data nossa de cada dia: É hora de voltar para o presencial… será?

bizi | 31.03.23

Parece até engraçado pensar que há apenas 3 anos quase ninguém se preocupava com a discussão de presencial ou não.

Mas, desde que a pandemia chegou, não sabemos mais falar de trabalho de outro jeito. Afinal, você prefere presencial ou remoto? Ou ainda, nenhum dos dois?

Uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica ouviu 400 profissionais brasileiros entre novembro e dezembro de 2022 e mostrou que, apesar dos números do presencial aumentarem, não é bem isso que os colaboradores querem.

  • Enquanto apenas 27% dos entrevistados atuavam presencialmente entre 2020 e 2021, 45% passaram a trabalhar assim em 2022;
  • O modelo híbrido, que contava com 56% dos profissionais, agora conta com 43%;
  • E o modelo 100% home office, que era a realidade de 25% dos entrevistados, agora só faz parte da rotina de 12%.

Realmente, a volta para o presencial era um desejo da maioria das empresas que tiveram que flexibilizar. Mas, para muitos profissionais, o modelo híbrido não era só uma fase.

A pesquisa também mostrou que 83% dos trabalhadores preferem o modelo híbrido e não gostariam de ficar o tempo todo no escritório.

De acordo com Tiziana Weber, sócia e coordenadora de Projetos Especiais da Brain, “pesquisas mostraram que o trabalho híbrido contribui para o bem-estar dos profissionais, por isso a esmagadora maioria prefere trabalhar no modelo TQQ: terças, quartas e quintas no escritório e o restante da semana em casa”.

Se, por um lado, só existem vantagens, por outro, as empresas também têm dificuldades de manter a conexão do time, a produtividade dos colaboradores e até a cultura da empresa, nos modelos híbrido e home office.

Mas, surpreendendo a maioria das pessoas, quando se trata da geração Z, o quadro parece mudar. Outra pesquisa, realizada pela Axios, mostrou que esses jovens tendem a preferir o trabalho presencial e têm seus motivos para isso.

Cerca de 40% dos universitários e recém-graduados preferem o trabalho 100% presencial.

Seja pela comunidade que só o escritório permite (74%), pelo medo de ser atrapalhado pelas distrações em casa (45%) ou pela oportunidade de conviver com um mentor (41%), a genZ quer a volta do presencial.

Vale lembrar que muitos desses jovens nem chegaram a trabalhar nesse modelo. As pessoas mais velhas da geração tinham apenas 24 anos quando a pandemia começou e muitos ainda não tinham tido o primeiro emprego.

Segundo a Fast Company, a solução não é um ou outro, mas manter opções. 

Citando os modelos encontrados por empresas como 3M, Spotify e Hubspot, que mescla trabalho híbrido e remoto e dá aos colaboradores o poder de optar, a revista afirma que “a palavra-chave da estratégia dessas empresas é liberdade de escolha“. 

A Fast Company também relembra a importância de ouvir o time, testar modelos, projetar opções e dar suporte para a conectividade da equipe, além, é claro, de ser transparente durante todo esse processo.

E você, já tem seu preferido?

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