última news: Você está fazendo o mínimo?

bizi | 19.09.23

Em um mundo com tantas cobranças por produtividade, não encare nossa pergunta como uma delas, por favor. No Bizi de hoje, queremos conversar sobre a segunda-feira mínima, uma tendência verdadeiramente disruptiva, dados sobre net zero, rebranding e muito mais. Vamos?

FRAMEWORK: Segunda-feira mínima 

Estamos na terça, mas vamos sobre a segunda-feira? Mas um tipo muito específico dela.

Essa semana nos deparamos com uma matéria da Forbes sobre a “bare minimum monday”, a segunda-feira mínima.

Talvez você já tenha ouvido falar ou até viva esse sentimento na prática mesmo sem saber. 

A segunda-feira mínima é, como o nome já diz, o ato de fazer o mínimo ao começar a semana e retomar a rotina.

Para pessoas que, como nós (e acreditamos que a maioria dos nossos leitores também), não trabalham aos fins de semana, recuperar o ritmo da semana em plena segunda é um desafio. 

No espaço-tempo desses 2 dias, o corpo descansou, a cabeça desligou e nos perdemos quase completamente da rotina dos dias úteis. Isso é perfeitamente normal e saudável.

Mas, então, quando precisamos voltar às demandas, calls e todas as atividades assim que a segunda-feira começa, é realmente difícil. Assim, seria mais fácil fazer apenas o mínimo necessário.

De acordo com a Forbes, essa não é uma forma de diminuir a produtividade, mas de incentivá-la.

“Essa abordagem da ‘Segunda-feira do Mínimo Necessário’ visa aliviar a pressão e o estresse associados às segundas-feiras, permitindo que as pessoas comecem a semana de maneira mais equilibrada e produtiva.”
— Forbes

Sabe quando você sofre tantas pressões que acaba desistindo de fazer alguma coisa? É mais ou menos esse princípio.

Seguindo essa linha de pensamento, tirar a pressão de ser extremamente produtivo logo na segunda-feira também tira de nós o peso desse dia.

A origem da segunda-feira mínima

Apesar da atitude ser até comum, o termo “bare minimum monday” foi criado oficialmente por Marisa Jo Mayes, co-fundadora da startup Spacetime Monotasking, que ajuda profissionais distraídos a serem mais produtivos.

O termo apareceu primeiro em seu perfil no TikTok, onde ela compartilha ideias, conceitos e estratégias sobre rotina e produtividade de um jeito “lento e constante”.

MJ, como é conhecida, trabalhava com vendas, teve um burnout e saiu da empresa para trabalhar como autônoma porque achou que essa seria a solução. Então, ela descobriu o famoso “não é você, sou eu” da origem do seu mal-estar.

“Era como um ciclo de estresse e esgotamento. Eu me sentia mal porque estava tão exausta que não conseguia fazer nada. (…) Toda semana, o domingo era assustador, e toda segunda-feira, eu dormia até o último segundo porque sabia que aquela lista [de tarefas] estava esperando por mim. A pressão que eu estava colocando sobre mim mesma era paralisante e percebi que algo tinha que mudar.”
— Marisa Jo Mayes para a Insider

Sabe aquela tristezinha que bate quando o domingo vai chegando ao fim? Pode ser só uma preguicinha no seu caso, mas para muitas pessoas que estão em uma situação parecida com a de MJ, isso gera ansiedade real.

Lidar melhor com esse dia também foi uma das motivações para criar a segunda-feira mínima.

De acordo com MJ, ela percebeu que a pressão que ela mesma estava criando sobre o primeiro dia da semana a impedia de concluir suas tarefas do dia.

No momento exato em que se livrou disso e se permitiu viver esse dia, independentemente de como ela se desenrolaria, toda a sua capacidade produtiva voltou.

No fim das contas, a segunda-feira mínima é um jeito de tirar um tempo maior para si, para tarefas menos pesadas e encarar a própria produtividade com mais leveza.

Semelhanças e diferenças

Apesar de parecer não ser questão de voto, tem gente que não concorda muito com essa atitude.

No LinkedIn, vimos algumas publicações preocupadas com a segunda-feira mínima e comparando o movimento com o quiet quitting, que já falamos aqui. Porém, já adiantamos que não é a mesma coisa.

Enquanto a demissão silenciosa acontece quando uma pessoa passa a fazer o mínimo ou estritamente o job description o tempo todo, a segunda-feira mínima se restringe a esse dia.

De acordo com a própria MJ, no entanto, a similaridade entre ambos está na forma de protestar contra um sistema que imputa a mesma intensidade de pressão sobre os profissionais.

No caso do quiet quitting, você continua fazendo um bom trabalho, só que não faz nada além disso. Você não faz horas extras, não auxilia em projetos que não estejam no seu escopo, não anda a famosa segunda milha.

O protesto é justamente contra o sistema que reforça esse comportamento e só reconhece profissionais que se esforçam além da conta em nome do sucesso.

Particularmente para MJ, a segunda-feira mínima é a resposta que ela encontrou para as pressões que ela sentia todos os domingos e, claro, todas as segundas-feiras.

“[Segunda-feira mínima] sou eu rejeitando a ideia de que a minha produtividade é mais importante do que meu bem-estar.”
— Marisa Jo Mayes, TikTok

Para os especialistas, ambas são formas de lidar com o sentimento pelo trabalho depois das inúmeras transformações que passamos durante a pandemia do Covid-19.

Sendo assim, não dá para esperar que seja uma questão simples de entender, não é mesmo? Mas também não precisa ser um bicho de sete cabeças para a sua operação.

Adotar ou não adotar?

Voltando ao artigo da Forbes, o autor, Mark Travers, deixa duas dicas para adotar — ou pelo menos lidar melhor com a segunda-feira mínima. Olha só:

1. Transforme sua semana em uma jornada tranquila

Segundo ele, o conceito da segunda-feira mínima permite uma desaceleração e mais tempo para o autocuidado

Para MJ, as duas primeiras horas da segunda-feira definem o tom da semana, por isso, ela vai com calma. Esse tempo é dedicado para tarefas domésticas, leitura e bem-estar, sem nada de tecnologia. E ele sugere que façamos o mesmo.

“Um começo tranquilo na semana de trabalho pode garantir que você seja capaz de gastar sua energia de forma sustentável ao longo dos próximos dias, em vez de começar em alta velocidade e se esgotar no meio do caminho.”
— Forbes

De acordo com ele, essa atitude tem impacto não somente nas segundas-feiras difíceis, mas também para todo o restante da semana, do trabalho e da vida.

2. Aproveite a bateria de segunda-feira a semana inteira

Ao contrário de baixar os níveis de produtividade, como alguns temem, encarar a segunda-feira fazendo o mínimo necessário pode aumentar nossa capacidade

MJ sentiu isso em seu dia a dia e algumas pesquisas confirmam esse efeito.

Um estudo de 2021 que acompanhou trabalhadores suecos ao longo de um período de dez anos revelou que a redução das horas de trabalho estava associada a um menor nível de estresse, redução da exaustão e menos emoções negativas, enquanto um estudo de 2017 demonstrou que uma redução de 25% nas horas de trabalho levou a uma melhoria na qualidade do sono e a uma diminuição dos níveis de estresse.
— Forbes

E se você trabalha, independentemente da sua área de atuação, já sentiu na pele como tudo melhora no trabalho quando estamos bem, mais descansados e mais relaxados.

À medida que o mundo se move lentamente em direção a práticas de trabalho mais saudáveis, como a semana de trabalho de quatro dias, faz sentido questionar as maneiras arbitrárias pelas quais escolhemos organizar e empilhar nossas tarefas e avaliar se elas realmente nos servem ou não.
— Forbes

E a sua relação com a segunda-feira, como é? Vamos continuar essa conversa!


DECISION DAY

Está chegando a hora de decidir se você vai dominar o mundo dos dados ou não. O Decision Day é essa semana!

Se você já vem acompanhando o Bizi há algum tempo, com certeza viu a gente falando sobre esse encontro por aqui. Mas é um prazer repetir que o Decision Day, um dia especial no hub Data Driven Decision, está chegando!

O Data Driven Decision — ou DDD — é a maior plataforma 100% online e gratuita de conteúdos sobre dados no Brasil. 

Caso você não saiba do que estamos falando, olha só:

  • Mais de 90h de conteúdos, entre palestras, entrevistas, painéis, cursos, review de ferramentas e materiais complementares;
  • 6 trilhas de conteúdo com 10 perfis diferentes;
  • Dezenas de palestrantes e empresas envolvidos;
  • Níveis de aprendizado que vão desde o iniciante até o C-Suite.

O DDD começou em 2021 como um evento online. Mas, assim como o mercado de dados, ele é multiforme e evolutivo e, este ano, trouxe o Decision Day para marcar sua agenda.

Esse dia será um encontro especial no hub do DDD, para trazer ainda mais conteúdos sobre o mundo dos dados e auxiliar empresas e profissionais a alcançarem a proficiência analítica.

E você está vendo ele por aqui porque, este ano, somos realizadores desse encontro, portanto, nosso nome está ao lado de outras grandes empresas e profissionais que fazem parte desse movimento, como Unilever, Nubank, Endeavor, iFood, PicPay e muitas outras!

  • Já temos 10 especialistas confirmados para o Decision Day;
  • Cada um deles trará temas pertinentes para as áreas de marketing, vendas, inovação e, claro, dados;
  • Vamos falar sobre Data Viz, Data-Driven Leadership, pesquisa de mercado para gerar insights, dados no futuro do marketing e muito mais!

Tudo isso no dia 21 de setembro!

Ainda dá tempo de garantir sua participação nesse dia especial.

Para você que é Bizi, se você se interessa pelo mundo dos dados e quer continuar aprendendo sobre essa área que cresce cada vez mais em importância e resultados, se inscreva no Decision Day.

Garanta seu acesso a todos esses spoilers que falamos e muito mais dados!

De quebra, você ainda ganha acesso às +90h de conteúdos do hub do DDD com tudo aquilo que falamos aqui em cima. Uma oportunidade assim não aparece todo dia, hein?


PREVISÃO DO MERCADO: 77% das empresas já têm um plano net zero rodando

De acordo com a Exame, mais de 42% das empresas Fortune 500 têm planos de alcançar a meta de zero emissões líquidas de dióxido de carbono — status também chamado de net zero.

Isso pode ser feito tanto pela eliminação dos gases durante a produção como pela sua remoção da atmosfera, por meio de técnicas de captura de carbono.

Mas, segundo a pesquisa global Acelerando a Transição Climática: Pensamento de longo prazo para ação em curto prazo, feita pelo Zurich com a Horizon Group, não é tão simples assim. 

As empresas estão comprometidas com a transição, mas existem desafios significativos no caminho para o net zero.

Esse estudo se baseia na Pesquisa de Executivos de Sustentabilidade, feita com 668 profissionais que ocupam esse papel em suas empresas.

O material completo está disponível para download aqui.


WOW: A nova marca da Johnson & Johnson

Qual é a hora certa para fazer um rebranding? Para a Johnson & Johnson, foi 137 anos depois de seu nascimento.

Uma das marcas de cuidados pessoais mais consolidadas e famosas do mundo e do Brasil — quem é que não lembra do jingle “gostoso pra chuchu chuá chuá”? — deixou de lado o apelo emocional da letra cursiva para abraçar um novo momento de marca.

De forma geral, a mudança reflete a inovação. Mas cada detalhe tem seu significado.

  • Cada caractere no novo logotipo contrasta com a simplicidade do traçado único e representa “um senso de inesperado e humanidade”;
  • O novo tom mais luminoso de vermelho simboliza “a capacidade de reagir urgentemente aos desafios de saúde” e “evoluir com o tempo e ditar o ritmo”;
  • A chegada do símbolo “&” também tem uma função bem específica: mostrar que o “cuidado humano” continua como a prioridade máxima da marca.

Num comentário sobre a evolução da imagem da marca, Vanessa Broadhurst, Vice-Presidente Executiva de Assuntos Corporativos Globais, revelou que a nova identidade da marca reflete o compromisso ousado de inovação em saúde, ao mesmo tempo que permanece fiel ao cuidado de pacientes em todo o mundo.
— Update or Die!

Ainda de acordo com o Update or Die, o rebranding vai ao encontro do posicionamento que a marca já vinha construindo desde 2021, se desvinculando do mercado de assistência ao consumidor e focando na medicina inovadora.

A Johnson & Johnson inclusive transferiu marcas como Band-Aid e Listerine para uma empresa distinta chamada Kenvue. Tão sutil que quase ninguém notou. Você percebeu?

Teve gente que não gostou — como em todo rebranding — porém, chega de lágrimas! A nova marca começa a ser introduzida nos produtos e ativos de branding da empresa de forma gradual, mas já a partir de agora. 

O que achou da mudança? Isso altera alguma coisa na sua relação com a marca?


🤏 Para nós, o mínimo é manter nossos leitores atualizados com tudo o que está rolando no mercado. De um jeito rapidinho como você já conhece, mas sem perder o bom humor para o bem-estar de todos nós. Até o próximo Bizi — ou melhor, até o Decision Day!

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