada indústria, perfil da audiência e objetivos de marketing. Entrar na trend só por fazer parte pode não trazer os resultados esperados.
Para obter sucesso, a dica é se aprofundar nos dados que gerados pelo retail media e realizar análises robustas para entender onde você pode ter mais êxito.
Cada geração tem sua forma de consumir e quando se trata de mídia não é diferente. Não surpreendentemente, enquanto as gerações mais jovens abraçam as mídias digitais, gerações mais velhas mantêm sua preferência pela TV tradicional.
“Essa tendência está remodelando não apenas como o conteúdo é consumido, mas como ele é produzido, distribuído e monetizado em escala mundial. Os nativos digitais estão inaugurando uma era dominada por serviços de streaming sob demanda, visualização no mobile e algoritmos de conteúdo personalizados. Mas a indústria de mídia também precisará continuar a levar em conta as gerações mais velhas, que podem ser grandes consumidoras de mídia em suas formas tradicionais.”
— 3 Principais Tendências da Convergência de Mídia
A dica aqui não é diferente das outras: equilibrar esses polos e apostar em uma estratégia multiplataforma, que realmente se comunique com todos.
Tudo devidamente apresentado, é hora de transformar essas tendências em ação.
“Ao olharmos para o horizonte, fica claro que o sucesso na publicidade exigirá mais do que apenas se adaptar às mudanças. (…) Trata-se de elaborar narrativas que ressoem em diversos pontos de contato, alavancando dados não apenas para segmentação, mas para criar conexões mais profundas e significativas com o público.”
— 3 Principais Tendências da Convergência de Mídia
☝️ Nesta primeira news de abril, o Bizi foi contracultura e só trouxe verdades para deixar sua semana mais orientada e bem-informada. Te esperamos na próxima edição!
Por aqui, você vai encontrar um resumo de tudo que está rolando no mercado, de
forma prática, dinâmica, rápida e com um toque de humor
Confira nossos outros conteúdos
Canceladas! 47% dos consumidores deixam de escolher marcas por desrespeito e discriminação
Warren Buffett: “a IA tem um enorme potencial para o bem e um enorme potencial para o mal”
O Bizi é uma curadoria de tudo que está rolando no universo das tendências, inovações, dados, insights, tecnologia, novas metodologias, atualizações de plataformas e, claro, notícias quentinhas do mercado de marketing e vendas.