última news: Profissionais sob demanda

bizi | 28.03.23

DATA NOSSA DE CADA DIA: C-Level sob demanda = R$5,7 bilhões até 2032

Sabe do jeito que você assiste filmes e séries sob demanda? A tendência é que, cada vez mais, você também possa fazer isso na hora de contratar um C-Level para a sua empresa.

Segundo a Forbes, “o mercado de talent as a service não é exatamente novo. (…) Desde a pandemia até as crises econômicas mais recentes, a busca por esses profissionais tem aumentado em todo o mundo.”

De acordo com o relatório da Future Market Insights, o valor estimado desse mercado já era US$387 milhões (R$2 bilhões) em 2022; mas, com um crescimento anual de 11,7%, deve chegar a US$1,1 bilhão (R$5,7 bilhões) até 2032.

Aqui no Brasil, uma pesquisa realizada pela Womem Corporate Directors (WCD), apontou que 43% dos membros veem vantagens no modelo e 69% acreditam que ele se tornará relevante no país; segundo 26% deles, isso vai ser muito em breve.

De acordo com Maíra Campos, diretora executiva da Page Interim, unidade de negócio do PageGroup especializada no tema, as empresas buscam muito por produtividade e o talent as a service vai exatamente ao encontro dessa demanda.

Para Alexandre Manisck, isso está mais do que comprovado: o C-Level as a service conta que hoje faz em no máximo 1 semana o que demorava até 20 dias como funcionário fixo.

Enquanto, para a empresa, essa pode ser uma vantagem financeira e também de produtividade (bem parecido com o que acontece ao contratar profissionais freelancers), para os profissionais, esse modelo pode ser uma porta de entrada.

Vários profissionais que começaram como open talent, foram efetivados na mesma empresa ou em uma nova proposta, logo depois do contrato ser encerrado.

Outra vantagem para os profissionais, apontada pela multinacional de RH Randstad Brasil, é a flexibilidade.

Na mesma premissa do que inspirou as empresas a continuarem com o modelo home office, mesmo depois do fim da pandemia, ser um profissional sob demanda permite adaptar o trabalho à vida e não o contrário.

Manisck completa dizendo que outra grande vantagem é poder escolher o projeto e o cliente de acordo com suas preferências — algo praticamente impossível enquanto profissional fixo em uma empresa. 

Mas, voltando ao ponto de vista das empresas, segundo Karina Rehavia, fundadora da plataforma de talentos Ollo, esse modelo não é para qualquer uma.

Segundo ela, o maior número de demandas vêm de multinacionais, empresas que operam fora do Brasil e startups, ou seja, empresas mais consolidadas, estruturadas e modernas.

Para os especialistas no assunto, ainda vai levar um tempinho para as empresas e profissionais se acostumarem com o modelo.

O período de adaptação ainda inclui aprender qual modelo de contrato funciona melhor para a operação da empresa, quais projetos flexibilizar e até quais serão as implicações judiciais.

Mas, não tem como negar, é uma tendência que veio para ficar — ou ser contratada sob demanda.


WOW! House of Innovation

Nesta semana, a Gucci anunciou uma nova parceria com a Yuga Labs, uma das empresas mais conhecidas quando o assunto é NFT.

Talvez você se lembre de algumas das primeiras artes em NFT compradas por famosos como Neymar e Jimmy Fallon. Pois é, a coleção Bored Ape Yacht Club é um dos sucessos de autoria da Yuga Labs.

Segundo o Business of Fashion, a Gucci vai ter um papel ativo no metaverso Otherside, um mundo virtual/game da Yuga Labs inspirado no Bored Ape. 

Além disso, a Gucci também vai participar do desenvolvimento do 10KTF, uma coleção de tokens não fungíveis com NFTs únicos e acessórios correspondentes

Mesmo sem dizer mais detalhes, a Gucci garantiu que pretende “apagar as barreiras entre o físico e o digital”. Portanto, podemos esperar uma coleção phygital poderosa vindo aí.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez da maison criando com as novas tecnologias. Desde 2021, a marca vem entrando com tudo na web3.

  • Fevereiro de 2021: coleção de NFTs SuperGucci, feita em parceria com a Superplastic;
  • Maio de 2021: lançamento do Roblox Gucci Garden, com a visita de mais de 20 milhões de usuários em 2 semanas;
  • Março de 2022: coleção de roupas exclusivas para avatares no metaverso, a #10KFTGucciGrail, criada com o artista digital Wagmi-san;
  • Agosto 2022: a primeira marca de luxo a aceitar pagamentos em cripto, usando o token ApeCoin;
  • Outubro de 2022: experiência exclusiva sobre a história da marca dentro do The Sandbox, chamada de Gucci Vault Land.

Segundo a própria Gucci, o objetivo da nova coleção é “explorar a interseção entre moda e entretenimento” e aumentar o engajamento com os membros de cada comunidade.

Bom, do mesmo jeito que funcionou lá em 2021, a parceria é tão boa para a maison, quanto para a Yuga Labs. Só com o anúncio dos pagamentos com cripto, a ApeCoin valorizou 15% na época!

Agora, a parceria vem em ótima hora para resgatar as NFTs da crise. Mal podemos esperar para ver os resultados dessa ação incrível!


DEU RUIM: Comprado, atualizado e desvalorizado

Enquanto algumas empresas despontam, outras caem. É o equilíbrio do mercado, afinal. Mas e quando o veredito vem do próprio dono?

Segundo Elon Musk, o Twitter deve estar valendo US$20 bilhões hoje — menos da metade do que ele pagou (US$44 bilhões) quando adquiriu a empresa em outubro de 2022. 

Se você é um early bizier, deve lembrar que falamos bastante sobre o início conturbado dessa fusão entre uma das redes sociais mais consolidadas da atualidade e as visões controversas do dono da Tesla.

Mas, de acordo com Musk, isso não tem nada a ver com a desvalorização e sim com as dificuldades financeiras do período.

“Segundo Musk, esse número se explica por uma perda de faturamento de US$1,5 bilhão (quase R$8 bilhões) e vencimentos de dívida por outro valor equivalente.”
— G1 

O bilionário afirmou também que o Twitter estava destinado a perder US$3 bilhões por ano, mas que os anunciantes já estão retomando seus investimentos na plataforma e o equilíbrio financeiro deve ser atingido até o segundo semestre deste ano.

Tudo isso foi divulgado em uma carta interna aos funcionários sobre a participação nos lucros dentro do grupo e, de alguma forma, isso chegou até veículos da imprensa norte-americana no último fim de semana.

Desde as atualizações feitas por Elon, tanto na empresa quanto na plataforma, o Twitter não tem mais atendimento à empresa e responde a esse tipo de e-mail com um emoji automatizado. No caso da carta, foi esse aqui: 💩

Coincidentemente ou não, no mesmo período, partes do código-fonte da rede, que servem de base para o funcionamento do Twitter, foram divulgadas no GitHub.

Até o momento, não se sabe nem a autoria, nem por quanto tempo o código ficou no ar até ser retirado no dia 24 (sexta-feira) depois de um pedido formal do Twitter.

Detalhe que Elon Musk já tinha decidido abrir o código-fonte do Twitter (partes estratégicas, é claro) e já tinha até data para isso.

Mas, quase como um “spoiler mais revelador que o próprio conteúdo”, a divulgação secreta veio à público cerca de 1 semana antes da divulgação. Parece roteiro de filme, eu sei.

Atualmente, o Twitter abriu investigação para descobrir quem é FreeSpeechEnthusiast (“entusiasta da liberdade de expressão”, em tradução), a única identificação do autor por enquanto.

Os suspeitos? Os profissionais desligados nas diversas rodadas de demissões desde a aquisição de Musk e até os que ainda estão na empresa, porque, apesar das notícias, ninguém sabe exatamente o que está acontecendo por lá.

Até agora, o Twitter não divulgou nenhum posicionamento — ou emoji — sobre o assunto.

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