última news: O que querem, o que consomem?

bizi | 05.11.24

Entender a cabeça dos consumidores é um grande desafio para as marcas. Mas com essa edição pode ficar mais fácil! Hoje, reunimos uma coleção de pesquisas com dados muito interessantes sobre o que as pessoas desejam e buscam nas marcas, assim como dados sobre o que faz elas quererem permanecer longe. Vem ver o Bizi de hoje!


É AMANHÃ! A partir dessa quarta-feira (06) e até a sexta-feira (08), estaremos no maior evento de marketing, vendas e e-commerce da América Latina, o RD Summit 2024!

Por isso, além de te convidar para acompanhar a cobertura especial do evento no nosso perfil no Instagram, esse também é um aviso de que não teremos Bizi na caixa de entrada na próxima sexta-feira. Mas é por um bom motivo, vai?

🤳 Na próxima semana, voltaremos com a nossa programação normal por aqui (ou quase isso), trazendo um resumo em grande estilo sobre tudo que vimos por lá! Como nessas news especiais que fizemos no ano passado.

👀 Por isso, fique de olho nesses canais para acompanhar esse grande evento na cola do Bizi e com muitos insights quentinhos — e gratuitos — curados especialmente para você.

Nos vemos por lá!


DEU RUIM: Canceladas! 47% dos consumidores deixam de escolher marcas por desrespeito e discriminação

O que faz você escolher uma marca?

De acordo com a psicologia, a economia e tantas outras áreas, existente diversos fatores que fazem alguém escolher por uma marca, um produto ou serviço, ou uma empresa.

Mas segundo uma pesquisa recente da Nexus, também tem um motivo muito específico que faz os consumidores não escolherem por uma marca: discriminação e desrespeito.

Em um mundo tão diverso, não tem mais como se desatentar para essas questões. Esse dado é prova mais do que suficiente de que uma das coisas que os consumidores mais buscam são marcas conscientes disso.

  • Quase metade dos brasileiros (47%) já deixaram de comprar produtos ou serviços de empresas que se envolveram em episódios de discriminação e desrespeito, seja com clientes, funcionários ou concorrentes;
  • Esses episódios envolvem principalmente racismo, homofobia, desrespeito com funcionários.

Mas não é só isso. Confira os principais dados do não-consumo:

E esse comportamento funciona como uma cadeia de acontecimentos, influenciando diretamente outros consumidores.

  • Segundo a pesquisa, 70% dos brasileiros já deixaram de comprar um produto ou serviço por pelo menos um motivo depois de verem publicações sobre o assunto nas redes sociais;
  • Entre os que não viram nenhuma publicação, o percentual cai para 50%.

Para o CEO da Nexus, Marcelo Tokarski, isso mostra que as marcas têm que estar muito atentas não somente ao que falam, mas ao que falam sobre ela em todos os ambientes. E, como vimos, principalmente no ambiente online.

Você também já deixou de escolher alguma marca por algum desses motivos?


FRAMEWORK: Reformulação de marcas para combater a crise

De fato, passar por crises é praticamente uma garantia de todas as marcas, em qualquer setor. Mas o que determina de verdade os resultados é o que você faz para lidar com elas.

Quando a Nike anunciou mais uma mudança no quadro de liderança nesta semana, essa tendência se tornou bem evidente: substituir as peças que comandam o jogo pode virar o placar.

Nesta matéria da Bloomberg, o anúncio é da chegada de uma nova vice-presidente executiva de diversidade da Nike, Kizmet Mills. Mas esse movimento acontece há meses na empresa.

A Nike trocou líderes de setores como jurídico, marketing esportivo e cadeia de suprimentos, além do próprio CEO, que agora é Elliot Hill. 

Um fato interessante sobre o novo CEO é que ele pode ser tudo para a Nike, menos novo. Elliot trabalhou por mais de 30 anos na empresa, 20 deles como executivo, e já estava aposentado. Mas foi convocado de volta para ajudar em uma missão muito importante.

Em um comunicado interno do próprio executivo, ele disse aos funcionários que essas mudanças ajudam a “cumprir com mais eficiência nosso compromisso se servir aos atletas” (Bloomberg Linea). E isso tem um significado enorme.

A Nike passou por um ano muito difícil depois de uma queda nas vendas. Isso refletiu nas ações da marca, que chegaram a cair 20% em 2024.

De acordo com a Bloomberg, isso foi justamente por que a marca se distanciou dos esportes. Ultimamente, a Nike vinha seguindo uma linha mais lifestyle, mas aparentemente, isso está prestes a mudar.

O mesmo movimento acontece também em outras duas empresas norte-americanas, como o Starbucks e a Boeing, como destaca esse artigo.

Todas com um ponto em comum: crises financeiras e resultados abaixo do esperado. E mais: elas também não conseguiram acompanhar a expectativa do público e, às vezes, até perderam espaço para outras marcas que, embora emergentes, são consideravelmente menores.

Quem está aqui no Bizi já sabe: no jogo do mercado, a jogada mais certeira é permanecer sempre atualizado, de olho nas tendências, mas também no asset mais valioso: seu público.

E aí, o que achou do movimento da Nike? Você também sentiu essa mudança no posicionamento da marca recentemente?

+ Se quiser relembrar mais mudanças significativas…

O tema é recorrente aqui no Bizi! Neste artigo falamos sobre como as empresas precisarão ter um gerenciamento de mudanças para lidar com a IA.

E aqui falamos sobre mudanças culturais apontadas na pesquisa Edges 2024, da Backslash, que vão moldar o futuro.


VIEW E REVIEW: As marcas mais valiosas do Brasil 

Já falamos sobre problemas — e como lidar com eles — agora é hora de falar de coisa boa! 

O Brand Asset Index, ranking formulado pela holding WPP e pela Design Bridge and Partners, mostrou quais são as marcas mais valiosas e as mais fortes do Brasil

Não são os mesmos rankings e, portanto, também são maneiras diferentes de calcular esse impacto. Vem conferir os destaques:

As marcas mais valiosas do Brasil

Usando uma metodologia proprietária, criada pela WPP, a empresa seleciona 150 empresas brasileiras com ações em Bolsa e cruza o desempenho dessas ações com o valor intangível da marca (a diferença entre o valor de mercado e o patrimônio contábil). 

Assim, as 10 empresas brasileiras mais valiosas foram:

As marcas mais fortes do Brasil

Já para calcular quais são as marcas mais fortes, não tem outro jeito; a única opção possível é ouvir o público.

Por isso, a WPP e a Design Bridge and Partners fizeram uma pesquisa quantitativa, em todo o território brasileiro, ao longo do primeiro semestre de 2024. Foram 18 mil entrevistas e o resultado foi esse:

Dois pontos interessantes sobre esse ranking são:

  • Se tem uma coisa que todas têm em comum e com certeza colaborou para estarem no ranking é o fato de estarem presentes no cotidiano dos brasileiros, com soluções simples e úteis.
  • Até por isso, a primeira colocação, o Pix, não é exatamente uma marca como as outras, mas se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil e, portanto, uma marca muito forte.

As marcas mais fortes do mundo

O ranking também trouxe as marcas mais valiosas no âmbito global que, não tem nenhuma brasileira, mas também têm um ponto em comum: a tecnologia.

  1. WhatsApp
  2. Google
  3. YouTube
  4. Instagram
  5. Netflix
  6. Shopee
  7. Microsoft
  8. Google Maps
  9. Amazon Prime
  10. ChatGPT

Alguma delas é surpreendente para você?

Para nós, todos são reflexos de um ótimo trabalho de construção, combinando muito branding, ações consistentes e, claro, proximidade com o público.


DATA NOSSA DE CADA DIA: 78% dos brasileiros confia em indicações de influencers 

Para finalizar a news de hoje com mais dados importantes sobre as preferências do público, trouxemos os resultados de uma pesquisa sobre o poder da influência nas decisões dos consumidores.

Na última edição do estudo Future Consumer Index (FCI), feita pela EY-Parthenon, braço de consultoria estratégica da EY, ficou claro que os brasileiros confiam muito nessas indicações.

  • 54% dos consumidores brasileiros seguem influenciadores, blogueiros ou vloggers — a média global é 45%;
  • 78% deles consideram que as recomendações de produtos desses criadores são confiáveis — a média global é 74%.

E essa confiança não fica só na teoria:

  • 61% dos entrevistados dizem que suas decisões de compra são moldadas por influenciadores;
  • De fato, 73% já adquiriram produtos com base em recomendações ou promoções feitas por influenciadores.
As principais categorias alvo dessa influência são:
  • Beleza e cosméticos;
  • Alimentos;
  • Vestuário;
  • Eletrônicos.

“O brasileiro tem um perfil muito social e é historicamente adepto a plataformas digitais desde que essas chegaram ao país. As primeiras redes já registraram números expressivos por aqui, e a atualidade reflete esse comportamento, favorecendo o sucesso dos influenciadores.”
— Willian Valiante, sócio de consultoria para Varejo na EY na América Latina

Independentemente da faixa etária, os principais motivos para os consumidores seguirem os influenciadores (literalmente) são:
  • Qualidade do conteúdo;
  • Caráter divertido;
  • Identificação pessoal.

Tão simples de falar, mas, até hoje, muito difícil de colocar em prática para as marcas, não é?

Para Valiante, esse é mais do que um alerta para as marcas de que o “canal influenciador” é importantíssimo, tanto para a construção de relacionamentos, quanto para a obtenção de resultados junto ao consumidor.

De acordo com ele, os insights da pesquisa apontam que, mais do que uma estratégia em alta agora, a influência é algo que veio para ficar.

Assim, as marcas precisam estar atentas não somente para construir ações positivas, mas também evitar interações negativas com os influenciadores. Afinal, o que eles dizem, de fato, é decisivo para o público.

Você também sente que é influenciado por influenciadores no seu dia a dia? Já está usando isso a favor da sua marca? Conta pra gente!


🎟️ Depois de tantos dados, pode se preparar para muito mais! A partir de amanhã, a redação estará no RD Summit 2024, coletando vários insights decisivos para te manter por dentro do maior evento de marketing, vendas e e-commerce da América Latina! Fique de olho no nosso perfil no Instagram

Não perca nenhuma novidade!

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