última news: A volta dos que foram

bizi | 07.06.24

Os assuntos deste Bizi podem até ser diferentes, mas têm uma coisa em comum: eles estão sempre voltando, seja para o menu, ou para as pautas mais comentadas da semana, ou os dois. Vem conferir as notícias quentinhas desta sexta-feira sobre a (segunda) volta do McFish, previsões da IA e investigações também da tecnologia.


WOW: O McFish voltou… de novo 

Não, não estamos reciclando matérias aqui no Bizi, mas talvez o McDonald’s esteja reciclando ideias. O McFish, icônico sanduíche de peixe da rede de fast food, voltou ao cardápio… de novo. 

Caso você não tenha acompanhado a última aparição do McFish, aqui vai um resuminho: o sanduíche deixou oficialmente o cardápio do restaurante em 2019. De acordo com o ex-Vice-Presidente de Marketing do McDonald’s, que ainda estava na empresa na época da decisão, ela foi motivada por questões de logística e demanda. Em outras palavras, poucos consumidores pediam por essa opção e não estava mais compensando para o Méqui.

Então, 5 anos depois, em janeiro deste ano, o McDonald’s resolveu trazer o McFish de volta — falamos sobre isso nessa edição. Só que isso aconteceu de um jeito diferente: por meio de uma estratégia de pré-venda

O McDonald’s soube explorar bastante gatilhos de escassez e exclusividade nessa ação.

A página da lista VIP para receber os anúncios da volta do McFish em primeira mão recebeu 59.310 inscrições!

“A primeira temporada do retorno este ano foi um sucesso. Nos surpreendemos com a mobilização gerada, considerando uma campanha relativamente pequena em comparação com outros lançamentos do Méqui. Em alguns restaurantes, a demanda chegou a ser 26 vezes maior do que o previsto. Somente na venda antecipada, foram vendidos 85 mil sanduíches. Essa experiência nos ensinou muito sobre a paixão que existe em torno da marca.”
— Sérgio Eleutério, Diretor de Marketing do McDonald’s

Com tanto sucesso, que marca que não ia querer repetir a dose, não é mesmo? 

Para relançar mais uma vez o sanduíche queridinho, dessa vez o McDonald’s não optou pela pré-venda, mas por uma mini série com uma produção digna de pré-estreia.

A campanha “McFish – O Regresso” selecionou 3 fãs de McFish e os levou para o Alaska, nos EUA, para conhecer a região de origem do peixe usado no sanduíche. São 4 episódios, divulgados nas redes sociais do McDonald’s para aquecer até a volta oficial do McFish, a partir de 11 de junho.

Mas por que o McDonald’s não volta a opção de vez para o menu?

Não temos certeza, pois a rede dos Arcos Dourados é bastante reservada sobre suas estratégias — errada não está. Acontece que, por enquanto, tem se mostrado interessante demais investir nessas pequenas temporadas de McFish. Afinal, toda vez que ele volta, os fãs de sempre correm para o restaurante (ou para o delivery) e a campanha atrai novos olhares.

Fora que essa passa a ser uma opção mais viável para a empresa, que pode se preparar com antecedência e tirar muitos insights do comportamento do público. Além, é claro, de ser mais lucrativo. Só vantagens!

Do lado de cá, a gente torce para dar muito certo mesmo, porque queremos ver mais opções voltando para o cardápio (cof-cof, CBO, cof-cof).

E você, o que achou de mais essa estratégia de retorno do McFish


PREVISÃO DE MERCADO: Em vez de substituir, a IA vai potencializar os empregos

Enquanto muitas pessoas ainda acham que a IA representa perigo, a maioria dos líderes acredita que ela trará vantagens para o mercado e para os profissionais. 

A pesquisa global AI for Business Study, realizada pela TCS, mostrou que os líderes estão otimistas com o futuro da tecnologia.

Para Bruno Rocha, country head da TCS no Brasil, se preparar para a IA não é uma missão unicamente das empresas, mas também dos profissionais que querem fazer parte do futuro:

“É fundamental que as organizações e os indivíduos invistam em educação e capacitação contínua. (…) O desenvolvimento de habilidades que complementam a IA, como pensamento crítico, resolução de problemas e competências interpessoais, deve ser incentivado.”
— Bruno Rocha, Forbes

E enquanto existem os otimistas, um estudo da Mercer mostra que as previsões negativas sobre a tecnologia não deixaram de existir.

Agora, porém, a preocupação é que o mercado não consiga acompanhar o ritmo da IA.

Após entrevistar 845 executivos e 9,4 mil trabalhadores em uma pesquisa global com 17 países, incluindo o Brasil, a consultoria descobriu que:

  • 58% dos executivos acreditam que a inteligência artificial está avançando mais rápido do que suas empresas podem capacitar os trabalhadores
  • Menos da metade (47%) acredita que pode atender à demanda deste ano com seu quadro de talentos atual;
  • E mais: 75% dos entrevistados estão preocupados com a capacidade de seus talentos se adaptarem à IA (em 2019, eram 61%).

“IA e suas derivações são novas. O profissional precisa manter essa curiosidade de manter um ritmo de aprendizado para poder empregar os conhecimentos na sua área de trabalho. Esse é outro ponto: entender como a tecnologia pode ajudar na sua função e trabalhar essa visão de forma transversal sobre o que estamos fazendo.”
— Guilherme Portugal, diretor de transformação da gestão de pessoas da Mercer

Do lado daí, você está com medo ou com altas expectativas para a evolução da IA?

+ Atualizações da IA:

Recentemente, a OpenAI lançou o ChatGPT Edu, um programa de assinatura especialmente para universidades. O novo produto, alimentado pelo GPT-4o, foi desenvolvido para lidar com a demanda de estudantes, pesquisadores, professores e gestores de universidades.

Por meio do Project P.I., a Amazon consegue escanear produtos, avaliar suas condições e evitar o envio de produtos com defeito. Tudo isso usando IA.


VIEW E REVIEW: Nvidia, OpenAI e Microsoft na reta: EUA começa a investigar grandes empresas de IA  

Saindo das previsões e chegando ao uso prático da IA, três das maiores empresas ligadas ao desenvolvimento da tecnologia já colhem os bônus e também os ônus desse processo.

Nesta semana, agências reguladoras dos Estados Unidos entraram em acordo para investigar a Microsoft, a OpenAI e a Nvidia sobre conduta antitruste.

“A investigação aconteceria em várias vertentes. O DOJ (Departamento de Justiça dos Estados Unidos) observaria se a Nvidia violou leis antitruste na fabricação de chips para treinamento de IA para se sobrepor à concorrência; enquanto a FTC (Comissão Federal de Comércio) estaria de olho na OpenAI, dona do ChatGPT e outros serviços associados, fortemente financiada pela Microsoft.”
— Tecmundo

Não que tenha acontecido alguma mudança expressiva na forma como essas empresas usam a IA, mas o próprio avanço da tecnologia foi o principal motivador para as investigações. 

A forma como a inteligência artificial evolui, sem regulamentação ou supervisão, representa um risco para muitas pessoas, entidades e até mesmo profissionais que estão envolvidos nesse processo.

“Recentemente, funcionários atuais e antigos da OpenAI expressaram preocupações em uma carta aberta sobre a falta de regulamentação e proteção para denunciantes na indústria.”
— Exame

Vale mencionar que o FTC já estava observando essas movimentações desde janeiro deste ano e chegou a pedir que tanto a OpenAI e a Microsoft, como também o Google, a Amazon e a Anthropic, apresentassem informações sobre investimentos e parcerias de suas iniciativas de IA generativa.

De acordo com o The New York Times, desta vez, as investigações vão focar na conduta dessas empresas no mercado de IA.

Se nenhuma irregularidade for encontrada, provavelmente as companhias vão seguir seu rumo, como se nada tivesse acontecido. Prometemos ficar de olho na situação para trazer atualizações.


🔄 Após um resuminho sobre tudo o que voltou a ser pauta de novo (e de novo, e de novo, e de novo…), você já pode aproveitar sua sexta-feira de forma completa. Até o próximo Bizi!

Não perca nenhuma novidade!

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