última news: Estudos apontam que…

bizi | 27.02.24

O Bizi de hoje está cheio de estudos e dados sobre diferentes áreas, do jeitinho que a gente mais gosta. Temos insights sobre a genZ no mercado de trabalho, como tratar chatbots de IA, a relação entre marcas e bem-estar e muito mais. Que notícia incrível, não é? Espera só até ver as próximas.


FRAMEWORK: A Gen Z está sendo dispensada pela falta de etiqueta

Vamos falar de Gen Z no mercado de trabalho?

Esse assunto é recorrente aqui no Bizi e não é à toa: a geração deve ultrapassar o número de Baby Boomers nas empresas este ano, de acordo com o Glassdoor.

E isso tem preocupado muitos gestores. Não pela perda dos profissionais mais antigos, mas pela aparente falta de skills dos mais novos. 

  • 3 em cada 10 recrutadores preferem contratar trabalhadores mais velhos no lugar de candidatos da Gen Z, segundo estudo da ResumeBuilder;
  • A mesma porcentagem (30%) teve que demitir um colaborador da Gen Z após 30 dias do início do trabalho.

Esses ainda são considerados problemas contornáveis e treináveis — já vamos chegar lá. O problema maior são os comportamentos ligados ao caráter, como:

  • Mentir (relatada por 21% dos gestores);
  • Dificuldade de se relacionar bem com os colegas de trabalho (22%);
  • Atrasos para chegar (34%) e entrar em reuniões (25%);
  • Demonstrar falta de ética de trabalho (57%).

A dica da Forbes não é dispensar de cara esses candidatos, mas observar de perto seu desenvolvimento e “sintomas”.

Apesar de já existir um estigma, o portal lembra que, diferentemente de seus antecessores, a Gen Z teve pouco ou nenhum contato com profissionais mais velhos e experientes no início de suas carreiras, o que é essencial para desenvolver skills e aprender as entrelinhas do mercado de trabalho. Tudo isso porque esse momento fatídico na vida dessa geração coincidiu com a pandemia.

“Você não passa de estudante a um bom empregado sem muita orientação e crescimento. Mas é isso que se esperava que eles fizessem.”
— Forbes

Mas nem tudo está perdido, até porque não é possível dispensar uma geração inteira.

Para a maior parte dos problemas da Gen Z, a solução é treinamento específico e intencional, para compensar suas falhas. Para continuar existindo, as empresas terão que fazer esse papel de orientadoras na vida profissional de seus jovens colaboradores.

É um trabalho a mais, com certeza, mas a recompensa também será proporcional no futuro — tanto da Gen Z, quanto das organizações.

+ Estudos sobre o mercado de trabalho:

Quais são as principais qualidades de um CEO para você? Para Stephanie Mehta, CEO da Mansueto Ventures, é um equilíbrio entre humildade, autenticidade e empatia. 

Continuando o assunto sobre mulheres no mercado de trabalho, que falamos na news anterior, aqui estão 5 estratégias para atrair e reter talentos femininos.


WOW: A estratégia co-branded entre Sabrina Sato e Hello Kitty

Um co-branded assim você não tinha visto antes. E nem a gente! Sabrina Sato se uniu à Hello Kitty para lançar uma linha de beleza e skincare que mistura as características mais marcantes de ambas.

Sim, uma das maiores influenciadoras brasileiras fez negócios com uma boneca. Seria tudo muito lúdico, se não fosse superestratégico.

“Minha inspiração no desenvolvimento da coleção ao lado da equipe da Hello Kitty veio de um lugar muito especial. Meu desejo era trazer algo que refletisse não apenas minha paixão pela moda e beleza, mas também que tivesse conexão com minha cultura, afinal ela é uma das personagens japonesas mais emblemáticas do mundo.”
— Sabrina Sato, GKPB

Além de Sabrina, a famosa gatinha tem vários outros produtos licenciados, que atendem públicos diversos. Mas só essa parceria fez a Hello Kitty ganhar uma pinta na testa (igual à da Sabrina) durante a divulgação da linha.

O lançamento do co-branded, que conta com 14 produtos já disponíveis, aconteceu junto com a Cia Beauty. E, de acordo com Adriana Miyaschiro, diretora da empresa, esse é apenas o início dessa coleção com marcas de peso.


DEU RUIM: Feedbacks negativos

Enquanto algumas marcas se destacaram positivamente, outras não tiveram um início de semana tão bom assim.

Depois da coleção de atualizações e lançamentos promissores que compartilhamos sobre o Google Gemini na news anterior, nos últimos dias, algumas imprecisões históricas nas respostas da IA decepcionaram os usuários.

Apesar dos diversos estudos prévios realizados, o que a Fast Company chamou de derrapadas do Gemini são imagens históricas e representativamente erradas para uma série de prompts. A situação fez ressurgir uma questão antiga: a diversidade nas representações vs. os vieses preconceituosos.

Outro retorno negativo do mercado foi o prejuízo de R$ 4,6 bilhões nos primeiros 9 meses de 2023, relatado pela Americanas nesta semana.

Não à toa, o ano foi considerado como “o mais desafiador” da história da companhia. Vale lembrar que, lá no início de 2023, a empresa passou por uma verdadeira turbulência depois de descobrir mais de R$ 20 bilhões em inconsistências fiscais (apontado aqui na news).

A empresa passa por um processo de recuperação judicial e espera se recuperar até 2025.


DATA NOSSA DE CADA DIA: A relação entre marcas e bem-estar no estudo “Sentir que marca” 

Não é novidade para ninguém: o bem-estar tem se tornado, cada vez mais, uma prioridade para as pessoas. Seja no trabalho, como já falamos por aqui, ou até mesmo em nossa relação com as marcas enquanto consumidores, nós queremos nos sentir bem.

Principalmente depois de um dia estressante, ter um momento de bem-estar é essencial para recarregar nossa energia (não somente a forma mística da palavra, mas a bateria social e profissional mesmo) e continuar a rotina.

Mas qual é o papel das marcas em tudo isso e como elas têm proporcionado esse bem-estar?

O paper Sentir que marca, feito pela No Clima, se propôs a entender exatamente essa relação, com um “olhar provocativo sobre bem-estar”, e nós trouxemos um resumão para você.

O estudo começa explicando que o termo bem-estar só ganhou o significado que conhecemos a partir da década de 1980 – 1990. Desde então, ele continua evoluindo e conquistando cada vez mais espaço na estratégia das marcas.

Seu significado também mudou ao longo desses anos. O que antes representava só a saúde física, hoje é uma forma holística de enxergar o ser humano

“O bem-estar agora pode ser definido como uma busca por saúde mental, emocional, social, espiritual, ocupacional e física. Estamos saindo de uma era da desilusão com o futuro para uma era em que temos que criar artifícios em todas essas áreas, para que consigamos construir estruturas físicas e psíquicas para lidar com o presente.”
— Sentir que marca

Profundo, não é? E as marcas precisam mergulhar nesse universo. Dá uma olhada nos dados que abrem o assunto no paper:

  • 77% das pessoas dizem que o bem-estar é muito ou extremamente importante para elas;
  • 80% desejam melhorar seu próprio bem-estar;
  • Apenas 46% sentem que as marcas priorizam o seu bem-estar;
  • 66% das pessoas acreditam que marcas do futuro precisam ter um componente de bem-estar para sobreviverem, sendo que 59% das pessoas concordam em pagar mais por isso.

The Wellness Gap

Ainda de acordo com o Global Wellness Economy Monitor 2023, o setor de bem-estar, que já vinha aumentando de tamanho nos últimos anos, passou por um boom no período durante e pós-pandemia. 

“[O setor] cresceu 12% anualmente desde 2020, atingindo um valor recorde de $5,6 trilhões em 2022. Além disso, prevê-se um crescimento adicional de 52% até 2027.”
— Sentir que marca

Segundo o estudo da No Clima, isso faz com que as expectativas das pessoas transcendam a busca por produtos: “elas esperam que as marcas provenham bem-estar através dessa relação”.

De acordo com o estudo, isso acontece em 5 mundos:

O paper traz o exemplo do Samsung Health, um app nativo dos smartphones Samsung que mapeia e acompanha dietas, noites de sono e exercícios, para auxiliar em um estilo de vida mais saudável.

A provocação aqui é: a sua marca vem utilizando a tecnologia para entender melhor aspectos de saúde e bem-estar? Os dados que ela coleta para isso também garantem o bem-estar dos consumidores?

Aqui, o paper destaca o papel do terceiro lugar, conceito definido pelo sociólogo Ray Oldenburg como espaços voltados para a socialização que não são o trabalho e nem a casa.

“[Nesses locais,] as pessoas se encontraram para se expressarem, trocarem de ideias, conhecerem novas pessoas e manterem relacionamentos. Esses espaços são o que pode auxiliar o retorno a uma socialização que acontece em pessoa.”
— Sentir que marca

A provocação aqui é justamente prover esses espaços de interação e socialização, com foco para as experiências sensoriais e imersivas, não só individuais, mas também (e principalmente) compartilhadas.Um exemplo é a Granado, tradicional marca de cosméticos, que abriu uma sorveteria com sabores inspirados em seus perfumes.

O paper traz o exemplo de várias outras marcas que souberam se estabelecer nesse quesito do bem-estar, como as brasileiras Lubs e Pantys, que falam sobre assuntos que eram considerados proibidos, como sexo e menstruação, de forma leve, honesta, sem clichês e com muita informação.

Mas o estudo lembra que, de acordo com o The Wellness Gap, a maioria das pessoas (52%) esperam que outras categorias também ofereçam opções de bem-estar. Então, não é só sobre saúde íntima.

O mais importante aqui é a marca estar atenta às verdadeiras necessidades de seu público que, não surpreendente, mudam com o passar dos anos.

Na contramão das famosas gominhas que prometem fazer o cabelo crescer, a provocação aqui é para que as marcas invistam mais em transparência em seus processos e responsabilidade por seus atos.

Um exemplo de uma marca brasileira que conseguiu se estabelecer muito bem nesse mundo é a Holistix, que oferece uma manutenção de um estilo de vida saudável. Ela se posiciona como uma aliada, não uma entidade que pode criar efeitos milagrosos. Até agora, tem dado bastante certo.

Até porque, as pessoas estão cada vez mais atentas à veracidade desses discursos. Que bom, não é mesmo? Isso garante benefícios não somente para os consumidores, como também para o mercado como um todo, que ganha mais reputação e qualidade.

Por fim, o paper relembra um dos primeiros pontos abordados no material: bem-estar vai muito além de uma sensação de conforto momentânea.

Tem a ver com impacto positivo a longo prazo e além do indivíduo. E as pessoas estão dispostas a literalmente pagar para ver isso acontecer.

  • 64% das pessoas dizem que tentam comprar produtos de marcas que agem de forma responsável, mesmo que seja mais caro;
  • 80% concordam que as marcas podem ganhar dinheiro e apoiar boas causas ao mesmo tempo.

— Ipsos Flair Brasil 2024: Nostalgia & Perspectivas

O paper ainda destaca que bem-estar não é só um momento de autocuidado, mas de transformação completa.

A Natura, por exemplo, que se destaca como uma marca de bem-estar e sustentabilidade, também se preocupa em levar esses conceitos para o time interno. Um grande exemplo desses esforços são as campanhas de letramento financeiro que a empresa proporciona para seus colaboradores.

Editoria densa, não é? E ainda tem muito mais no paper completo. Se quiser conferir mais exemplos e mais insights sobre a relação das marcas com o bem-estar, é só fazer o download gratuito do material por esse link.

+ Dados sobre a relação das marcas com seu público:

55% das pessoas 50+ estão insatisfeitas com a forma como a marca se comunica com eles.


VIEW E REVIEW: Porque você deveria tratar o ChatGPT com educação e gentileza

Você é do time que dá “bom dia” para o ChatGPT e pede “por favor” toda vez antes de começar uma consulta?

Se sim, saiba que você não está só, muito menos cometendo um erro ou desperdício.

Um estudo recente feito por pesquisadores da Microsoft, da Universidade Normal de Beijing e da Academia Chinesa de Ciências, mostrou que os modelos de IA generativa apresentam resultados melhores quando são tratados bem.

Dá até vontade de falar “awnnnn”, não dá?

A pesquisa se concentrou em entender se os pedidos “com jeitinho” para ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, se saíam melhor do que pedidos neutros. E a resposta foi positiva, literalmente!

Além disso, os pesquisadores também descobriram que pedidos com tom de urgência ou importância também obtêm respostas melhores. Olha esses exemplos:

Mas por que isso acontece? 

De acordo com Nouha Dziri, cientista no Instituto Allen para IA, a resposta pode estar no inesperado.

Segundo ela, é como se a IA não esperasse por “solicitações emotivas” assim; então, quando elas acontecem, a ferramenta ativa mecanismos que não seriam ativados e dá respostas que não seriam dadas normalmente.

Também existe outra premissa importante que é a riqueza de detalhes. Quando você pede com gentileza para um chatbot de IA, você acaba elaborando mais o pedido e oferecendo mais informações. É como se você desse mais atenção e dados para ele e, assim, ele responde da mesma maneira.

De acordo com Dziri, essa maneira está “alinhada com o padrão de conformidade no qual os modelos foram treinados, o que pode aumentar a probabilidade de eles entregarem a saída desejada”.

Enquanto o ChatGPT se desenvolve, do outro lado do oceano, a startup francesa Mistral AI quer propor uma inteligência artificial mais econômica.

Para o fundador da empresa, David Mensch, é possível concorrer frente a frente com as empresas norte-americanas no setor, oferecendo uma IA com tudo o que elas têm, mas custando bem menos.

Só para se ter uma ideia, enquanto o treinamento do GPT-4, da OpenAI, custou entre 50 e 100 milhões de dólares, o Mistral Large foi treinado por menos de US$ 22 milhões. Que acessível!

Ainda falando de inteligência artificial mais humanizada, esse tutorial do Search Engine Land (em inglês) ensina como você pode usar o ChatGPT para deixar seus conteúdos automatizados com mais “cara de humanizados”.

O passo a passo se baseia em criar um prompt no ChatGPT-4 (a versão mais recente e mais inteligente do modelo), com a ajuda da própria ferramenta, e melhorá-lo para que seus conteúdos sejam mais naturais e engajem mais.


🎲 O Data Bizi aponta: se você se manter por dentro dos principais insights, você estará um passo à frente no mercado. Até a próxima!

Não perca nenhuma novidade!

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