bizi | 23.05.23
Se o conceito de stalkear os funcionários é estranho para você, imagina para os colaboradores da sua empresa? Mas isso é mais comum do que parece.
O levantamento ouviu mais de 1.000 profissionais de RH de empresas privadas dos EUA. A pesquisa revelou também que um terço dos chefes já demitiram ou repreenderam um funcionário com base no que viram em suas redes sociais.
E isso não se restringe aos EUA, não. A saber, dar uma espiadinha nas redes também é um hábito por aqui e não se restringe ao LinkedIn.
Segundo a Trip, muitos gestores defendem que essa é uma avaliação para garantir que os valores compartilhados por seus funcionários estejam de acordo com a cultura da empresa.
Em tempos de polarização de pensamentos, isso é cada vez mais raro de acontecer.
Assim, um dos principais alvos da caça aos perfis é prevenir discursos de ódio e condutas discriminatórias.
As empresas acabam adotando esse método, visando o bem dos funcionários e a imagem da empresa, é claro.
O fato é que, apesar de não ser uma prática proibida, o chamado “stalking corporativo” é invasivo — e pode até ser considerado crime em vista dos direitos à privacidade.
Por isso, antes de sair dando uma conferida nos perfis e tomando atitudes baseadas nisso, é interessante desenvolver outras formas de prevenir ruídos e disparidades de cultura e, assim, encontrar um jeito melhor de avaliar seus funcionários e futuros colaboradores.
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