bizi | 28.02.25
Esqueça o ChatGPT, Gemini, a polêmica DeepSeek e até a recém-chegada Claude 3.7 Sonnet, da Anthropic. Segundo o CEO da Nvidia, você deveria investir em um tutor de IA.
Recentemente, ao participar do programa Huge Conversations (YouTube), da jornalista Cleo Abram, Jensen Huang, o nome à frente da Nvidia, falou sobre esse tipo muito específico de inteligência artificial que, segundo ele, todo mundo deveria usar.
O escolhido é o Perplexity, um mecanismo de busca baseado em IA que auxilia no aprendizado de diversos temas: de biologia digital à escrita. É como um tutor de verdade, com o objetivo de te ensinar a aprender alguma coisa.
Para o CEO, a evolução da IA está longe de ser uma ameaça. Huang acredita — e tem provado isso com cada lançamento da Nvidia — que esse desenvolvimento vai potencializar a nossa evolução como humanos, nos tornando super-humanos.
Mas, outro ponto tão importante quanto esse entendimento é a indicação de uso do CEO: a IA deve ser utilizada como suporte, não como substituta do nosso trabalho.
Huang entende que, apesar de bem avançada, a inteligência artificial ainda comete erros e o dever de estar atento a eles é de quem usa.
Por isso, para complementar, também trouxemos as dicas do professor da Wharton School, Christian Terwiesch, divulgadas pela Fast Company, para aproveitar a tecnologia, evitando seus riscos:
Está liberado usar a IA para gerar ideias, mas quem dita o que é realmente válido é você.
No caso de um brainstorming com o ChatGPT, por exemplo, você pode pedir ideias, mas depois é preciso revisar e refinar as opções.
Além disso, o professor também explica que a IA pode resumir e explicar conceitos de forma mais democrática, contribuindo com o aprendizado de temas complexos, como Jensen Huang ressalta.
Para Terwiesch, o melhor jeito de usar a IA é atribuir a ela funções mais mecânicas ou manuais para que sobre tempo para as tarefas amplas e criativas.
“Em suma, use o ChatGPT para tarefas como resumir informações e gerar ideias iniciais, e não como um substituto para seu próprio pensamento crítico ou sua expertise.”
— Christian Terwiesch, para a Fast Company
De acordo com a Fast Company, é crucial que todos os usuários de IA tenham uma postura cética com relação a tudo o que ela apresenta como fato.
Verificar as informações em fontes seguras e confiáveis é essencial em qualquer contexto, mas especialmente quando se trata das respostas da IA. A dica final do professor é “nunca aceite as informações como uma verdade absoluta”, confira sempre.
Por fim, especialmente para os líderes, o professor ressalta que é preciso deixar bem claro para o restante da equipe como a tecnologia será usada — e também o que não fazer.
Sabemos que a IA não é só maravilhas, também existem riscos e medos com relação à tecnologia. Isso vai desde a segurança de dados, preocupações éticas e alucinações da tecnologia até a terceirização do trabalho para essas ferramentas.
Mas a transparência da liderança na abordagem da tecnologia é o que vai fazer os colaboradores a encararem como uma aliada e não uma ameaça.
“Ao definir expectativas claras, os líderes criam uma cultura onde a IA melhora o trabalho e impulsiona as pessoas em suas carreiras, em vez de interrompê-las.”
— Christian Terwiesch, para a Fast Company
E aí, você já está utilizando a IA para melhorar seus processos e aprendizado?
Antes de encerrar essa editoria, vale dizer que a entrevista com Cleo Abram é uma ótima indicação se você estiver procurando pistas sobre o futuro da tecnologia e da Nvidia. Para assistir, é só acessar aqui.
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