última news: Existe cura para o mercado?

bizi | 03.03.23

DATA NOSSA DE CADA DIA: 70% dos consumidores não voltarão a comprar na mesma loja depois de frustrações com a experiência

Hmm, parece que deu ruim aí. O nosso dado especial de hoje poderia até estar em outra editoria, mas a realidade é que esse quadro é reversível.

No ano passado, o Relatório Varejo 2022, feito pela plataforma Ayden com mais de 10 mil negócios e 40 mil consumidores ao redor do mundo, mostrou que a transformação digital tem seguido seu curso e desempenhado um papel fundamental na evolução das empresas.

61% dos consumidores acreditam que as empresas acertaram na hora de usar a tecnologia para oferecer seus produtos durante a pandemia.

Seguindo a trilha do sucesso, 94% das empresas pretendem investir ainda mais nessa área. Mas ainda têm algumas coisas que precisam ser alinhadas para chegarmos lá.

Falamos muito em UX quando se trata da experiência de compra no ambiente virtual, mas, às vezes, esquecemos que ela não fica só por ali. Criar uma experiência de compra ideal, afinal, não deveria focar no ambiente, mas sim, no consumidor.

70% dos consumidores não voltarão a comprar em lojas físicas ou virtuais depois de passar por frustrações na experiência.

Uma pesquisa da SoluCX ajuda a entender alguns possíveis motivos para esse resultado:

Quando fazem compras online, 39% dos consumidores se frustram com atrasos e 42% se sentem insatisfeitos com o prazo de entrega. Mas em relação às compras na loja física, 69% disseram que o problema está nas filas.

Definitivamente, o consumidor não gosta de esperar, provando que o processo de compra vai muito além da escolha do produto ou serviço. Mas qual seria a solução então? 

Já que os problemas persistem até hoje, voltando à pesquisa da Ayden, o comércio unificado já mostrava ser a chave para o futuro que todos esperamos.

Unir os ambientes, estender o território da jornada de compra, usar o melhor de cada espaço e oferecer mais formas de consumo é o futuro, afinal. 

Uma herança do período de pandemia que não faz mal nenhum e, muito pelo contrário, pode transformar o seu negócio. Raridade, hein?


FRAMEWORK: Diversidade, equidade, inclusão & realidade

Uma pesquisa divulgada no último mês pela WebMD mostrou que os programas de diversidade, equidade e inclusão das empresas, conhecidos como DEI&P, ainda estão um tanto longe do ideal.

A pesquisa online e anônima foi realizada com 2 mil funcionários de empresas com, pelo menos, 2.500 funcionários e mostrou que o problema pode ser uma diferença na percepção de líderes e gestores em contraste com os colaboradores.

89% dos entrevistados disseram que a empresa em que trabalham têm programas para apoiar a diversidade, mas 62% não acredita que a empresa está fazendo o que é preciso para promover essa qualidade.

Cerca de metade de todos os entrevistados relatou que já vivenciou pessoalmente inconsistências entre a expectativa e a realidade da cultura de diversidade da empresa.

Outro ponto da pesquisa mostra a importância de ter isso muito bem sintonizado no ambiente de trabalho: a valorização dos colaboradores e o sentimento de pertencimento.

  • Um terço dos funcionários nem sempre se sente valorizado no ambiente de trabalho
  • Mais de 1 em cada 5 se sentiram desconectados ou excluídos injustamente
  • 46% dos entrevistados disseram que os programas de diversidade falharam com eles.
  • 64% dos funcionários disseram que se beneficiariam dos programas de diversidade.
  • 72% deles querem trabalhar em empresas que valorizam a DEI&P.

Como já era previsto, LGBTQ+ e negros são os mais afetados por essa divergência entre discurso e prática:

Nas entrevistas, LGBTQ+ são os mais propensos a falar sobre essa falta de pertencimento, enquanto os colaboradores negros são mais preocupados com a diversidade.

8 em cada 10 profissionais LGBTQ+ e negros disseram que se beneficiariam pessoalmente em empresas que levam os programas de DEI&P a sério.

Para Christine Muldoon, vice-presidente sênior de estratégia da WebMD, “pertencer pode ser a melhor forma de melhoria“, pois esse sentimento está diretamente ligado ao bem-estar como um todo:

“Se eu sinto que não sou importante ou valorizada, isso afeta minha saúde mental/emocional e social (…) E sabemos que essas dimensões são interdependentes e quando uma é impactada, ao longo do tempo, as outras também são.”
Christine Muldoon, WebMD

Sobre as descobertas, Christine ainda deixa 6 recomendações importantes:

  • Ouvir os funcionários e reavaliar com frequência
  • Acionar a liderança para criar mais responsabilidade em relação à gestão
  • Criar programas que envolvam todos os funcionários
  • Identificar figuras importantes na empresa que possam ajudar a promover as iniciativas
  • Estabelecer métricas para medir o desempenho dos programas ao longo do tempo
  • Lembrar que o DEI&P é um ótimo negócio para atrair e reter talentos

A entrevista completa com Muldoon e diversos outros insights sobre como melhorar este processo está na Forbes.


PUT@ CASE, MEO: Uma parceria em prol da cidade

Depois de fazer parte do Carnaval, no trio elétrico de, ninguém mais, ninguém menos que Ivete Sangalo, a Gerdau tem novos objetivos: interromper o ciclo de pobreza nas cidades.

Em um acordo inédito com o promissor festival The Town, a Prefeitura de São Paulo e a ONG Gerando Falcões, a Gerdau vai investir em um projeto de desenvolvimento social na Favela do Haiti, em São Paulo.

Essa não é a primeira vez que a empresa atua em soluções para a vulnerabilidade social, mas pode ser a de maior impacto e alcance desde então, graças aos parceiros de peso.

O projeto Favela 3D (Digital, Digna e Desenvolvida) é uma ideia da Gerando Falcões, que tem como objetivo proporcionar moradia, saúde, educação, esporte, lazer, cidadania, cultura de paz, geração de renda e tudo mais que uma família merece — todas as famílias.

Uma das premissas do projeto é envolver os moradores em todo o processo de transformação dos espaços. Na Favela do Haiti, são 3 focos principais: geração de renda, desenvolvimento social e urbanismo e moradia

É aí que a Gerdau entra, na revitalização de habitações nas comunidades, já que é a maior produtora de aço do Brasil.

Nesta edição, o Favela 3D vai beneficiar 290 famílias (equivalente a mil pessoas) até outubro deste ano, que continuarão recebendo ações de fortalecimento comunitário, capacitações e acompanhamento até dezembro de 2024.

Segundo Edu Lyra, CEO e fundador da Gerando Falcões, este é “um projeto de interesse público, porque trata-se de uma solução baseada em dados e inovação para a superação da pobreza crônica no Brasil.”

Se depender da Gerdau, o problema já está em reforma.


VIEW E REVIEW: Você atingiu o limite de trends por hoje

Se alguém já te disse “sai desse computador/celular e vai viver um pouco”, você não é uma exceção. E agora, o TikTok está prestes a fazer parte desse discurso também.

Em uma iniciativa recente, o TikTok vai colocar um limite automático de 60 minutos de uso diário do app para usuários com menos de 18 anos.

De acordo com o relatório da SensorTower, o TikTok é a rede social onde as pessoas passam mais tempo por dia. A média global é de 95 minutos por pessoa, o que pode ser bom e ruim ao mesmo tempo.

Graças ao feed super personalizado (que já até comentamos por aqui antes), o TikTok pode ser um pouco viciante — quem nunca se perdeu no #ForYou, não é mesmo? — e isso pode ter consequências diretas no comportamento, principalmente dos mais jovens.

Como parte das medidas para contornar este problema, o TikTok já tinha investido em algumas mudanças no app, como mutar as notificações e limitar o tempo de uso dos adolescentes, por meio da ferramenta Family Pairing.

Se você já está pensando nas crises de adolescência perto de você, não precisa se preocupar. A restrição não é tão severa assim e pode ser removida através de uma senha.

A vantagem da atualização é que pais e adultos responsáveis poderão conferir mais dados sobre o uso do app, como o tempo que passam online (dividido entre diurno e noturno) e até quantas vezes ele foi aberto.

Vale lembrar que a medida vem em tempo certo para contornar alguns poréns que a rede social da ByteDance tem enfrentado.

Depois das polêmicas e recentes restrições sobre o uso do app, principalmente nos Estados Unidos, o TikTok quer provar que é ainda seguro para o uso. Resta saber, se os governos vão comprar essa ideia.

Não perca nenhuma novidade!

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