última news: Os bastidores do mercado digital

bizi | 11.04.23

DATA NOSSA DE CADA DIA: Investimento em publicidade digital cresceu 7%

Que o mercado está cada vez mais digital, você já deve ter percebido.

Depois da pandemia, que praticamente obrigou os negócios a se adaptarem, hoje quase 100% das empresas, de todos os setores, têm presença digital e investem nisso.

E o Digital AdSpend comprovou. A pesquisa do IAB Brasil com o Kantar Ibope Media, mostrou que, em 2022, esse investimento chegou a R$32,4 bilhões.

Na primeira metade de 2022, os investimentos cresceram 12% em relação a 2021 e, no último trimestre (4Q), tiveram uma retração de 5%. O que, na média, levou a um crescimento de 7% no período todo.

Para Cris Camargo, CEO do IAB Brasil, o motivo dessa redução pode ter sido a sobreposição de datas e eventos no fim do ano: Black Friday junto com Copa do Mundo e Natal precedido por eleições presidenciais. Na época, até falamos sobre isso aqui no Bizi.

“Ainda assim, o último trimestre do ano passado foi o maior em volume de investimentos quando comparado aos outros períodos trimestrais de 2022, como acontece todos os anos.”
— Cris Camargo, IAB Brasil

O relatório também apontou que as agências de publicidade foram responsáveis por 67% das transações — 12% a mais que no ano anterior. Os outros 33% foram negociados de forma direta com as plataformas digitais.

Sobre os setores que mais investiram em publicidade digital, a pesquisa destaca comércio, serviços e finanças, que juntos foram responsáveis por 54% de todos os investimentos.

O setor de higiene e beleza também não ficou para trás. As categorias de cuidado capilar, desodorantes, perfumarias e também campanhas com múltiplas categorias tiveram um aumento de 85% nos investimentos em 2022.

Sobre os setores com maior aumento no número de empresas anunciantes, a pesquisa destaca:

  • Beleza – 27%
  • Automotivo – 25%
  • Vestuário – 22%

E sobre os setores que concentraram a maior fatia de seus investimentos em publicidade digital, a pesquisa apresenta: 

  • Vestuário e eletrônicos, com mais de 70% do investimento total de seus planejamentos de mídia destinados aos canais e formatos online.

Para conferir o Digital AdSpend na íntegra e tirar mais insights sobre o assunto, é só acessar o site do IAB Brasil.


+ Pesquisas sobre o mercado digital: 

O Censo de Criadores de Conteúdo, realizado pela Squid, mostrou que apenas 1,3% dos influenciadores têm mais de 1M de seguidores — 41% do total tem cerca de 10 mil.

A pesquisa Zendesk Customer Experience Trend 2023 explorou a importância de um atendimento personalizado para o sucesso do negócio e fidelização da base de leads.


PREVISÃO DO MERCADO: Crescendo 23% e contando…

E, por falar em formatos digitais de sucesso, um que também não para de crescer e se destacar é o e-commerce.

Mas, antes que você pense em gigantes como Magalu, Americanas ou Mercado Livre, estamos falando é dos pequenos e médios comércios online.

Segundo dados levantados pela plataforma de criação de lojas virtuais, Nuvemshop, os pequenos e médios e-commerces registraram um crescimento de 23% só no 1Q deste ano.

Crescimento que foi responsável por movimentar cerca de R$703 milhões só no período analisado. Coisa boa!

A pesquisa também aponta que o volume de pedidos chegou a quase 3 milhões — um crescimento de 21% em relação ao mesmo período em 2022 — com mais de 12 milhões de itens vendidos no total.

O ticket médio das compras também aumentou: em 2022 era R$236,92 e, este ano, passou a ser R$243,60.

Para Mylena Gama, especialista em e-commerce da Nuvemshop, isso mostra que, apesar dos desafios no Brasil e no mundo, o e-commerce segue fortalecido.

“O ambiente virtual permite que os lojistas atinjam seus clientes com mais facilidade. Pequenos e médios negócios consigam vender para todo o país, 24 horas por dia e 7 dias por semana. Além disso, as automações e evoluções constantes otimizam a experiência de vender, impactando em mais vendas para os lojistas e melhores compras para os consumidores”
— Mylena Gama, Nuvemshop

Sobre os métodos de pagamento, o levantamento mostrou que os e-commerces seguem o restante do setor: o Pix é o queridinho dos brasileiros.

34% dos pagamentos foram feitos com Pix, enquanto que, em 2022, apenas 14% optaram por ele, representando o maior crescimento no período analisado. No entanto, a maioria dos pedidos ainda são concluídos com cartão de crédito (49,5% dos pagamentos).

Sobre os segmentos que mais venderam, existe uma coerência com a última pesquisa que apresentamos. Confira:

  • Moda – R$255 milhões
  • Saúde e beleza – R$61 milhões
  • Acessórios – R$54,5 milhões
  • Casa e Jardim – R$32 milhões.

Por fim, a pesquisa apontou que 78% das compras foram realizadas em aparelhos móveis, o que representa uma parcela considerável do mercado e uma oportunidade imperdível para os negócios!


PUT@ CASE, MEO: Um celular pode ajudar a preservar a floresta?

Tecnologia e natureza não combinam. Será? Para a Samsung, elas não só combinam como podem se ajudar. É isso que mostrou o último filme da série Voices of Galaxy.

Neste episódio, a Samsung foi até a aldeia Tururkari-Uka, onde vive a etnia Kambeba, da região amazônica entre Brasil e Peru, para mostrar como sua tecnologia está ajudando a proteger a floresta.

O mini doc apresenta Uruma Kambeda, chefe da tribo Tururkari-Uka, e Taissa Kambeda, sua filha, que vivem na aldeia e usam celulares Galaxy para lutar contra o desmatamento e a caça ilegal, dois dos maiores inimigos atuais da Amazônia.

Enquanto Uruma utiliza o celular para mapear, fotografar e denunciar os crimes ambientais que acontecem em seu território, Taissa usa as redes sociais para divulgar seus poemas e sua cultura como sua forma de lutar pela preservação de seu povo.

Para ambos, a cada uma árvore em pé, uma vida eu salvarei.

Para Uruma, a chegada da tecnologia também representa mais segurança para a aldeia, pois a ferramenta permite que os órgãos competentes sejam informados com mais rapidez.

O episódio — cheio das belezas da floresta amazônica — mostra também alguns dados sobre o desmatamento e mais detalhes de como a tecnologia está ajudando a preservar a riqueza, a história e a vida do povo Kambeda. Para conferir, é só clicar aqui.

Voices of Galaxy é uma série que mostra pessoas que unem suas paixões e habilidades à tecnologia para causar impacto positivo em suas comunidades.


+ Cases inspiradores

A campanha “Verdades difíceis de engolir”, do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC).

A coleção “Quebrada Cria”, uma parceria da Havaianas com a ONG Gerando Falcões e 3 artistas da quebrada.


FRAMEWORK: Funcionários e influencers

Postar detalhes sobre o seu trabalho nas redes sociais: positivo ou negativo? Para alguns chefes, a resposta para esse questionamento vem mudando nos últimos tempos.

“Grandes empresas, como Cisco Systems, Ericsson e United Airlines, estão recrutando funcionários para atuar como influenciadores corporativos internos.”
— Forbes

Contrariando políticas e crenças super tradicionais de que trabalho deve seguir separado da vida online de seus funcionários, muitas empresas começaram a perceber os benefícios de fazer exatamente o oposto.

Essa mudança de chave, assim como milhares de outros comportamentos corporativos, foi motivada, adivinha, pela geração Z e suas preferências.

Como já falamos muitas vezes aqui no Bizi, um dos requisitos primordiais para esses jovens é se identificar com a cultura e princípios da empresa para, então, disputarem uma vaga.

Acontece que, não só para eles, é muito mais fácil acreditar nessa cultura quando ela aparece no relato sincero de um funcionário do que no mais bonito post institucional no perfil da empresa.

De acordo com especialistas em recrutamento, contar com esses influenciadores internos pode ser uma ótima estratégia de employer branding. Além de também ser uma forma eficaz de contar a história da empresa de forma autêntica — do jeitinho que a genZ gosta!

O site de buscas de emprego, Zippia, mostrou que 57% dos candidatos usam as redes sociais para procurar por mais informações da vaga e da empresa.

No TikTok, por exemplo, as hashtags #corporatetiktok e #worktok, que falam sobre experiências e conselhos de carreira, contam com 3 bilhões e 1,4 bilhões de views, respectivamente.

Mas, atenção, essa não é uma estratégia para qualquer empresa:

Segundo Rita Men, professora da Universidade da Flórida que estuda defesa dos funcionários, comunicação corporativa e tecnologias emergentes, “a estratégia só funciona em empresas com uma cultura forte”.

Isso porque, mesmo recrutando uma equipe interna e até direcionando alguns dos temas, os melhores conteúdos são os que transmitem a verdade sob o ponto de vista transparente do profissional — e não da empresa.

Para realmente convencer quem assiste e ter sucesso com a iniciativa, a empresa precisa assumir o risco de que os funcionários não vão falar somente coisas boas.

O segredo, então, está no equilíbrio: cultura consolidada, funcionários satisfeitos e livres para postar como quiserem (o que, de fato, eles são).

No saldo final, a empresa ainda será vista com desejo por quem está de fora.

Confira mais insights na matéria exclusiva da Forbes.

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