última news: Notícias bombásticas

bizi | 07.05.24

Barbie e Oppenheimer já estão no passado. O assunto da vez é a Inteligência Artificial, que promete ser tão contagiante quanto o primeiro e, segundo Warren Buffett, tão bombástico quanto o segundo. Mas se você acompanha o Bizi já sabe disso. Vem conferir as notícias que trouxemos hoje!

DEU RUIM: Buffett: “a IA tem um enorme potencial para o bem e um enorme potencial para o mal”

Oppenheimer já é coisa do passado. Para Warren Buffett, um dos maiores nomes do mundo em investimentos, a nova bomba atômica em potencial é a IA.

No último sábado (4), na conferência anual de acionistas da Berkshire Hathaway, a holding de Buffett, o investidor aproveitou sua fala para dar seu parecer sobre a IA. E, definitivamente, ele não é muito otimista.

“Deixamos o gênio sair da garrafa quando desenvolvemos armas nucleares e esse gênio tem feito coisas terríveis ultimamente, o poder dele me assusta muito. Não conheço nenhuma maneira de colocá-lo de volta na garrafa, e a IA é um tanto semelhante. É parte do caminho sair da garrafa, é extremamente importante e será feito por alguém… se isso vai mudar o futuro da sociedade, descobriremos mais tarde.”
— Warren Buffett

Chamado de “Oráculo de Omaha” (onde fica a sede da Berkshire Hathaway), Buffett não tem o mesmo conhecimento aprofundado sobre a tecnologia, vale ressaltar.

Tanto é que o investidor completou a frase sobre o potencial da IA, que está no título dessa editoria, com “eu simplesmente não entendo como isso acontece”.

Portanto, essa é uma opinião estritamente pessoal — se é que podemos chamar dessa forma uma opinião expressada por uma das pessoas mais influentes do mundo atual.

Warren Buffett ainda completou dizendo que, se quisesse investir em golpes, a IA seria “a maior indústria em crescimento de todos os tempos”. Realmente, este senhor não está feliz com a nova tecnologia.

E isso pode ser justificado por um acontecimento recente. Warren Buffett teve sua imagem e voz replicadas por uma ferramenta de IA que, segundo ele, poderia enganar até sua família.

Não é bem assim

Por fim, o investidor não foi só críticas à tecnologia. De acordo com Buffett, a IA poderia mudar o mundo para melhor, mas ele ainda não está convencido sobre esse ponto.

Vale lembrar que, assim como muitas empresas recentemente, a Berkshire Hathaway também começou a empregar recursos de IA em sua operação para melhorar a eficiência e produtividade da equipe. Tudo isso tem sido dirigido por Greg Abel, o já eleito sucessor de Buffett.

E o próprio mercado de ações pode comprovar. Nos últimos anos, com o boom da IA, empresas diretamente ligadas ao seu desenvolvimento também cresceram em valor:

  • A Microsoft teve um aumento de 34% só nos últimos 12 meses;
  • Desde o fim de 2022, a Meta cresceu 275%;
  • E o maior destaque desse cenário, a Nvidia, que viu suas ações aumentarem 507% desde que se estabeleceu como a principal fabricante de chips de IA, em 2022.

Mas, em uma coisa, concordamos 100% com Warren Buffett: para saber o que a IA nos reserva, temos que esperar para ver. E, eventualmente, pagar para ver também.

+ Usos da IA que flutuam entre a contradição e a inovação:

A nova porta-voz para assuntos internacionais da Ucrânia é uma assistente de IA, Victoria Shi (um nome que mistura “vitória” e a forma de escrever inteligência artificial em ucraniano = “shtuchniy intelectt”) vai informar o público e trazer atualizações sobre o Ministério de Relações Exteriores do país.

Empresas estão utilizando ferramentas aprimoradas de IA para promover encontros entre pessoas que já morreram e aquelas que sentem saudade por aqui. Esse artigo do Tecmundo traz alguns exemplos de como isso funciona.

Por fim, também separamos um guia da Forbes de como se preparar para trabalhar com a tecnologia e desvendar o futuro da IA.


DATA NOSSA DE CADA DIA: O Itaú é Top Brand Finance — de novo

A Brand Finance divulgou o ranking das marcas mais valiosas aqui no Brasil em 2024 e adivinha quem está no topo? O Itaú, banco mais comentado dos últimos meses que, além de saber fazer um grande show, claramente também sabe construir uma grande marca.

Caso você tenha acompanhado as últimas 7 edições do ranking antes dessa, não é surpresa nenhuma, já que é a 8ª vez que o banco garante a posição.

E olha que ele não é a única instituição financeira nas primeiras posições. Banco do Brasil, Bradesco e Caixa aparecem entre as 10 marcas mais valiosas do Brasil e até o novato Nubank aparece entre as 20 mais valiosas, na 14ª posição. Dá para notar que confiamos e valorizamos bastante esse segmento por aqui, não é?

Confira mais detalhes desse ranking:

Outra movimentação interessante do ranking é que, apesar de repetir o feito da marca mais valiosa do Brasil, o Itaú perdeu 4,4% de seu valor entre o ano passado e agora.

De acordo com a análise da Brand Finance, esse movimento é consequência de um comportamento do consumidor em relação às marcas, no geral:

“Embora o patrocínio do Itaú ao futebol permaneça altamente visível, a pesquisa de mercado da Brand Finance revela que os clientes estão menos propensos a recomendar a marca a outras pessoas do que nos anos anteriores.”
— Brand Finance Brasil 100 2024

No entanto, isso não diminui em nada o valor das marcas financeiras para os brasileiros ou o seu papel na nossa sociedade.

Segundo o Sócio Diretor da Brand Finance do Brasil, Eduardo Chaves, bancos e instituições financeiras têm a missão de auxiliar na recuperação econômica em um país cujo desafio constante é a economia.

“No Brasil, as marcas bancárias podem implementar várias estratégias para refletir melhores condições econômicas e sociais, como promover a educação financeira, melhorar a eficiência operacional investindo em tecnologia, aumentar o acesso às instituições financeiras, diversificar os investimentos para mitigar riscos e colaborar com o governo e outras instituições para implementar políticas que mantenham a estabilidade do país.”
— Eduardo Chaves, Brand Finance Brasil 100 2024

Inclusive, já passaram várias dessas iniciativas aqui no Bizi, como o hub FamiliarIDADES, do Bradesco Seguros. Talvez seja exatamente por isso que os bancos são tão queridos por aqui.

Por fim, vale lembrar que, recentemente, o Itaú passou por um processo de rebranding muito bem-sucedido, com a estreia de uma nova marca, novo posicionamento e muito investimento. A coroação dessa fase aconteceu no último final de semana, com o show de encerramento da The Celebration Tour, da cantora Madonna, no Rio de Janeiro.

Se o banco já está acostumado a ver seu nome no Brand Finance, não sabemos; mas suspeitamos que, se depender dos brasileiros, ele não sai de lá tão cedo.

Para conferir mais insights e o ranking na íntegra, é só clicar aqui e ver o report completo.


FRAMEWORK: Gen global

Nem Geração Z e nem Baby Boomers. Quem está ganhando destaque no mercado atualmente é a Geração Global, ou gen global.

Depois do êxodo do escritório, com uma ajudinha da pandemia, agora os profissionais estão buscando cada vez mais experiências internacionais

“Segundo a pesquisa anual ‘Futuro do Trabalho: onde estamos e para onde vamos’, conduzida pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis com o apoio do Grupo Boticário, (…) 78% dos entrevistados têm interesse em trabalhar remotamente para empregadores internacionais, um aumento significativo em relação ao ano anterior.”
— Exame

Além do famigerado home office, outra grande vantagem nos trabalhos que a gen global busca é a remuneração melhor e em moedas fortes, como o dólar e o euro.

É claro que isso varia muito de acordo com a área e o nível do profissional, mas segundo Marcelo Gripa, cofundador e diretor de operações da Futuros Possíveis, a média salarial é de US$ 2.600 — aproximadamente R$13.200 na cotação atual. Nada mal, não é?

Atualmente, a gen global até pensa em se mudar para outros países, atrás do emprego ideal. De acordo com a pesquisa, 55% dos homens e 52% das mulheres entrevistadas consideram essa possibilidade.

Todos podem ser gen global

E isso não se restringe a uma faixa etária. Enquanto uma pesquisa da G-P descobriu que profissionais com menos de 27 anos são maioria entre os que desejam os empregos internacionais, Gripa afirma que é crescente o número de profissionais acima dos 50 que procuram o mesmo.

Uma das únicas barreiras — e, não à toa, a mais forte — para que tudo isso aconteça é a língua. Acontece que, se aqui no Brasil já está difícil “escapar” dessa peneira do inglês, lá fora é impossível.

Para Angelica Mari, CEO e cofundadora da Futuros Possíveis, para superar essa questão, é necessário mais investimento em capacitação de idiomas e acompanhamento adequado.

Mais do que empregos globais, empresas globais

Muito além dos benefícios, é interessante observar também que a gen global está atrás de aprendizados e experiências extra-profissionais. 

  •  48% dos entrevistados pela G-P acreditam que empresas internacionais podem oferecer um local de trabalho culturalmente diversificado — e isso é um diferencial para eles.

“Dois em cada cinco participantes da pesquisa listaram a oportunidade de adquirir novas habilidades pessoais como um dos principais motivos para trabalhar em uma empresa com presença global.”
— Fast Company Brasil

De fato, a gen global está buscando por empregadores que ofereçam treinamentos, desenvolvimento e oportunidades. É o que todo mundo quer, afinal.

De acordo com a Fast Company, para atrair esses talentos, as empresas precisam de três coisas:

  1. Conhecer o pool de talentos, suas habilidades e aspirações (já deixamos várias dicas aqui, mas vale o estudo de cada caso);
  2. Estabelecer parcerias com especialistas nos mercados contratados para auxiliar na parte burocrática dessa fusão de interesses e culturas;
  3. Estar em sintonia com as tecnologias atuais e usá-las a seu favor, tanto para estruturar a empresa quanto atrair os talentos e se posicionar no mercado.

E aí, você faz parte da gen global?


ESTA É NEW: Um sistema mais “intrusivo” para salvar mais vidas

Nos últimos dias, o estado do Rio Grande do Sul dominou as pautas em todas as mídias. As enchentes decorrentes das chuvas devastaram a região, que precisa de todas as atenções nesse momento (inclusive, se você puder doar, a ajuda é muito bem-vinda).

Apesar de ser triste e assustador, o que aconteceu reflete parte do que ainda pode acontecer diante das mudanças climáticas no nosso país.

Precisamos também falar sobre como diversas atitudes negligentes fizeram com que a situação chegasse a esse ponto, mas isso é assunto para outra news.

Por ora, um novo sistema de alertas sobre desastres climáticos, como o de RS, está em desenvolvimento, só esperando alguns ajustes na campanha de divulgação da novidade para ser lançado oficialmente.

De acordo com o g1, o novo sistema terá “avisos mais intrusivos” sobre os desastres iminentes, chamado de “cellbroadcast”.

Esses avisos envolvem mensagens nos celulares dos usuários, com sons e notificações prioritárias (que se sobrepõem a outros aplicativos), enviadas para todos os usuários em uma determinada região, por geolocalização.

Essa aparente intrusão pode ajudar a salvar mais vidas, pois revela a verdadeira gravidade da situação. Até ontem (6), 78 mortes e 105 desaparecimentos foram confirmados pela Defesa Civil do RS. Em entrevistas, agentes contaram que muitas pessoas não saíram de suas casas a tempo por acharem que as consequências não seriam tão sérias.

O cellbroadcast deve chegar nas próximas semanas. Esperamos de coração que não precisemos usá-lo, mas em um possível desastre, ele pode ajudar a sairmos dele.

E aí, o que achou da novidade?


🧠 E pensar que a IA está só no comecinho… Assim que uma nova notícia bombástica sobre a tecnologia (e qualquer outra pauta do mundo dos negócios) aparecer, voltamos aqui para te contar. Até a próxima!

Não perca nenhuma novidade!

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