não é cinema, mas é hype: Só humanos podem dublar

bizi | 26.03.24

Bom, nesse caso, é cinema, sim. Mas com o perdão da contradição, é a primeira vez que isso acontece aqui no Bizi.

Por falar em novidades, leis e decisões polêmicas, o SAG-AFTRA (Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists) decidiu nesta semana suas primeiras diretrizes para uso de IA na indústria do cinema

O sindicato estadunidense que representa mais de 160 mil profissionais do cinema, televisão e rádio, assinou na última sexta-feira (22) o 2023 Television Animation Agreement e o 2023 Basic Cable Animation Agreement, com a Alliance of Motion Picture and Television Producers.

Apertando a tecla SAP, são dois contratos de três anos, que definem regras sobre a utilização da inteligência artificial em conteúdos de animação.

A regra mais importante é que apenas humanos poderão ser dubladores dos conteúdos.

De acordo com o Deadline, os pontos-chave dos contratos são:

  • O requisito de que uma réplica digital deve soar exclusivamente como a voz natural reconhecível de um ator para ser protegida foi removido;
  • É preciso reconhecer e identificar as “réplicas digitais baseadas no emprego” ​​por meio de documentos comerciais regulares, confirmando que foi realmente a voz do artista usada para fazê-las;
  • A decisão também impõe que as “réplicas digitais criadas de forma independente” precisam apenas soar como a “voz do personagem” a partir da qual a réplica foi criada.
  • E se a atuação do dublador passar por alteração digital para um idioma estrangeiro, o dublador também fará parte dos ganhos de distribuição da versão no idioma em questão.
  • Ao solicitar um sistema de inteligência artificial generativo com nomes de artistas, é necessário o consentimento desses artistas;
  • Os contratos também eliminam a exigência de que, em live actions, uma “característica facial importante” esteja na solicitação. (Deadline, 2024)

Os novos contratos tiveram aprovação de 95,52% dos votos. Uma vitória para a comunidade, que estava muito preocupada com o avanço na IA nesse sentido.

Hollywood, Sora. Sora, Hollywood.

Mas isso não significa o fim da relação inteligência artificial + cinema.

A OpenAI anunciou que está se preparando para apresentar oficialmente a Sora, sua mais nova ferramenta de vídeos, para estúdios de Hollywood.

Nada de substituir! De acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg, a intenção da OpenAI é criar uma aproximação entre os profissionais da área e a IA.

Mas isso não será do dia para a noite. A empresa deixou claro que quer começar um processo de “implantação iterativa” na indústria. Ou seja, ir aos pouquinhos, em banho maria, garantir seu espaço nesse setor também.

A redação não é vidente, mas algo nos diz fortemente que essa negociação não será tão satisfatório quanto a OpenAI quer. Mas nem por isso deixa de ser extremamente impactante para essa indústria. Inclusive, a Forbes falou sobre isso aqui.

O que você acha? É só um hype ou é cinema de verdade dessa vez?

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