deu ruim: Sustentabilidade e desconfiança

bizi | 25.04.23

Se, por um lado, os consumidores estão mais interessados nos descontos, por outro, eles estão menos interessados na enganação sobre a sustentabilidade.

A pesquisa VisualGPS, realizada pela iStock, mostrou a relação dos brasileiros com a sustentabilidade das etiquetas e empresas e revelou que eles andam bem céticos.

Antes de tudo, é preciso deixar uma coisa clara: os brasileiros entendem a importância da sustentabilidade e acreditam que as marcas têm papel fundamental na pauta.

De acordo com o Mundo do Marketing, 92% dos brasileiros valorizam práticas e produtos sustentáveis. O Edelman Trust Barometer 2023 completa dizendo que 1 em cada 5 desejam que as empresas se posicionem melhor sobre o tema.

É justamente por isso que eles estão igualmente de olho nas práticas de greenwashing, termo usado para quando as ações sustentáveis não passam de um discurso de marketing.

De acordo com a pesquisa da iStock, é isso que acontece com 82% dos brasileiros que acreditam que os produtos são feitos para parecer mais “verdes” do que realmente são. 

Vale lembrar que essa reação é um reflexo do próprio conhecimento sobre o tema, que tem sido cada vez mais difundido nos últimos anos. Portanto, é natural que a percepção mude.

Especificamente no Brasil, a etiqueta verde “amigo do meio ambiente” indica que o produto foi fabricado com práticas de sustentabilidade em uma ou mais etapas. Algumas delas são:

  • Reciclagem de materiais
  • Preferência por matérias-primas biodegradáveis
  • Redução da utilização de recursos hídricos
  • Utilização de “energia limpa”, etc.

O que leva a maioria dos brasileiros a desacreditar das marcas é justamente a falta de provas da utilização dessas medidas por parte das empresas. Já ouviu a expressão “só acredito vendo”? Pois é exatamente isso.

E, aparentemente, não são só os consumidores. Segundo o relatório anual Global Investor Survey 2022, desenvolvido pela PwC Brasil, 91% dos investidores brasileiros acreditam que os relatórios das corporações podem ter greenwashing.

Para Helen Brito, Gerente de Relações Institucionais da ABREE (Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos), é essencial monitorar e auditar os indicadores ESG das empresas.

Só assim, é possível saber se as práticas sustentáveis realmente são parte da cultura das empresas ou apenas ações isoladas.

Helen acrescenta que esse acompanhamento da agenda sustentável pode auxiliar também no relacionamento com entidades do setor e na colaboração entre empresas que compartilham do mesmo objetivo.

Para comprovar que realmente estão comprometidas com as metas ESG, uma das melhores estratégias é investir em uma comunicação que mostre esses valores.

A transparência nos discursos e ações, tanto internas quanto as que chegam até o público final, é vital para driblar o ceticismo do público e, de fato, alcançar a sustentabilidade.

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