última news: O Google trouxe mais uma IA para a conta

bizi | 14.07.23

Se existem mais inteligências artificiais significa que estamos ficando mais inteligentes? A IA tem mais uma ferramenta para chamar de sua e trouxemos tudo que sabemos até então aqui no Bizi de hoje.

VIEW E REVIEW: Google Bard foi lançado no BR

O Brasil amanheceu hoje com mais uma ferramenta de inteligência artificial. O Google Bard finalmente chegou por aqui e está falando português!

O Google Bard já era uma realidade desde fevereiro deste ano, quando foi lançado para EUA e Reino Unido — comentamos sobre ele aqui no Bizi.

Mas, nesta semana, especificamente ontem (13), o Google trouxe sua nova ferramenta para o Brasil.

Com isso, o Google Bard está oficialmente disponível em mais de 40 idiomas, para 180 países.

Please, come to Brazil

Segundo a empresa, foram necessários três meses de desenvolvimento da ferramenta para poder trazê-la ao Brasil.

O trabalho envolveu o treinamento dos prompts por times internos do Google, parceiros externos (não especificados pela empresa), assim como revisores brasileiros e, claro, órgãos legisladores.

No entanto, a otimização não acaba com o lançamento. O Google ressaltou que a ferramenta ainda está em fase experimental.

Os usuários podem dar feedbacks a partir das interações, checar a veracidade das informações na Busca Google e até editar as respostas de maneira fácil. O Google conta com esse aprendizado mútuo, inclusive.

Entre as sugestões da companhia para o uso da novidade estão:

  • Auxiliar em programação com códigos em até 20 linguagens;
  • Melhorar a produtividade com listas e planos;
  • Resumir tópicos complexos e gerar textos criativos;
  • Descobrir novos lugares e criar roteiros de viagens, com informações e recomendações.

Soa familiar? De fato, o Bard não é muito diferente do que já temos visto com o ChatGPT, da OpenAI.

O Google não disfarça que pretende concorrer nesse mercado de IAs junto com o atual líder. 

Porém, quando o Canaltech perguntou ao próprio Bard sobre qual era melhor, a resposta foi bem clara:

Segundo o Bard, “o ChatGPT é melhor em gerar formatos de texto criativos, como poemas, código, scripts, peças musicais, e-mail, cartas, etc.”, enquanto ele é “melhor em responder às suas perguntas de forma abrangente e informativa, mesmo que sejam abertas, desafiadoras ou estranhas”.
— Canaltech

Os vieses continuam

Para deixar tanto os early adopters quanto os desconfiados mais inspirados a testar a novidade, o anúncio da empresa veio acompanhado de cautela.

Bruno Pôssas, vice-presidente global de engenharia do Google para a Busca, disse que o Bard foi treinado por humanos para evitar respostas ofensivas e, especialmente, alucinações.

A empresa garantiu que o sistema foi ensinado para dar respostas moderadas, sem informações pessoais de usuários ou imagens explícitas. Mas, o porém sempre vem.

Pôssas explicou que “algumas respostas podem não ser boas”, citando uma deficiência das LLMs em geral. Ou seja, os usuários ainda podem se deparar com informações imprecisas nas interações, tendo em vista que “esses modelos podem refletir vieses do mundo”.
— Tecmundo

Junto com a chegada no Brasil, o Google aproveitou para anunciar também 6 novos recursos da ferramenta — 4 deles em português.

Entre as novidades estão a possibilidade de formatar o estilo das respostas em simples, curta, longa, profissional ou casual e ouvir as respostas em áudio, uma paixão nacional.

E a proposta é não parar nesses 6. 

De acordo com o Meio&Mensagem, o CEO do Google, Sundar Pichai, já declarou que o plano é migrar o Bard do modelo de linguagem LaMDA (com 137 bilhões de parâmetros, com o qual foi treinado) para o PaLM 2, que conta com cerca de 540 bilhões de parâmetros. 

Com certeza, esse lançamento ainda vai muito longe.

Num era contra o avanço da IA?

Enquanto o Brasil presenciou o lançamento do Google Bard por aqui, o mundo também acompanhou outro anúncio emblemático:

Elon Musk, sim, o próprio que assinou a carta pedindo uma pausa no avanço da IA, está lançando sua mais nova empresa de inteligência artificial, a xAI.

Apesar das especulações existirem desde abril deste ano, quando o próprio Elon comentou sobre a possibilidade de lançar uma ferramenta de IA com foco na verdade — que se chamava nada mais, nada menos que TruthGPT —, ainda não existem muitos detalhes sobre a xAI.

Em seu perfil no Twitter, o bilionário excêntrico mais recorrente no Bizi afirmou que a novidade tem “a missão de entender a verdadeira natureza do universo”. Bem básico.

Musk também afirmou que daria mais detalhes sobre a novidade hoje (14). Por aqui, seguimos de olho no @elonmusk.


DATA NOSSA DE CADA DIA: Amazon Prime Day em números

Se você achou que a temporada dos grandes descontos só começava lá em novembro com a Black Friday, o Amazon Prime Day (que, na verdade, é two days) provou o contrário.

Realizado anualmente, o evento aconteceu entre os dias 11 e 12 de julho, no começo da semana, e os dados já mostram que foi uma ótima estratégia.

O Prime Day vem ganhando cada vez mais importância no calendário da Amazon, afinal, são cada vez mais consumidores aderindo — e comprando 🤑 — na data.

Em 2022, o Amazon Prime Day gerou um aumento de 2,1 vezes mais vendas que no ano anterior, 2021. O resultado foi mais de 300 milhões de itens vendidos!

De acordo com a head de marca e comunicação da Amazon Brasil, Lilian Dakessian, “o Brasil é um dos países com crescimento mais rápido de membros Prime no mundo, além de estar entre os maiores em número de clientes”.

Mas, se você está achando esse número surpreendente, espera só até ver os números deste ano:

De acordo com o Search Engine Land, esse é um sinal fortíssimo para as marcas começaram a investir em ads por lá. E, para quem já faz isso, a dica é aumentar o investimento.

“O evento permite às marcas não somente estreitar os laços com seus atuais consumidores, mas também atrair e alcançar novos clientes, que podem aumentar o awareness e ROI da marca.”
— SEL

A Amazon sabe bem o que está fazendo. No ano passado, a empresa foi uma das que mais investiu em publicidade (outra info importante que soltamos no VERY BIZI).

Foram US$20,6 bilhões investidos, que geraram um aumento de 9% nas vendas.

Para Lilian, a resposta está na personalização, mas não de forma rasa.

“Temos como um dos nossos princípios de liderança a obsessão pelo cliente, então trabalhamos para ir além de sermos conhecidos como uma empresa global, estreitando o nosso relacionamento e a conexão da marca com os brasileiros nas suas necessidades e nas suas paixões.”
— Meio & Mensagem

Um combo perfeito

Brasileiros amam um streaming — é só olhar nossas Smart TVs para confirmar. Mas a Amazon não fica só nisso, as vantagens da assinatura envolvem:

  • Entrega Prime e ofertas exclusivas
  • Prime Reading, com mais de mil e-books e revistas disponíveis; 
  • Amazon Music Prime, com músicas e sem propagandas;
  • Prime Gaming, com itens exclusivos, jogos grátis e assinatura na Twitch.tv;
  • E, claro, o Prime Video, agora sim, o streaming, com títulos como The Boys, Daisy Jones & The Six e muito mais.

E olha que isso nem é #publi.

Sendo assim, só nos resta concordar que a empresa é obcecada pelo cliente. E ela está certíssima!


WOW: Como promover a Copa do Mundo Feminina com um bom plot twist

O clima de Copa do Mundo realmente começou — e estamos muito animados com isso!

Não só por ser um grande evento esportivo ou pelas ações de marketing envolvidas (gostamos especialmente dessa parte, sabe?), mas por ver cada vez mais incentivo ao esporte feminino.

Se você acabou de chegar no Bizi, recentemente trouxemos essa pauta na nossa news e falamos sobre todas algumas marcas e ativações que estão se engajando no evento.

Para seguir no tema da IA e se deleitar com uma campanha que tem conceito, criatividade e execução impecáveis, queremos te mostrar o comercial da empresa francesa de telefonia, Orange, que deu o que falar essa semana.

Não queremos dar muitos spoilers dessa peça incrível ou estragar o plot twist, então acesse o link e depois falamos mais.

Esse é um tempo para você conferir o vídeo. Pode ir, estaremos aqui te esperando, assim que você voltar. 🙂

Sim, a empresa pegou cada um dos lances incríveis que você viu e substituiu as jogadoras da seleção francesa feminina pelos jogadores da seleção masculina com uma ajuda da inteligência artificial.

Uma aula de como acabar com desculpinhas como “a qualidade não é a mesma” ou “não tem o mesmo nível de patrocínio”.

Por fim, a Orange encerra o comercial afirmando que, se apoiam os homens, agora também é hora de apoiar as mulheres na Copa do Mundo de Futebol Feminino.

O que achou dessa ação? Nem precisamos comentar que ficamos arrepiados por aqui.


Se a inteligência artificial vai ser 100% boa algum dia, não sabemos ainda. Mas que ela sabe fazer um bom movimento no mercado, isso não dá para negar. De olho nos lances para a próxima news. Te encontramos lá!

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