bizi | 21.05.24
Que a IA está em todos os lugares, isso você com certeza já sabe, principalmente se você vem sempre por aqui. Mas já parou para pensar em quem ela mais afeta, positiva ou negativamente?
De acordo com o Estudo Global de Tendências de Talentos da Mercer para 2024, as mulheres são um alvo e têm mais razão em se preocupar com a chegada da tecnologia.
A primeira explicação é bem simples: elas ocupam a maioria dos cargos operacionais e estes são exatamente os que mais podem ser impactados pela IA.
Coincidentemente ou não, essa maioria se repete na adoção da IA. De acordo com uma pesquisa da Oliver Wyman,
Uma das constatações que mais chamam a atenção nesse caso é de que talvez isso aconteça porque os homens são mais autoconfiantes.
Não é que eles sejam, de fato, mais qualificados. Mas eles se sentem mais qualificados e isso impacta na forma como se vendem e se comportam no ambiente profissional, desde a entrevista até o dia a dia de trabalho.
Provavelmente você já viu alguma piadinha com um certo influenciador e coach sobre pousar um avião comercial, mesmo sem ter formação para isso. Acontece que ele não é o único. Um levantamento feito com norte-americanos mostrou que quase 50% dos homens acreditam que poderiam realizar um pouso de emergência com segurança.
Voltando à pesquisa da Oliver Wyman, outro dado mostra o segundo “grupo de risco da IA”. A disparidade entre homens e mulheres que adotaram a tecnologia se intensifica entre os mais jovens.
Um estudo feito pela Deloitte com os Millennials e a Geração Z mostrou que eles até usam a IA, mas é tipo “um olho no peixe outro no gato”: eles acreditam que a tecnologia tem potencial para roubar seus empregos no futuro.
“Seis em cada 10 entrevistados pelos pesquisadores acreditam que a IA provocará perda de emprego, mas entre os usuários frequentes dessa tecnologia a proporção sobe para sete em cada 10 entrevistados.”
— Fast Company Brasil
De acordo com os autores do relatório, isso demonstra não exatamente a descrença, mas a hesitação das gerações mais novas com a novidade.
Assim como acontece com a pauta da sustentabilidade, Millennials e GenZ querem ver mais atitudes das empresas (e menos discurso) nesse sentido, antes de embarcarem na mesma tendência.
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