put@ case, meo: Essa Barbie é marketeira

bizi | 21.07.23

Chegou o grande dia do filme do Barbie, potencialmente o filme do ano.

Se você acompanha o Bizi há pelo menos 3 newsletters, provavelmente também estava sentindo, assim como a redação, que esse momento ia chegar. Inclusive, deixamos alguns spoilers no VERY BIZI e nossa nova seção, ISSO O BIZI MOSTRA, SIM!, exclusivas da news.

Sinceramente, tentamos evitar a repetição. Mas analise esse cenário com a gente: 

  • Um filme de um dos brinquedos mais conhecidos e, com certeza, a boneca mais famosa do mundo, com uma campanha de divulgação com mais de 1 ano de duração;
  • O primeiro live-action da Barbie em 64 anos (que é sua idade), em uma temporada fértil para o gênero;
  • 4 anos de produção para o filme de Greta Gerwig, mas pelo menos mais uns 10 anos de tentativas, segundo a Looper;
  • E, é claro, dezenas de milhares de ativações e ações de marca, tanto das licenciadas pela Mattel quanto das que pegaram carona no lançamento.

Será que a bilheteria vai bater US$1 bilhão? Ryan Gosling vai levar o Oscar? Margot Robbie vai voltar a se vestir como uma pessoa real depois das divulgações do filme?

O filme, que estreou oficialmente ontem, dia 20 de julho, veio acompanhado de MUITAS questões, inclusive marketeiras.

Aqui no Bizi, queremos conversar sobre como as marcas estão aproveitando o Barbiecore, nome dado à tendência de tudo o que está relacionado à Barbie, desde a moda até hambúrgueres.

Aproveitando a onda rosa

De acordo com o Meio & Mensagem, o filme da Barbie inaugurou uma nova era para o marketing no cinema. E eles não poderiam estar mais certos.

“A estratégia de marketing para o filme Barbie é algo sem precedentes na história do cinema, que aproveitou as potências da Warner Bros. Picture e da Mattel. Além disso, Barbie pode representar uma nova era para os filmes de marcas, em que estúdios e empresas trabalham em conjunto para gerar impacto descomunal nos consumidores, tanto em relação a vendas de produtos quanto em números de bilheteria.”
— Meio & Mensagem

Em uma entrevista para a Revista Inc., Cristina Ros Blankfein, co-fundadora da Swoon — uma das diversas marcas que aproveitou o buzz da Barbie — disse que essa estratégia permite às marcas alcançarem novos consumidores.

Quanto aos consumidores atuais, a executiva diz que essa é uma oportunidade de falar sobre um assunto que tem relevância cultural.

Além das telas

De fato, toda a movimentação em torno da Barbie vai além das divulgações do filme em si.

Enquanto curtimos um friozinho pink por aqui, no hemisfério norte o momento é conhecido como “o verão da Barbie”.

Segundo dados da Snack Content, a #Barbie cresceu 80% em menções no YouTube desde o começo do ano. No TikTok, o aumento foi de 191% e vídeos com a hashtag alcançaram 9 bilhões de views!

Se você deu uma passadinha na rua do comércio da sua cidade, deve ter notado que uma onda de roupas em todos os tons de cor-de-rosa inundou as vitrines.

E essa é uma das lições de hoje: não é colocar qualquer data no calendário editorial da marca, é marketing de oportunidade.

Além das grandes marcas que fecharam parcerias oficiais — e milionárias — com a Mattel, empresas menores também estão aproveitando o momento.

Afinal, quem não quer vestir a roupa da Barbie, para comer a pipoca da Barbie ou beber o drink da Barbie enquanto assiste ao filme da Barbie?

Principalmente com as mudanças no visual da Barbie e a chegada de mais representatividade nos últimos anos, a Barbie está mais popular do que nunca.

Desde a classificação indicativa de 12 anos do filme até o sentimento nostálgico que envolve a boneca, a Barbie definitivamente não é só para crianças.

Entrando no Barbiecore

Primeiramente, se não faz sentido para a sua empresa, não precisa, ok?

A regra de ouro (até mesmo para o rosa) é agir sempre em consonância com os valores da marca e, claro, com o seu público.

Para o Meio & Mensagem, “na era das mídias sociais, as marcas têm muito medo do que pode acontecer (…) Muitas marcas tentam ser tudo para todos e o que a Barbie fez tão bem é saber com quem ela está falando, por isso o marketing do filme tem feito tanto sucesso”.

A Forbes, por sua vez, fez uma breve lista das qualidades da Barbie que podem servir de lições às startups e marcas DTC (Direct to Consumer):

  • Foco no público alvo
  • Autenticidade
  • Criatividade
  • Persistência

No mundo da Barbie — e em todos os outros — ser fiel à sua essência de marca e aproveitar umas tendências aqui e ali sempre será a melhor forma de conquistar resultados brilhantes

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