bizi | 13.08.24
Se você está buscando um equilíbrio entre ficar menos online e mais presente nas outras tarefas que ocupam o seu dia, não precisa se preocupar! Fizemos uma curadoria para te atualizar e poupar o seu tempo ao procurar as principais notícias desse comecinho de semana. No Bizi de hoje, você confere uma campanha para ficar offline, previsões para o futuro do varejo e as motivações da transição de carreira.
Você é do time que está o tempo todo online ou do time que tem saudades da época em que era só desligar o computador para ficar offline?
Esses dias nos deparamos com essa reflexão, e já estávamos com esse tema na cabeça quando vimos a nova campanha da Heineken, que foi quando tudo se conectou — com o perdão do trocadilho.
“The Boring Phone” é, na verdade, uma promoção da marca que já existe fora do Brasil e acabou de desembarcar no nosso país para trazer não a última novidade tecnológica, mas a mais criativa, com certeza.
O principal objetivo da campanha é impactar os maiores fãs de celular que já existiram: jovens das gerações Z e Y, os millennials.
“De acordo com uma pesquisa realizada pela Heineken com jovens nos EUA e no Reino Unido, 90% deles rolam o feed enquanto estão com amigos e família, checando o celular cerca de sete vezes por noite. De 62% que admitiram que olham as redes sociais quando saem, 32% gostaria de conseguir desligar o celular quando vão para festas.”
— Exame
Por isso, a proposta da marca é passar menos tempo no celular e mais tempo na vida real.
Foi assim que surgiu o Boring Phone, criado em parceria com a Bodega. A série limitada de aparelhos celulares só envia SMS e e-mails de até 1 MB, não tira fotos em HD e faz ligações, mas não de WhatsApp.
Aliás, o celular não permite download de apps ou redes sociais. De acordo com o próprio hotsite da campanha, esse é um “celular com o básico da tecnologia para você aproveitar ao máximo os seus amigos”. Justo!
Com design transparente, tela de 2,8 polegadas e incentivo ao público para personalizar o Boring Phone com adesivos, os aparelhos são produzidos pela Human Mobile Devices.
Para a promo nacional, a Heineken vai distribuir 450 unidades e, para ganhar um deles, você deve se inscrever no site oficial até o dia 6 de setembro e aguardar o resultado no dia 17 de setembro.
Mas, além de uma ótima sacada de marketing, essa campanha também demonstra mais um degrau na construção de uma ponte com o passado, um resgate das nossas origens, talvez?
Isso vem se fortalecendo cada vez mais e em muitas áreas. Seja na moda, no comportamento a agora até na tecnologia. Não à toa, a Samsung trouxe oficialmente os celulares flip de volta e, ao que tudo indica, a Apple quer pegar carona nesse retorno.
A nostalgia está super em alta! Uma prova disso é que, de acordo com uma pesquisa do Guia dos Melhores, 83% das pessoas relatam uma conexão emocional com produtos dos anos 80, 90 e 2000.
Assim como a Heineken não é a primeira a aproveitar esse sentimento, também ousamos dizer que está longe de ser a última. Agora, se as estratégias serão tão bem-sucedidas quanto essa, aí é com as outras marcas.
Para nós, o diferencial de usar essa premissa com propriedade é fazer sentido com a promessa da marca. No caso da Heineken, faz todo o sentido convidar para a vida offline quando seu produto até está no delivery e nas redes sociais, mas brilha verdadeiramente do lado de fora das casas e telas.
Fez você refletir por aí também? Compartilhe suas percepções com a gente!
Sempre de olho nos movimentos que ditarão o futuro, a WGSN se juntou com o portal E-Commerce Brasil para descobrir as previsões do varejo para 2025.
Quem está de olho no mercado, sabe: o comportamento do consumidor está em constante mudança. E entender o que motiva isso vai ajudar na hora de preparar as estratégias do ano que vem.
A consultoria de tendências mais respeitada do mundo (que gostamos bastante de trazer aqui no Bizi) entende esse princípio muito bem e, justamente por isso, nomeou esse material como “O varejo brasileiro em perma evolução 2025”.
Caso o termo não seja familiar para você, “perma evolução” diz sobre uma evolução constante, permanente. Estar ciente disso pode mudar o rumo dos negócios não só no ano que vem, mas além dele também.
“Seja pela sua criatividade, resiliência, coragem, experiência ou novas tecnologias, o varejo brasileiro vem superando adversidades e evoluindo ao longo do tempo. A ideia desse estudo é estabelecer oportunidades de evolução potentes e pertinentes para os próximos anos.”
— Varejo em perma evolução, WGSN + E-Commerce Brasil
Para chegar nessas previsões, o estudo usou várias fontes:
A partir delas, a pesquisa concluiu que nossas vidas serão impactadas por 3 fatores principais daqui para frente: o crescimento do online, a chegada da IA e as mudanças climáticas.Vamos aos principais insights:
A amostra do estudo ainda deixou 5 direcionamentos para quem quer fazer parte desse futuro do varejo:
Com tantas boas opções online, os consumidores estão cada vez mais atentos aos descontos, buscando as melhores opções, de fato.
A dica para se destacar nesse cenário é promover uma estratégia de descontos intencional, onde os principais ingredientes são um atendimento excepcional e propostas baseadas em valor, não em vendas.
A tecnologia está aí para ser usada a nosso favor, não é mesmo? Cada vez mais, dados e IA podem e devem ser usados para prever comportamentos, antecipar demandas, ajudar o público a tomar decisões (das mais corriqueiras às mais complexas) e facilitar a vida — tanto de empresas quanto dos consumidores.
A tendência é que os consumidores gastem mais com lazer e entretenimento nos próximos anos. E isso traz oportunidades específicas:
A dica é investir forte nessa tão sonhada experiência. De acordo com o estudo, vale inclusive incorporar verticais de hospitalidade, alimentação e entretenimento ao seu portfólio de varejo.
Calor no inverno, chuvas fora de época e até desastres climáticos. Esse é o novo cenário, cada vez mais comum, tanto no Brasil, como mundo afora.
As marcas também precisam se adaptar a essa realidade, afinal, segundo o National Bureau of Economic Research, a cada 1ºC a mais na temperatura do planeta, são 12% de queda no PIB global.
A dica é construir modelos de negócio mais flexíveis a essas mudanças e mais saudáveis para o planeta e para o ecossistema, que inclui parcerias, tecnologias, meio ambiente e, por fim, a sociedade.
Você sabia que o Brasil é o país mais otimista em relação à IA na América Latina? (AI Index Report). Isso representa uma grande oportunidade de usar a tecnologia e de tornar ela aina mais próxima do público.
Para quem quer investir na tendência, a dica do estudo é a omnicanalidade, usar a inteligência artificial não somente de forma pontual, mas em uma experiência unificada para encantar e engajar o consumidor.
E então, o que achou desse vislumbre do futuro do varejo? Por aí já está tudo pronto para encarar e aproveitar essa nova fase?
Um estudo do Mercado Ads apontou como os brasileiros estão se comportando no e-commerce. Chegando cada vez mais perto das principais datas de compra do comércio, é bom verificar.
Você já passou ou até mesmo considerou uma transição de carreira?
Esse movimento é muito comum no mercado e pode ser motivado por diversos fatores: desde a descoberta de uma vocação, novas oportunidades, melhores salários ou até adaptações depois de uma função que entrou em defasagem. (E a IA está aí para fazer todos pensarmos cada vez mais nesse último, rs).
Com seus pontos positivos e negativos, existe a transição de carreira por vontade própria e a transição por falta de opções. Mas, independentemente delas, as mulheres são maioria na hora de buscar por novas trajetórias profissionais.
Especializada no mercado de trabalho +50, a Maturi enxerga muito etarismo nesse resultado.
Aliás, um estudo da Harvard Business Review já tinha revelado que as mulheres enfrentam etarismo no mundo corporativo, independentemente da sua idade, por serem consideradas velhas demais ou até mesmo jovens demais para os cargos.
“Muitos recrutadores escolhem não contratar mulheres na faixa dos 40 anos devido a preocupações com responsabilidades familiares e menopausa iminente. Da mesma forma, mulheres na faixa dos 50 e 60 anos enfrentam discriminação pela idade e aparência, enquanto homens da mesma faixa etária estão no alto de suas carreiras.”
— Forbes
Mas, além do preconceito com a idade, outros motivos apresentados na pesquisa da Maturi são:
No entanto, essa vontade é muito mais estratégica do que aspiracional:
“Muitas encontram dificuldades em se recolocar no mercado de trabalho tradicional devido ao preconceito etário e acabam vendo no empreendedorismo uma oportunidade de continuar ativas profissionalmente.”
— Mórris Litvak, CEO e fundador da Maturi
O artigo da Forbes destaca que o Brasil está envelhecendo e, com ele, a força de trabalho. Com transição de carreira ou não, o etarismo deverá ser encarado se quisermos um mercado de trabalho ativo e saudável nos próximos anos.
Por fim, o CEO da Maturi listou algumas boas práticas para quem se encontra nessa transição:
PS: Para a redação, essas dicas valem muito, mesmo que você não esteja em transição de carreira.
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