bizi | 27.10.23
Já ouviu dizer que o que você planta, você colhe?
Esse princípio super antigo, com registros até bíblicos, resume uma realidade constante: somos resultado das milhares de escolhas que fizemos no passado.
Em um artigo para a revista Exame, o CFO do Grupo Petrópolis falou sobre a resiliência necessária para que a liderança consiga lidar com as constantes mudanças do mercado. E trouxemos o que mais chamou nossa atenção aqui no Bizi.
O executivo começa dizendo que, para conduzir uma empresa, é preciso muito mais do que saber a rota, mas ter as skills necessárias para enfrentar adversidades e mudar quando necessário — ou quando o cenário exige.
E, especialmente nesses casos, a resiliência é crucial.
“Isso costuma florescer em organizações com cultura coesa, mentalidade que facilita a agilidade, em que líderes possuem a própria e incentivam a segurança psicológica no comando de times colaborativos e flexíveis. Elas não apenas estão bem preparadas para encarar a necessidade de mudar, como também costumam dar um salto qualitativo quando a transformação ocorre.”
— Marcelo de Sá, Exame
E um estudo da McKinsey confirma isso. A consultoria descobriu que líderes que conseguem passar pelas mudanças junto com a equipe, transformando desafios em oportunidades, alcançam o crescimento sustentável mais rápido.
Como C-Level da maior fabricante de bebidas com capital 100% nacional, Marcelo sabe que esse processo não é fácil. Segundo ele, o mundo exige “reengenharias rápidas e contínuas” e trabalhar a resiliência é a chave para sobreviver a esse processo.
Baseado em sua própria experiência de gestão, o CFO deixou 4 passos para construir a tal resiliência. São eles:
Aqui, Marcelo fala sobre tomar decisões sempre baseadas em dados, mas sem perder a agilidade. Sabe o famoso trocar o pneu com o carro andando? É isto.
Ele ainda acrescenta um ponto de vista interessante e super realista: as decisões precisam visar resultados “suficientemente bons”, porque os “ótimos” exigem tempo e dinheiro.
Não que você vai deixar de buscá-los ao longo do processo, mas não dá para parar tudo em prol desse objetivo.
Ah, aqui está o sonho de qualquer gestor. Afinal, criamos nossos liderados para o mercado, não é mesmo?
“Quando multidisciplinares, trabalham bem juntas e, por meio de reuniões de análise ou ciclos de feedback, dispõem das informações requeridas para mudarem de rumo, sempre que indicado.”
— Marcelo de Sá, Exame
De acordo com o executivo, equipes assim assumem a responsabilidade pelos resultados, são capacitadas para executar planos estratégicos e estão próximas aos desafios do mercado. Só coisa boa!
Apesar de relativamente novo, o conceito de flexibilidade veio para ficar (e o modelo híbrido está aí para provar).
Para Marcelo, é dever dos líderes treinar a equipe para esse momento e saber assimilar novos comportamentos no time.
Isso fará com que os profissionais consigam reagir melhor quando confrontados com qualquer fator externo (e aqui colocamos internos também) que interfira na dinâmica da equipe.
Já deu para entender que a versatilidade é um dos ingredientes que muda o jogo corporativo, certo?
E isso precisa estar presente em todos os profissionais que compõem a equipe, já que as pessoas influenciam diretamente na cultura da empresa e na forma como ela vai enfrentar qualquer situação, seja boa ou ruim.
Só para fechar, de acordo com o executivo, ambientes adaptáveis facilitam o crescimento sustentável. E isso, sem dúvidas, é feito a partir de pessoas adaptáveis.
“Gerenciar mudanças é mais que reagir bem diante de crises ou pressão. Implica assimilar as lições como grupo e individualmente e encarar as disrupções como oportunidades para realizar mudanças duradouras e substanciais.”
— Marcelo de Sá, Exame
Ou seja, a hora de ser resiliente é agora.
Você já está treinando sua resiliência por aí?
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