não é cinema, mas é hype: Shein lidera crescimento no mercado da moda — inclusive sobre marcas de luxo

bizi | 25.03.25

Zara, Gucci, Louis Vuitton… Nada disso. A marca que mais cresceu em 2024 foi a Shein, varejista que vem conquistando consumidores fieis por todo mundo.

Não, não é exclusivo dos brasileiros. O levantamento da GlobalData, empresa líder em dados e análises, aponta que a gigante chinesa conseguiu crescer 0,24% em relação ao ano anterior, chegando a 1,53% de participação no mercado global de vestuário.

O top 10 do GlobalData, com a porcentagem de participação seguida da taxa de crescimento, ficou assim:

  1. Nike: 2,85% — −0,15
  2. Adidas: 1,79% — 0,17
  3. Shein: 1,53% — 0,24
  4. Zara: 1,24% — 0,05
  5. H&M: 1,06% — −0,01
  6. UNIQLO: 0,92% — 0,04
  7. Louis Vuitton: 0,90% — −0,03
  8. Skechers: 0,68% — 0,07
  9. Puma: 0,68% — 0,02
  10. New Balance: 0,61% — 0,10

É contraditório, mas, ao mesmo tempo, faz muito sentido

A Shein já passou por algumas crises de imagem, relacionadas às suas práticas trabalhistas (que jamais passariam ilesas pela CLT, por exemplo) e até a questões ambientais.

Mas, em tempos de crise econômica, o e-commerce ainda desponta por oferecer uma versão bem mais acessível de absolutamente todas as peças de roupa que existem. 

Em um ano desafiador para a economia, os consumidores se tornaram mais seletivos sobre onde gastar com roupas. A busca por custo-benefício e estilo confiável beneficiou as grandes marcas — especialmente aquelas que conseguiram responder com agilidade às tendências.
— Exame

Assim, o Brasil é um ótimo exemplo. Nem a taxação das blusinhas foi capaz de frear o avanço da marca no país.

O que motiva o crescimento da Shein 

Além dessa relação custo-benefício-tendências, a própria GlobalData ressaltou que as marcas que performaram melhor no ranking foram aquelas que conseguiram oferecer valor superior pelo dinheiro e estilo.

A plataforma aponta que a ascensão meteórica da Shein foi tão expressiva que desbancou não somente as marcas de alto ticket, mas até mesmo concorrentes com a mesma proposta fast-fashion.

Shein vs. mercado de luxo

Um ponto interessante do levantamento é que esse avanço da Shein pode ter sido impulsionado por uma aparente crise no mercado de luxo.

A primeira coisa a se entender é que esse nicho sempre existiu e sempre vai existir. Tanto é que, segundo a GlobalData, marcas com consumidores “ultra-ricos” e menos vulneráveis a variações na economia, permaneceram resilientes e com bons índices, como é o caso da Hermés e Chanel.

No entanto, “compradores ambiciosos, que tendem a confiar em suas economias para pagar símbolos de status, foram muito mais atingidos”, como é o caso da Gucci, classificada pela plataforma como uma “marca de luxo mais acessível”.

Na previsão da GlobalData, a marca pode ter uma queda de 10 pontos percentuais, passando a 0,38% de participação de mercado. 

Especificamente no caso da Gucci, essa queda também pode estar relacionada ao posicionamento — ou à falta dele. Segundo a plataforma de insights, as criações mais recentes tinham “um estilo mais discreto” e, por isso, não geraram o buzz que a marca precisava. O resultado? O diretor criativo Sabato De Sarno acabou de deixar o cargo. É, parece que a casa caiu.

De uma forma ou de outra, isso só confirma uma verdade sobre o mercado: até mesmo as marcas mais consolidadas podem enfrentar quedas, ao mesmo tempo em que todas as marcas podem ascender, mesmo fora do padrão habitual.

Para o futuro, a tendência é que o comportamento de consumo continue mudando — e nós acompanharemos cada passo por aqui.

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