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bizi | 26.04.24

No Bizi de hoje tem publicidade para todos os gostos: compre anúncios, compre bitcoin, compre um pensamento mais positivo sobre suas habilidades e até compre ações de uma certa empresa que desvalorizou momentaneamente. Será que faz sentido? Vem conferir a curadoria desta sexta-feira e entenda.


DEU RUIM: Espera aí! 

Caso você não tenha conferido essa edição do Bizi, lá em agosto de 2023 a previsão era de que os cookies do Google já estariam sendo varridos para fora. Na época, a previsão oficial era outubro de 2024, mas parece que não será mais.

De acordo com o Ad Age, o Google comunicou nesta semana que encontrou “obstáculos ao testar publicidade programática sem cookies”. Que fase!

Não é exatamente uma novidade, já que a decisão já foi adiada várias outras vezes. Mas, dessa vez, a big tech disse que o tempo valioso que tinha para agilizar esse cronograma foi tomado pelas pendências com a União Europeia (que também falamos aqui no Bizi). 

Recapitulando o começo do fim, em janeiro deste ano, o Google de fato desativou 1% dos cookies no Chrome, seu navegador padrão. O plano era continuar gradativamente até passar 100% dos dados para o Privacy Sandbox, a solução da empresa para a era sem cookies. Mas essa também não é uma saída que agrada a todos.

“O Privacy Sandbox imaginava um mercado de tecnologia publicitária completamente reestruturado, onde todos os leilões aconteciam dentro do Chrome, e alguns temiam que a mudança desse ao Google poder demais no espaço.”
— Ad Age

Por isso, a situação toda tem sido monitorada bem de pertinho pela Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA), que vai receber dados dos participantes do mercado até junho. Realmente, adeus fim dos cookies em outubro.

A maior ironia nessa história é que, enquanto o Google quer encerrar os cookies e outras táticas de rastreamento invasivas em prol dos consumidores, existe todo um ecossistema de anunciantes, fornecedores de tecnologia publicitária e outras empresas que ainda dependem exatamente desse sistema

Vale lembrar que o Google Chrome representa mais de 60% do mercado global de navegadores. Não é pouca coisa, não é mesmo?

Inclusive, de acordo com o Ad Age, um dos problemas reportados ao Google sobre sua nova solução é que a fase de testes do Privacy Sandbox foi muito curta. Os anunciantes não puderam nem entender exatamente como a plataforma funciona.

O recado final da big tech não esclarece exatamente como vão resolver essa questão.

“Permanecemos comprometidos em nos envolver de perto com a CMA (…) esperamos concluir esse processo este ano. Assumindo que possamos chegar a um acordo, planejamos prosseguir com a eliminação de cookies de terceiros a partir do início do próximo ano”.
— Google, Ad Age

Ou seja, ainda teremos boas fornadas de cookies em 2024.

Não tão longe do (ainda) gigante das buscas, a Meta também não teve uma semana muito legal.

Depois de ter alcançado o posto de empresa que mais cresceu em 2023, as ações da empresa de Mark Zuckerberg despencaram depois do CEO anunciar que vai demorar para haver retorno de seus investimentos em IA.

Há apenas 2 edições falamos sobre esse lançamento tão aguardado pela empresa, o Meta AI (que, aliás, já enfrentou sua primeira polêmica ao descobrirem que não é possível desativar o recurso). Mas o hype não durou muito, pelo menos não no mercado de ações. 

Ontem (25), as ações da Meta caíram 15% e ainda puxaram recuos de 2% a 5% em empresas que também têm iniciativas de IA, como a Microsoft e a própria Alphabet.

O combo atual é o pior possível para uma empresa:

“A Meta previu receita para abril-junho abaixo das estimativas do mercado e aumentou o limite inferior da estimativa de despesas totais para 2024 em US$ 2 bilhões. A empresa também elevou o limite superior da estimativa de investimentos à medida que injeta recursos em data centers para tentar alcançar OpenAI e Microsoft.”
— Forbes

De acordo com dados da Lseg, 17 analistas reduziram preços-alvo para as ações da Meta, mas oito aumentaram, o que mostra, de certa forma, que no caso da Meta, a fase não é tão ruim assim.

Ainda segundo a Forbes, o preço-alvo médio agora está em 525 dólares, cerca de 6% acima do fechamento anterior.

Vamos esperar pelos próximos capítulos.

+ Também não está saindo como o planejado:

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), do IBGE, apontam que a fome ainda é um problema no Brasil, principalmente na região Norte.

O relatório, divulgado nesta quinta-feira (25), analisou os lares do país de acordo com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) e mostrou que 4,1% deles estão em insegurança alimentar moderada ou grave.


NÃO É CINEMA, MAS É HYPE: Criptomoedas de IA

Se criptomoedas já eram um assunto complexo, ele acabou de ficar um pouquinho mais.

Depois do halving do bitcoin, movimento do mercado de cripto que cortou pela metade as recompensas de mineradores e, consequentemente, a emissão de novas moedas, as criptomoedas ligadas a projetos de inteligência artificial ganharam um aumento de 22%.

De acordo com a Santiment, as criptomoedas de IA já vinham ganhando valorização desde o ano passado, principalmente em função do hype do ChatGPT. Mas, nesta semana, elas entregaram ganhos de até 78%!

“Entre as 100 principais criptomoedas de IA, apenas 14 registraram performance negativa nos últimos sete dias.”
— Santiment

Fun fact no meio disso tudo: nesta semana, um papel escrito “compre bitcoin”, que apareceu na transmissão de uma sessão do Congresso Norte-Americano em 2017, foi leiloado por R$ 5,1 milhões

De fato, esse parece ser um período positivo para o setor. Segundo a Blockworks Research, o potencial de crescimento da inteligência artificial está diretamente ligado à escassez e centralização de recursos computacionais, que favorece quem já está surfando nessa onda.

E ainda de acordo com a empresa, essa demanda só tende a aumentar.


DATA NOSSA DE CADA DIA: O investimento em publicidade digital chegou a R$ 35 bi em 2023

Vamos falar de ads? Ou continuar, na verdade, visto que essa news está bem convincente hoje.

O relatório Digital AdSpend 2023, produzido pelo IAB Brasil em parceria com o Kantar Ibope Media, mostra os resultados dos investimentos em publicidade em 2023. E, como já poderíamos esperar, com um destaque especial para a publicidade digital.

De acordo com o estudo, o investimento em publicidade digital cresceu 8% em relação à última análise, alcançando incríveis R$ 35 bilhões em 2023.

O Digital AdSpend 2023 relembra que esse crescimento vem acontecendo desde o período da pandemia de covid-19, quando o online passou a ser muito presente nas nossas vidas. Só para ter uma comparação, em 2020, o valor investido nesse setor foi de R$ 23,7 bilhões.

Mas segundo Cristiane Camargo, CEO do IAB Brasil, os números desse relatório mostram que esse já é um mercado consolidado.

“As curvas de adoção já não demonstram picos de euforia, mas um crescimento estruturado e consciente e que entrega resultados. O crescimento dos últimos anos mostra que os meios digitais estão entregando o que as marcas precisam.”
— Cristiane Camargo, CEO do IAB Brasil, Exame

Agora, já sabe, é hora de conferir mais insights do Digital AdSpend 2023:

Por fim, o Digital AdSpend 2023 deixou 3 grandes aprendizados sobre os dados apresentados.

1. A jornada do consumidor

Não dá para negar que a conectividade e a tecnologia agora fazem parte da jornada de consumo, mas não é tão simples.

De acordo com o estudo, ela é uma jornada cross-device, cross-plataforma e cross-media; é preciso entender todos esses pontos para ter sucesso nas estratégias.

2. Os movimentos do mercado

Segundo o Digital AdSpend 2023, não é só o seu setor que importa para você.

Todos os movimentos do mercado, inclusive as diferenças de cada segmento, são essenciais para identificar tendências, ameaças e oportunidades.

3. O offline não acabou

Um dos pontos mais interessantes do relatório é que ele deixa claro que, sim, o digital está em alta, mas isso não significa que outros meios não servem mais.

Pelo contrário, agora as marcas precisam estar muito mais atentas à jornada completa do consumidor para oferecer experiências integradas e fluídas entre os pontos de contato.

E aí, o que achou desses dados?

+ Ads:

Confira o ranking das agências que mais investiram em publicidade no Brasil em 2023, segundo o Cenp-Meios.

A Chief Marketing and Digital Officer global da Nestlé, Aude Gandon, explicou qual é a estratégia por trás da decisão de colocar 68% dos investimentos da companhia no digital.


HOW TO: Mudar seu desempenho com uma mentalidade construtiva

Você é do time que acredita que uma pessoa nasce com talentos ou do time que acredita que é possível desenvolvê-los? Pois a neurociência diz que a resposta certa depende de que tipo de mentalidade você está cultivando.

No melhor estilo “mude seu mindset para mudar sua mente”, o empreendedor e dono do time de basquete Dallas Mavericks, Mark Cuban, tem um ensinamento:

“Aprendi que aprender é realmente uma habilidade e que, continuando a aprender até hoje, posso competir e ficar à frente da maioria das pessoas, porque a realidade é que a maioria não dedica tempo para aprender e isso sempre me deu uma vantagem competitiva.”
— Mark Cuban, Inc.

E isso está longe de ser “papo de coach”. Uma pesquisa conduzida pela psicóloga Carol Dweck, de Stanford, mostrou que a maioria das pessoas segue por um dos dois times que falamos aqui em cima, conscientemente ou não. Mas ela nomeia da seguinte forma:

A mentalidade fixa é a crença de que inteligência, habilidades e talentos nascem com o indivíduo e são relativamente fixos. Uma pessoa com mentalidade fixa pensa mais

“Alguém com mentalidade fixa pode pensar: ‘Não sou bom em vendas, então provavelmente não deveria tentar abrir um negócio’.”
— Inc. 

E a mentalidade construtiva é a crença de que inteligência, habilidades e talentos podem ser aprendidos e aperfeiçoados, se o indivíduo se esforçar. 

“Alguém com mentalidade construtiva pode pensar: ‘Não tenho nenhuma experiência em vendas, mas com um pouco de tempo e esforço posso certamente desenvolver as habilidades de que preciso’.”
— Inc.

E a neurociência comprova que é mais ou menos assim mesmo que a coisa se desenvolve:

Mais atenção

Um estudo publicado na Psychological Science descobriu que pessoas com mentalidade construtiva possuem resposta de onda Pe (positividade de erro) mais alta.

Isso faz com que prestem mais atenção aos erros e sejam mais receptivos a feedbacks corretivos, internos ou externos.

Menos medo dos erros

De acordo com estudo publicado na Developmental Cognitive Neuroscience, essa diferença maior de Pe ajuda as pessoas a ter um desempenho melhor após cometerem erros.

Acontece que elas não têm tanto medo de errar porque consideram que cometer erros faz parte do processo de desenvolvimento. Tão simples, não é?

Mais superação

Segundo estudo publicado na Social Cognitive Affective Neuroscience, uma mentalidade construtiva está relacionada à conectividade ventral e dorsal do estriado com o córtex cingulado anterior dorsal (região do cérebro responsável pela aprendizagem e autocontrole).

Traduzindo, isso melhora o monitoramento de erros, a adaptação comportamental e faz você aprender melhor com seus erros.

De acordo com a Inc., com o tempo, a mentalidade construtiva passa a não ser uma decisão que você precisa lembrar de tomar, mas algo natural. 

“A nível neurológico, será a forma como você opera.”
— Inc.

Ou seja, pode parar de dar desculpas para não ter coordenação motora e vai fazer aquela aula de dança. Ou pare de dizer que você não é uma pessoa organizada e comece a estruturar os processos do seu dia a dia. (Sim, exemplos diretamente adaptados da redação, mas também pode valer para você!)

Parece muito bom, não é? A boa notícia é que é tudo verdade. Então, que tal começar a praticar agora?


📣 E aí, fizemos publicidade suficiente da nossa curadoria? Esperamos te ver de novo no próximo Bizi, com mais insights e muito provavelmente mais ads. Até mais!

Não perca nenhuma novidade!

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