última news: Último dia do ano de janeiro

bizi | 31.01.25

Depois do que pareceu (novamente) uma eternidade, o último dia de janeiro chegou com uma sexta-feira chuvosa em muitos lugares do país e, ainda assim, insights quentinhos aqui no Bizi. Hoje, você confere como ter uma liderança transformadora, as campanhas de destaque da semana, o ranking das melhores marcas do mundo, tendências em alimentação saudável e muito mais.


HOW TO: Ser a líder mais transformadora do Brasil, de acordo com a trajetória de Luiza Trajano

Não é novidade que Luiza Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, é uma das maiores líderes do Brasil. Em um ambiente dominado por figuras masculinas, sua liderança já é transformadora somente por existir!

Mas, segundo um estudo da consultoria Horse, ainda existem mais alguns itens que conferem à executiva o título de líder mais transformadora do nosso país:

  • Presença na mídia
  • Engajamento digital
  • Posicionamento do executivo

Esses são os critérios avaliados para o “Thought Leaders 100”, um ranking que está em sua segunda edição e aponta não somente os líderes como também as empresas mais transformadoras do Brasil. Aliás, o Magazine Luiza é uma delas, ocupando o 4º lugar neste ano.

Luiza vence disparado em dois: foi a mais citada em títulos da mídia e a que mais tem seguidores no X. Não por coincidência, essa é a segunda vez consecutiva que ela ocupa a primeira posição do ranking. 

A metodologia de avaliação foi criada por economistas e cientistas de dados, e conta com a ajuda da inteligência artificial para analisar milhares de informações. Olha só:

Apenas nesta edição, o estudo analisou mais de 47 milhões de artigos de imprensa e mais de 1,4 milhão de interações no X e no LinkedIn. Ao todo, foram cerca de 50 milhões de dados processados entre janeiro e dezembro de 2024.

Não surpreendentemente, o LinkedIn é a rede mais relevante para os executivos brasileiros: 97% deles estão por lá.

De fato, estar presente é um dos diferenciais para o ranking, segundo a Horse:

“Hoje estamos no epicentro de uma revolução nos negócios. Líderes que antes sabiam escapar da sombra da realidade agora mergulham de cabeça no mundo da disrupção e na arena pública.”
— Juan Pablo Daniello, sócio-fundador da Horse

Mas, voltando a Luiza Trajano, não são só os números ou a aparência nas redes que fizeram com que a líder chegasse nesse lugar.

Vale lembrar que a executiva — com mais de 34 anos de experiência na administração do Magazine Luiza, segundo o seu perfil no LinkedIn — foi responsável por diversos marcos da empresa. 

De acordo com a Exame, Luiza é defensora de iniciativas de diversidade, como o “Grupo Mulheres do Brasil” e o primeiro programa de trainee focado em profissionais negros.

A executiva acredita fortemente que os empreendedores têm o papel de acabar com a desigualdade social no país.

“Muita gente me pergunta se eu pensava em chegar aonde cheguei. E não, não pensei. Mas também nunca perdi uma oportunidade de melhorar o cenário ao meu redor.”
— Luiza Trajano

Trajano sabe que incorporar iniciativas assim, de ESG e DE&I, é crucial para as empresas hoje. Mas seu diferencial é justamente por entender isso há muito tempo. 

Em mais de uma entrevista, Luiza fala sobre como seu propósito não é tornar a Magazine Luiza uma empresa conhecida por sua grandiosidade, mas por cuidar das pessoas.

E isso não se limita a pessoas que fazem parte da companhia. O Fundo Dona de Mim, por exemplo, é apenas uma das iniciativas do Grupo Mulheres do Brasil e já ajudou mais de três milhões de mulheres brasileiras a começarem seus próprios negócios.

Isso, sim, é transformar a realidade em volta!


DATA NOSSA DE CADA DIA: Best Global Brands 2025, segundo a YouGov 

Se você estava se perguntando quais são as melhores marcas do mundo, a YouGov respondeu.

A consultoria britânica de dados e pesquisa já monitora esse sentimento pelas marcas há duas décadas. E, neste ano, lançou mais uma edição do Best Global Brands, um documento com o desejado ranking das 10 maiores marcas do mundo.

O material é baseado em pesquisas com mais de 1 milhão de consumidores em 28 mercados, incluindo o Brasil, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024.

A pontuação no ranking é composta por uma visão bem holística, que envolve tanto aspectos internos como externos, características sobre a marca (branding) e também seus produtos ou serviços. Ao todo, são 6 métricas:

  • Impressão: as pessoas têm uma impressão positiva ou negativa sobre a marca?
  • Qualidade: as pessoas percebem os produtos e serviços da marca com boa ou má qualidade?
  • Valor: a marca oferece uma boa ou má relação custo-benefício?
  • Satisfação: os consumidores estão satisfeitos ou insatisfeitos com sua experiência com a marca?
  • Reputação: as pessoas estão orgulhosas ou envergonhadas de trabalhar para essa marca?
  • Recomendação: as pessoas recomendam essa marca para outras pessoas ou falam para evitá-la?

Em conjunto, essas métricas geram uma pontuação única para cada marca. Assim, nasce o ranking Best Global Brands 2025:

Como a própria YouGov destacou, o ranking está praticamente dividido em 2 frentes: a segunda metade com empresas do varejo, setor automobilístico, bens de consumo e tech. Mas a primeira metade, com quase 100% das empresas no segmento tech, mostra não só a grandeza dessas empresas, mas seu impacto no nosso cotidiano. 

Também temos que levar em consideração como essas marcas conseguem se reinventar e permanecer nesse lugar, pertinho do coração dos consumidores.

Marcas nunca foram tão importantes — e na dinâmica do mercado atual, em que o sentimento do consumidor pode fazer ou desfazer o sucesso de uma companhia, entender a percepção de marca é imperativo.
— Steve Hatch, CEO da YouGov

E aí, já esperava essas marcas no topo? Sentiu falta de alguma?

Confessamos que achamos estranhíssimo a ausência de marcas como Apple e Coca-Cola, que figuram no topo de vários outros rankings desse tipo.

Será que o sentimento do consumidor por elas está mudando? Podemos declarar esse o fim de uma era?

Muitas perguntas e nenhuma resposta porque o objetivo é justamente fazer você refletir sobre isso. Mas, se tem espaço “sobrando” no mercado, é sempre uma oportunidade para outras ocuparem, não é mesmo?

+ Dados do mercado e insights para o futuro:

A Kantar mapeou tendências e oportunidades para marcas na crescente cultura de alimentação saudável, graças à sua ferramenta de Big Data, TrendEvaluate.


WOW: As campanhas da semana

Janeiro chegou ao fim em uma sexta-feira e, apesar de parecer ter demorado muito, para os bons apreciadores da publicidade significou mais tempo para ver boas propagandas.

Separamos três que se destacaram nessa semana, na opinião da redação.

I Only Wear MAC

Começando já com o pé na porta, ou melhor, tirando a roupa. Calma, essa news não perdeu o pudor, mas encontramos essa campanha da MAC Cosmetics, uma das principais marcas de beleza do mundo.

Com muita ousadia e provocação, a “I Only Wear MAC” é uma jogada quase literal com a palavra “nude”, que deve ter chamado a atenção dos consumidores com inglês nativo tanto quanto a sua, já que a palavra tem os mesmos significados por lá: tons neutros e pessoas nuas.

“A magnata da mídia Martha Stewart; a modelo e atriz Julia Fox; a estrela de reality show Tiffany Pollard; o ex-jogador da NFL Odell Beckham Jr.; e a cantora e compositora Beabadoobee foram convidados a ‘se despir’ para tons nude de batom, sombra e outros produtos, da recém-lançada ‘Nudes Collection’, da MAC.”
— Clube de Criação

A divulgação da campanha ainda conta com conteúdos nas redes de cada uma dessas celebridades, afirmando ainda mais seu contato íntimo com a marca, e até uma sessão de fotos com Julia Fox nua no metrô de Nova York.

Não existe uma ligação direta, segundo as nossas pesquisas, mas acreditamos fortemente que uma das inspirações para a campanha pode ter sido a icônica frase de Marilyn Monroe sobre o que ela usava para dormir.

A resposta “Chanel nº 5” não criou somente uma lenda no universo da perfumaria, mas um desejo em todas as marcas de serem suficientes a ponto de seus consumidores não precisarem de mais nada.

No perfil da MAC no Instagram, dá para ver mais sobre essa campanha totalmente despida do medo de chocar.

KiKiKi: Saiba tudo sobre Beleza Fatal

O que é mais efetivo para falar sobre novelas brasileiras que uma boa revista de fofocas?

Para divulgar a primeira autêntica novela brasileira de sua plataforma, Beleza Fatal, o streaming Max (HBO) mergulhou fundo nessa paixão BR e criou capas de uma revista fictícia, cheias de manchetes e pequenos spoilers sobre a trama.

Essa é uma forma de homenagear essa cultura brasileira das revistas e divulgar seu primeiro “novelão”, como a própria marca chama a nova atração.

“Essa capa é uma brincadeira da Maxinha pra homenagear clássicos das bancas brasileiras. Quem nasceu antes dos anos 2000, sabe do que eu tô falando, né?”
— @streamingmaxbr

A estreia aconteceu na última segunda-feira, dia 27 de janeiro, já com cinco episódios de uma vez. E em todas as próximas segundas-feiras, a Max vai liberar mais cinco episódios até chegar a quarenta, no dia 17 de março.

Agora é o público que escolhe: maratonar, ou assistir um episódio por dia, como manda a tradição.

Uma Bic, um livro, dois clássicos

Um dos projetos mais interessantes que vimos nos últimos tempos e uma informação surpreendente: em parceria com a VML, a Bic usou uma de suas famosas canetas para escrever o livro Romeu e Julieta — sim, apenas 1 unidade de caneta Bic.

Mas a ideia ainda tem muitas outras camadas.

Primeiramente, a ação contou com a ajuda da IA, afinal, a Bic não queria só o conteúdo, mas também a mesma caligrafia de Shakespeare, o autor do clássico.

“Três modelos de IA foram adotados para captar todas as características possíveis da caligrafia e da maneira como o bardo inglês escrevia: um open source (Stable Diffusion) para “expandir” o manuscrito e capturar as letras; o Illustrator e um software específico para produzir a fonte.”
— Clube de Criação

O portal conta que foi desenvolvido um “alfabeto de Shakespeare”, com base no único manuscrito existente do autor, mimetizando como ele escrevia cada letra, mas ainda mantendo a forma orgânica que temos quando escrevemos à mão. O alfabeto passou por 23 versões até chegar à que realmente compôs o livro.

E o papel da tecnologia não parou por aí. A ação contou com o desenvolvimento de um robô que não somente escrevesse com uma caneta, mas que segurasse na caneta de forma parecida com a que Shakespeare segurava uma pena.

O resultado foi um livro de 212 páginas, escrito com 1 só Bic (que ainda sobrou tinta) e depois doado ao Gabinete Real Português, no Rio de Janeiro.

Vale lembrar que essa ação impressionante, cheia de dualidades entre o clássico e o tecnológico, faz parte da campanha de comemoração dos 75 anos de Bic no Brasil. E você pode conferir todos os detalhes que comentamos aqui na página do projeto.


📆 Janeiro pode ter sido longo, mas trouxe todos esses insights pra gente, então, vamos reconsiderar esse ranking de piores meses? O que importa mesmo são os rankings de melhores atitudes, inovações, boas surpresas e tendências positivas — que 2025 seja inteirinho recheado deles. Até mais!

Não perca nenhuma novidade!

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