bizi | 28.02.25
Prestes a entrarmos em um final de semana que vai unir Carnaval e Oscar, 2025 mais uma vez mostra que não veio para brincadeiras. Além desses dois eventos impactantes, também trouxemos para o Bizi insights sobre a ferramenta de IA e a habilidade que todos deveriam usar e ter, respectivamente, além de dados sobre a Black Friday 2024 e tendências de comunicação para as gerações mais novas. Vem conferir!
Esqueça o ChatGPT, Gemini, a polêmica DeepSeek e até a recém-chegada Claude 3.7 Sonnet, da Anthropic. Segundo o CEO da Nvidia, você deveria investir em um tutor de IA.
Recentemente, ao participar do programa Huge Conversations (YouTube), da jornalista Cleo Abram, Jensen Huang, o nome à frente da Nvidia, falou sobre esse tipo muito específico de inteligência artificial que, segundo ele, todo mundo deveria usar.
O escolhido é o Perplexity, um mecanismo de busca baseado em IA que auxilia no aprendizado de diversos temas: de biologia digital à escrita. É como um tutor de verdade, com o objetivo de te ensinar a aprender alguma coisa.
Para o CEO, a evolução da IA está longe de ser uma ameaça. Huang acredita — e tem provado isso com cada lançamento da Nvidia — que esse desenvolvimento vai potencializar a nossa evolução como humanos, nos tornando super-humanos.
Mas, outro ponto tão importante quanto esse entendimento é a indicação de uso do CEO: a IA deve ser utilizada como suporte, não como substituta do nosso trabalho.
Huang entende que, apesar de bem avançada, a inteligência artificial ainda comete erros e o dever de estar atento a eles é de quem usa.
Por isso, para complementar, também trouxemos as dicas do professor da Wharton School, Christian Terwiesch, divulgadas pela Fast Company, para aproveitar a tecnologia, evitando seus riscos:
Está liberado usar a IA para gerar ideias, mas quem dita o que é realmente válido é você.
No caso de um brainstorming com o ChatGPT, por exemplo, você pode pedir ideias, mas depois é preciso revisar e refinar as opções.
Além disso, o professor também explica que a IA pode resumir e explicar conceitos de forma mais democrática, contribuindo com o aprendizado de temas complexos, como Jensen Huang ressalta.
Para Terwiesch, o melhor jeito de usar a IA é atribuir a ela funções mais mecânicas ou manuais para que sobre tempo para as tarefas amplas e criativas.
“Em suma, use o ChatGPT para tarefas como resumir informações e gerar ideias iniciais, e não como um substituto para seu próprio pensamento crítico ou sua expertise.”
— Christian Terwiesch, para a Fast Company
De acordo com a Fast Company, é crucial que todos os usuários de IA tenham uma postura cética com relação a tudo o que ela apresenta como fato.
Verificar as informações em fontes seguras e confiáveis é essencial em qualquer contexto, mas especialmente quando se trata das respostas da IA. A dica final do professor é “nunca aceite as informações como uma verdade absoluta”, confira sempre.
Por fim, especialmente para os líderes, o professor ressalta que é preciso deixar bem claro para o restante da equipe como a tecnologia será usada — e também o que não fazer.
Sabemos que a IA não é só maravilhas, também existem riscos e medos com relação à tecnologia. Isso vai desde a segurança de dados, preocupações éticas e alucinações da tecnologia até a terceirização do trabalho para essas ferramentas.
Mas a transparência da liderança na abordagem da tecnologia é o que vai fazer os colaboradores a encararem como uma aliada e não uma ameaça.
“Ao definir expectativas claras, os líderes criam uma cultura onde a IA melhora o trabalho e impulsiona as pessoas em suas carreiras, em vez de interrompê-las.”
— Christian Terwiesch, para a Fast Company
E aí, você já está utilizando a IA para melhorar seus processos e aprendizado?
Antes de encerrar essa editoria, vale dizer que a entrevista com Cleo Abram é uma ótima indicação se você estiver procurando pistas sobre o futuro da tecnologia e da Nvidia. Para assistir, é só acessar aqui.
Qual é a principal habilidade de um profissional de marketing, na sua opinião? Criatividade? Pensamento analítico ou estratégico? Para a Exame, é a capacidade de adaptação.
A conclusão foi baseada em um relatório da Deloitte, que apontou que o foco dos CMO’s deve estar na hiperpersonalização das estratégias.
Segundo a consultoria, 75% dos consumidores são mais propensos a comprar de marcas que proporcionam conexões significativas e conteúdos personalizados. Afinal, quem não gosta de ter uma experiência personalizada com alguma marca que admira, não é mesmo?
Isso inclui desde as famosas recomendações de produtos (alô, Netflix), até a curadoria de conteúdos — modéstia à parte, o Bizi brilha nesse quesito!
De acordo com a revista, as marcas que conseguirem hiperpersonalizar seus produtos e serviços colherão benefícios preciosos:
E a Deloitte já deixou a cantada: só é possível alcançar esse nível de personalização por meio dos dados. Já falamos bastante sobre isso por aqui e até cobrimos um evento inteiramente dedicado aos dados.
Por fim, confira 3 tendências emergentes que estão ajudando nessa construção. O melhor de tudo é que já falamos sobre todas aqui no Bizi, então confira os links para se aprofundar em cada uma:
E você, já está desenvolvendo sua capacidade de adaptação e hiperpersonalização por aí?
Carnaval de um lado, Oscar de outro, será que ainda cabe mais um evento impactante nesta semana? Acontece que o UOL Consumer Insights acabou de divulgar o estudo “Pós-Black Friday 2024”, então, sim, vamos falar sobre a Black Friday em fevereiro.
O objetivo desse estudo é justamente a antecipação para a data. Não que você vai começar a pensar na sua estratégia de Black Friday agora, mas entender o que o público espera da data já é um bom começo.
“A Black Friday 2024 confirmou sua força no varejo brasileiro, apresentando crescimento expressivo em faturamento e volume de compras. Segundo o relatório, em 2024, o e-commerce brasileiro registrou 18,2 milhões de pedidos entre 28 de novembro e 1º de dezembro, totalizando R$ 9,4 bilhões em faturamento.”
— UOL para Marcas
De acordo com a pesquisa, houve um crescimento de 14% no volume de compras e 10,7% em receitas, comparando com 2023.
Vamos aos insights do Pós-Black Friday 2024 sobre o comportamento dos consumidores:
A pesquisa Pós-Black Friday 2024 ouviu 658 pessoas, acima de 18 anos e de todas as regiões do país, que realizaram compras na Black Friday de 2024.
Analisando todos esses pontos, já dá para levantar muitos insights e contar com a antecipação para que a Black Friday de 2025 seja ainda melhor — para as marcas e consumidores.
O mLabs fez uma análise de engajamento de Fernanda Torres no Instagram e comprovou que o brasileiro sabe torcer como ninguém: a atriz tem mais curtidas do que as outras 4 candidatas ao prêmio de Melhor Atriz juntas!
Uma pesquisa da Think Work apontou que o uso de IA é bem amplo nas empresas — em adesão e objetivo. Mas a maioria delas foca no ensino e treinamento. Por aí também é assim?
Praticamente 10 em cada 10 empresas se encontram atualmente interessadas em conquistar as gerações mais novas.
Por isso, nada melhor que 10 tendências listadas pela Kids Corp, plataforma de marketing especializada em U18 (under-18 ou, em pt-br, abaixo de 18 anos), sobre o comportamento das crianças e adolescentes de hoje.
“A proposta da empresa é oferecer uma visão um pouco mais aprofundada das relações de crianças e adolescentes com consumo de conteúdo, escolha de marcas e interatividade, a fim de orientar como as empresas que se relacionam com esse público podem construir conexões mais genuínas.”
— Meio & Mensagem
Confira o resuminho Bizi sobre essas tendências:
Não são os adultos que já começaram a sentir o impacto negativa da hiperconectividade, a geração Z também. Isso não significa o abandono do digital, mas uma ressignificação do ambiente online.
O público infanto-juvenil está cada vez mais abraçando experiências que priorizem o bem-estar nesse espaço.
Seguindo o ponto anterior, as gerações mais novas priorizam conteúdos mais autênticos e elaborados, que despertem a emoção e não o impulso da superficialidade.
De acordo com o Meio & Mensagem, esses conteúdos precisam ser, ao mesmo tempo, criativos e inovadores.
Você já deve ter ouvido por aí que as gerações mais novas não costumam fazer buscas no Google, como nós.
Ao invés disso, elas combinam plataformas de vídeo, áudio e, inclusive, de inteligência artificial para pesquisas mais visuais — uma grande quebra de paradigma, principalmente para o Millennials, que cresceram amando o buscador.
A música, tão presente na experiência de consumo de todas as gerações, ganhou ainda mais força para os GenZ e Alphas. Vale lembrar que foi na geração deles que vimos a ascensão dos podcasts e outros formatos de conteúdo nativos digitais.
Aqui, a personalização é imperativa, ajudando crianças e adolescentes a se expressarem por meio das experiências sonoras.
Ser nostálgico não é exclusividade da geração Millennial. A volta de tendências e símbolos dos anos 2000 é um grande exemplo de como as gerações mais novas também são apegadas a esse sentimento. É por isso, por exemplo, que vemos o personagem Stitch por todos os cantos, mesmo 23 anos após o lançamento do filme da Disney
“Nesse contexto, ainda cabem a volta de algumas atividades clássicas, como brincadeiras de jogos de tabuleiro ou de bolas de gude.”
— Meio & Mensagem
Falamos um pouco sobre essa tendência nesse Bizi.
Como parte dessa ressignificação do consumo online, as gerações mais novas também estão mais interessadas em experiências reais e offline. Destaque nesse cenário para ativações e atividades que incentivem a conexão, inclusive com os adultos.
Um dos pontos interessantes dessa tendência é a integração entre online e offline: as experiências que vivem na vida real se tornam conteúdos no virtual e vice-versa. Quem está postando o look do dia e os pratos de restaurantes agora? Sim, todos nós.
Não basta conhecer os hábitos e tendências, as marcas precisam, mais do que nunca, segmentar os conteúdos para direcionar ao público certo. Como já vimos aqui em cima, a personalização é essencial para eles!
A pesquisa destaca a combinação entre criatividade e o uso inteligente de dados para conquistar esse público.
STEM é uma sigla em inglês para “ciência, tecnologia, engenharia e matemática”. Por si só já é bom, mas quando se transporta para o universo dos brinquedos, fica melhor.
Isso representa uma ressignificação do momento da brincadeira também: além de divertir, esse momento pode ensinar e ajudar a desenvolver habilidades. É até emocionante ver o renascimento desse lado lúdico, em tempos de tanta tecnologia e atividades mecânicas.
Se você acha que já estávamos muito adiantamos quando falamos aqui no Bizi sobre a geração Alpha (ou Alfas), aperte os cintos: 2025 marcou a chegada da geração Beta, que se estenderá até 2039. Ou seja, já estamos pelo menos 3 passos atrás nessa evolução.
“Ao mesmo tempo em que esses futuros consumidores viverão a infância e adolescência na era da inteligência artificial, terão de enfrentar, ainda em maior grau, problemas climáticos e desastres ambientais.”
— Meio & Mensagem
Para as marcas, o direcionamento para navegar esse contexto um pouco caótico é adotar uma postura que sempre leve em consideração os pilares ambientais e sociais.
A pesquisa aponta que, conforme vão crescendo, as gerações mais novas vão trocando as plataformas em que consomem conteúdos. No começo é o YouTube, mas, por volta dos 13 anos, os smartphone e conteúdos sob demanda ganham mais destaque, por exemplo.
Isso não significa que eles abandonam um canal para priorizar outro, mas consomem diversas plataformas ao mesmo tempo. Essa omnicanalidade precisa ser prioridade na criação dos conteúdos direcionados a esse público.O que achou dessas tendências? Esperamos que elas possam trazer insights valiosos para a sua operação.
🎉 Como você sabe, na próxima terça-feira é Carnaval e esperamos estar curtindo uma ressaca — dos prêmios brasileiros conquistados no Oscar, é claro! Por isso, a programação Bizi volta na próxima sexta-feira, dia 7 de março. Até lá, curta com responsabilidade, descanse e aproveite o feriado como preferir. Nos vemos na semana que vem!
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