bizi | 25.04.25
O Bizi de hoje chegou com notícias quentinhas sobre a atualização dos recursos de IA no Ray-Ban Meta Smart Glasses, um resumo da participação da Layer Up no WCD2025, o custo do desengajamento no trabalho, plástico no sangue e muito mais. Vem conferir os insights da redação!
Depois de quase um mês falando sobre essa cobertura por aqui, finalmente, estamos a menos de uma news de distância do Web Summit Rio 2025!
O maior evento tech do mundo, segundo a Globo, já é na semana que vem — 27 a 30 de abril — e já estamos no aquecimento para fazer uma cobertura especial no nosso perfil do Instagram, @bizi.today.
Vamos compartilhar detalhes do evento e insights ao vivo, diretamente do Riocentro. Por isso, fique de olho no nosso perfil e aproveite para mandar por lá o que você quer ver nessa cobertura.
Te esperamos por lá!
Não é chatbot, nem gerador de imagens, mas a novidade do mundo da IA nesta semana também é muitíssimo interessante.
Em uma atualização do Ray-Ban Meta Smart Glasses — um óculos aparentemente comum, mas com muita tecnologia envolvida — o wearable agora pode traduzir conversas ao vivo para 4 idiomas.
Caso você não conheça esse óculos inteligente, aqui vai um resuminho. Sim, é um óculos, que tem vários modelos com a assinatura icônica da Ray-Ban. Mas também é uma revolução no mundo dos acessórios: ele inclui uma câmera, microfone, comandos por voz, recursos de realidade aumentada e agora também a tradução simultânea para todos os usuários.
Se quiser, você também pode conferir a ficha técnica do Ray-Ban Meta Smart Glasses pelo Canaltech aqui.
Lançado em setembro de 2023, o óculos tem sido uma grande evolução nos wearables de IA e ganhado mais adeptos ao longo desse tempo.
De acordo com a Meta, ele é o famoso acessório coringa: muito além dos looks, ele combina com qualquer coisa que você quiser: de informações a recomendações.
Além disso, o Ray-Ban Meta Smart Glasses também é um passo a mais na trajetória da tecnologia acessível. Segundo a big tech, “eles são úteis para pessoas com visão, audição ou mobilidade reduzida”, pois permitem a realização de tarefas que exigiriam o uso do celular, mas sem usar as mãos.
Se aquela meta de aprender inglês ainda não saiu do papel, não é um problema para a parceria Ray-Ban + Meta. A partir de agora, o recurso de tradução simultânea dos óculos inteligentes (que já estava disponível para os membros do Early Access Program da Meta, em alguns países), estará disponível para todos, nos territórios selecionados, em 4 novos idiomas.
“Você pode manter uma conversa com alguém que fala inglês, francês, italiano ou espanhol, e ouvir uma tradução em tempo real através dos óculos inteligentes na sua língua de preferência.”
— The Verge
E tudo isso sem precisar estar conectado no Wi-Fi ou usar os dados móveis, caso o usuário já tenha baixado os packs de idiomas.
Além dessa, outra atualização muito interessante (e um pouco Black Mirror) dos óculos é que, também a partir de agora, eles poderão ver o que o usuário está vendo e fornecer informações sobre esse contexto mais precisas e com mais naturalidade — palavra engraçada para descrever algo completamente impensado há poucos anos.
“No anúncio, a Meta afirmou que os óculos Ray-Ban Meta poderão sugerir trocas de ingredientes se você estiver cozinhando ou sugerir um vinho de acordo com o que o wearable viu na prateleira, sem precisar que o usuário inicie a conversa.”
— Canaltech
Achamos incrível, mas nem por isso, deixa de ser um pouquinho assustador. O que você achou da novidade?
Ainda não está disponível por aqui, mas a Meta já deixou claras suas intenções de tornar o Ray-Ban Smart Glasses um produto global.
Por ora, a empresa divulgou que, em breve, o produto estará disponível no México, Índia e Emirados Árabes Unidos. Com o mercado brasileiro cada vez mais quente para a tecnologia, não vai demorar muito para o Brasil entrar nessa lista.
Uma atualização no algoritmo de recomendações da Netflix, que já utiliza IA há anos, promete deixar a busca por um título muito mais personalizada. Confira detalhes aqui.
Já nesse artigo da Forbes, o futurista, consultor e escritor Bernard Marr fala porque, embora a tecnologia esteja evoluindo em um ritmo acelerado, ela nunca vai entender sentimentos humanos.
Como dissemos na última edição do Bizi, na terça-feira desta semana, estávamos acompanhando nossa parceira, Layer Up, em mais um importante evento do setor.
Dessa vez, nada de summits ou corredores lotados: a agência levou sua marca e seus insights para dois campus especiais: o Centro Universitário Belas Artes e a ESPM Tech, na Vila Mariana, em São Paulo, para marcar presença no World Creativity Day, o maior festival colaborativo de criatividade do mundo!
Além de um estande com os famosos brindes na Belas Artes, a Layer Up também levou parte de sua liderança ao evento, para compartilharem em palestras no WCD2025 um pouco do processo criativo da agência, desde o planejamento e referências até a entrega de campanhas que geram encantamento e conexão.
Ok, a redação é suspeita para falar, pois somos parceiros oficiais da Layer Up, mas se você quiser saber como foi e ter suas próprias percepções sobre esse evento, é só acessar aqui e conferir um artigo especial.
Quem acompanha o Bizi sabe que sempre trazemos atualizações sobre o mercado de trabalho por aqui, sejam novidades positivas ou negativas.
Hoje, podemos dizer que a notícia se encaixa no segundo grupo: de acordo com o State of the Global Workplace, a falta de engajamento no trabalho custou US$ 438 bilhões para a economia mundial em 2024. Convertendo em reais, esse prejuízo daria 2,4 trilhões!
A Gallup, autora do relatório, também mostrou que o engajamento caiu mais ainda, comparado aos anos anteriores.
Se em 2023 essa taxa já estava crítica, com 23%, em 2024 ela se tornou mais ainda, com apenas 21% dos colaboradores globais se declarando engajados em seu trabalho.
Segundo a consultoria, é a segunda vez que isso acontece em 12 anos de avaliação do ambiente de trabalho. A primeira foi em 2020, motivada quase que totalmente pela pandemia de Covid-19.
Para quem deduziu que o problema do engajamento poderia ser a IA, acertou. Apesar dela não ter, de fato, substituído os trabalhadores (ainda, rs), ela já impacta na percepção que eles têm sobre o trabalho.
E esses não são os únicos dados impactantes. Confira mais insights do State of the Global Workplace 2025:
> Desde a pandemia, a responsabilidade por corresponder às demandas do executivo e dos funcionários recaiu sobre os gestores.
> Assim, os gestores foram os primeiros a apresentar taxas significativas de desengajamento. De 2023 para 2024, o engajamento do grupo caiu de 30% para 27%.
> O engajamento dos gestores impacta diretamente no engajamento do time que, consequentemente, impacta na produtividade.
> Segundo o relatório, aproximadamente 70% do engajamento de uma equipe pode ser atribuído ao seu gestor. O problema é o outro lado do dado: a maioria dos gestores não receberam treinamento para isso.
“A leitura é clara: a lacuna entre o cargo de liderança e a habilidade de liderar continua aberta — e custando caro às empresas.”
— Forbes
Em contraste com esses dados, o Brasil apresentou números positivos nesse cenário:
Por fim, os principais aprendizados dessa edição do relatório são:
E aí, o que achou desses dados?
Se quiser conferir mais detalhes desta edição do relatório, é só baixar o material gratuitamente aqui.
E se quiser compará-los com a edição de 2024, falamos sobre ela nesse Bizi.
Um levantamento da YouGov mostrou quais são os meios mais utilizados para o consumo de notícias pelos brasileiros. Spoiler: a TV ainda é o preferido.
Já pensou na quantidade de plástico que você consome ao longo da semana? E não estamos falando de somente usar e descartar um produto feito com o material.
Se você acompanha notícias que rolam não só no Bizi, provavelmente você viu que a ciência comprovou que existem microplásticos no organismo humano.
É bizarro? Sim. Mas também é verdadeiro e um tema que precisa da nossa atenção.
De acordo com o relatório “No plastic in nature: assessing plastic ingestion from nature to people”, da University of Newcastle, na Austrália, uma pessoa pode ingerir até 5g de microplástico por semana, seja pela água, alimentos ou até embalagens. A quantidade é equivalente a um cartão de crédito! Ao longo da vida, essa quantidade pode chegar a 25kg e a ciência já começa a relacionar esse fato com doenças como câncer e condições neurodegenerativas.
Essa conversa não é recente. A primeira vez que cientistas comprovaram esse fato foi lá em 2022. Mas, desde então, o assunto é resgatado a cada nova descoberta, ou, nesse caso, a cada vez que uma campanha traz essa realidade à tona.
Foi isso que a OKA Biotecnologia, em parceria com a agência DM9, fez.
Foram utilizadas 1.000 bolsas descartadas (o que dá cerca de 450 litros), para extrair microplásticos através de um processo de diálise adaptada e isolamento enzimático. A OKA Biotecnologia transformou o resultado em objetos com uma impressora 3D.
“Nosso desafio criativo era transformar uma questão microscópica e invisível em uma experiência física, emocional e midiática. Plastic Blood reimagina a poluição plástica não como uma questão ambiental, mas como uma crise de saúde humana. Essa transformação chocante cativa e perturba, forçando as pessoas a confrontar o que vive dentro delas devido ao uso diário do plástico.”
— Laura Esteves, VP de criação da DM9
A OKA Biotecnologia é uma produtora de bioembalagens que são uma alternativa real e resistente ao plástico tradicional.
De acordo com Érika Cezarini Cardoso, fundadora da OKA, todo o processo produtivo da empresa é limpo, com zero resíduos, pouca água e energia renovável.
Portanto, a campanha não é só um alerta, mas um redirecionamento para empresas que trabalham a favor da natureza — não contra ela. Será que todas as empresas conseguiriam virar essa chave?
Conta pra gente o que achou dessa campanha.
👋 Chegamos ao fim de mais uma edição com mais insights e, esperamos, nem tanto plástico. Lembrando que na próxima terça-feira não teremos news, pois estaremos na cobertura do Web Summit Rio 2025. Então, até semana que vem — não aqui, mas no @bizi.today!
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