última news: Influência não é sobre números

bizi | 23.05.23

DATA NOSSA DE CADA DIA: 76% das pessoas fazem compras recomendadas por influenciadores

Sabe aquele ditado “tamanho não é documento”? Também é válido quando se trata do número de seguidores dos influenciadores, afinal, influência não é sobre números — pelo menos não do jeito que você imagina.

Toda vez que uma empresa decide investir no marketing de influência, essa é uma das questões principais a serem respondidas e a conclusão pode surpreender.

Uma pesquisa recente da Squid mostrou que, definitivamente, o Brasil é o país dos micro influenciadores: 40% têm menos de 10 mil seguidores e 78% têm até 50 mil seguidores.

Segundo a Fast Company, “o estudo aponta que esses perfis têm grande capacidade de capilarização da mensagem, mais engajamento e um contato mais próximo com sua audiência”.

Não é que os grandes influenciadores não consigam se relacionar com seu público, veja bem. Mas dá para entender perfeitamente porque essa relação acaba não sendo tão próxima, né? É impossível conversar de pertinho com milhões de pessoas.

O estudo apontou também que o Instagram é a rede social preferida dos influenciadores: 99% dos pesquisados têm um perfil ativo por lá e 76% têm a plataforma como canal de maior audiência.

Mas o TikTok não fica muito atrás. Apesar das polêmicas em outros países, por aqui, ele é queridinho e 81% dos influenciadores jovens estão por lá. Guarde essa info para daqui a pouco.  

Ainda sobre a potência dos influenciadores, uma pesquisa realizada pela Youpix, consultoria especializada na creator economy, revelou que 76% das pessoas fazem compras recomendadas pelos influenciadores.

Os dados da Youpix também apontaram que 69% dos anúncios feitos por influenciadores são lembrados pelo público — anúncios feitos pelas próprias empresas só relembram 36% das pessoas sobre o produto ou serviço oferecido.

De fato, a influência pode ser um fator decisivo na estratégia das empresas e, cada vez mais, elas despertam para essa realidade. 

Também segundo um relatório da Gartner, a porcentagem do valor destinado ao marketing de influência subiu de 6,4% em 2021 para 9,5% em 2022. E a tendência é continuar crescendo este ano!

Para Thiago Cavalcante, CEO e CSO da Inflr, uma adtech de ações com influenciadores, esse é um investimento certeiro e pode aumentar em até 10x o reconhecimento de marca e tráfego para sites e apps que têm influenciadores envolvidos na divulgação.

Lembra do insight sobre o TikTok? Pois a rede social realmente tem suas vantagens. Uma pesquisa da Opinion Box, divulgada pela UOL, mostrou que:

  • 76% dos usuários concordam que marcas e empresas devem estar presentes na plataforma;
  • 75% acreditam que o TikTok pode aproximar marcas e público;
  • 68% já conheceram produto pela plataforma;
  • 40% consumiram um produto ou serviço indicado por um influenciador lá dentro.

Embora muitas empresas ainda não tenham percebido, o marketing de influência é uma oportunidade como poucas: disponível, adaptável e promissora.

E, por mais incrível que pareça, ele ainda pode ser uma novidade para o seu público. Então, por que não aproveitar?


DEU RUIM: Quando a exposição passa do ponto

Então você montou sua estratégia de mídia, começou a veicular seus anúncios nos canais escolhidos e… tá dando errado? A explicação pode estar na frequência de exibição.

Não, anúncios não funcionam como uma bilheteria de cinema em que, quanto mais exibições, mais sucesso. Pelo menos, nem sempre. 

Um estudo conduzido pela Integral Ad Science, mostrou que, para 46% dos respondentes, a experiência de consumir conteúdo seria melhorada com menos anúncios repetidos.

E não é difícil entender essa premissa. Pense com sinceridade em quantas vezes você pulou um anúncio? Seja durante um vídeo no YouTube (inclusive, falamos sobre isso na edição anterior) ou até mudando de canal na TV.

Nem todo mundo é fã de publicidade (como os publicitários) e fica assistindo todos os comerciais que vê pela frente. A superexposição de uma marca através de anúncios pode causar o efeito contrário e afastar a audiência.

Para Marcia Byrne, Managing Director para América Latina na IAS, a publicidade repetitiva prejudica a relação entre a marca e o consumidor.

“Quando você recebe centenas de anúncios por dia, sim, há exposição. Mas o que esses anúncios realmente estão fazendo? Como eles estão realmente gerando engajamento? Como eles estão atraindo a atenção?”
—  Marcia Byrne, Mundo do Marketing

Byrne continua dizendo que expor seu consumidor a anúncios da sua marca em todos os lugares não é o mesmo que envolvê-lo.

Segundo a profissional, é preciso garantir a qualidade não somente do anúncio, mas também da mídia escolhida — e isso quer dizer que é necessário entender muito bem o público antes de pensar em qualquer outra coisa.

É preciso ter sensibilidade para entender que, às vezes, seu público não quer ver um anúncio naquele canal e tá tudo bem, você pode impactá-lo de outra forma, em outro lugar.

Aquela coisa do “falem bem ou falem mal, mas falem de mim” definitivamente não funciona aqui. Por isso, é essencial saber onde investir, em que momento e com qual frequência.

Afinal de contas, o destino do seu negócio está na atenção que o público dá a ele — seja negativa ou positiva.


FRAMEWORK: Você stalkeia seus funcionários?

Se o conceito de stalkear os funcionários é estranho para você, imagina para os colaboradores da sua empresa? Mas isso é mais comum do que parece.

Uma pesquisa da CareerBuilder, plataforma de carreiras dos EUA, divulgada pela Revista Trip, mostrou que 70% das empresas usam as redes sociais para avaliar candidatos e 48% fazem o mesmo com quem já está no quadro de funcionários.

O levantamento foi feito com mais de 1.000 profissionais de RH de empresas privadas dos EUA e revelou também que um terço dos chefes já demitiram ou repreenderam um funcionário com base no que viram em suas redes sociais.

E isso não se restringe aos EUA, não. Dar uma espiadinha nas redes também é um hábito por aqui e não se restringe ao LinkedIn.

Segundo a Trip, muitos gestores defendem que essa é uma avaliação para garantir que os valores compartilhados por seus funcionários estejam de acordo com a cultura da empresa

Em tempos de polarização de pensamentos, isso é cada vez mais raro de acontecer.

“Uma pesquisa feita em 2014 pelo instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC) indicou que declarações de funcionários relacionadas à religião, política e futebol na internet estão entre os comportamentos que as empresas mais reparam”.
— @revistatrip

Assim, um dos principais alvos da caça aos perfis é prevenir discursos de ódio e condutas discriminatórias.

As empresas acabam adotando esse método, visando o bem dos funcionários e a imagem da empresa, é claro.

O fato é que, apesar de não ser proibido, o chamado “stalking corporativo” é invasivo e pode até ser considerado crime em vista dos direitos à privacidade.

Por isso, antes de sair dando uma conferida nos perfis e tomando atitudes baseadas nisso, é interessante desenvolver outras formas de prevenir ruídos e disparidades de cultura e, assim, encontrar um jeito melhor de avaliar seus funcionários e futuros colaboradores.

Não perca nenhuma novidade!

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