framework: Depois do burnout, agora devemos nos preocupar com o burnon

bizi | 03.05.24

Você já ouviu falar em burnon?

Se você está no mercado há pelo menos 4 anos com certeza já ouviu/viu sobre o burnout. Essa expressão (que entrega logo de cara o que esse estado provoca) foi o nome dado para esse esgotamento extremo em decorrência do trabalho, reconhecido pela OMS em 2022.

Inclusive, falamos recentemente aqui no Bizi sobre como essa doença ocupacional tem afetado diferentes gerações, mas principalmente os millennials.

Enquanto o burnout caracteriza um esgotamento até a exaustão, o burnon também caracteriza uma relação não-saudável com o trabalho que pode trazer problemas físicos e mentais a longo prazo. Mas, nesse caso, nem sempre ele é percebido.

“Na prática, as pessoas com burnon continuam produtivas apesar da exaustão, não se afastam do trabalho e experimentam o sofrimento psíquico de forma silenciosa.”
— Tatiana Pimenta, fundadora da Vittude, Forbes

De acordo com os autores do termo, o psiquiatra Timo Schiele e o psicoterapeuta Bert te Wild, burnon significa “um estado constante de fadiga e sofrimento extremos”, mas não necessariamente termina em colapso total.

Ou seja, uma pessoa com burnon pode estar em uma situação alarmante, mas continua sendo “funcional”, o que pode ser até mais cruel e prejudicial para sua saúde.

Mesmo não sendo uma lenda corporativa, o burnon não é reconhecido pela comunidade científica. Segundo alguns especialistas, isso pode atrapalhar o diagnóstico eficaz; segundo outros, pode gerar desinformação e até confundir as pessoas.

O fato é que burnout e burnon são faces diferentes de um mesmo problema e, de acordo com a fundadora do Vittude, podem até ser estágios diferentes do mesmo quadro.

“Na prática, a gente pode plantar um burnon e colher lá na frente um burnout.”
— Tatiana Pimenta

Segundo ela, os principais sintomas para ambos são:

  • Exaustão física e mental;
  • Desconexão emocional;
  • Redução do prazer nas atividades diárias;
  • Persistências de sintomas físicos, como dor de cabeça constante;
  • Tensão muscular;
  • Queimação de estômago;
  • Problemas de pele;
  • Queda de cabelo;
  • Queda da imunidade e surgimento de doenças autoimunes.

Para contornar não só os sintomas, mas o estresse crônico no trabalho, a solução vem em duas etapas:

1: No trabalho

O suporte psicoterapêutico é essencial para acompanhar e reverter os danos, mas não é só isso. Muitas vezes, também será preciso fazer mudanças no ambiente de trabalho — e isso aqui é tarefa de casa para toda a liderança!

2: Fora do trabalho

Para todos os profissionais, mas principalmente para quem sofre com um burnon, é crucial estabelecer limites entre vida pessoal e profissional, o que pode ser bem desafiador para o home office, por exemplo.

E a máxima que todo mundo já sabe de cor: atividade física + alimentação saudável +  boas noites de sono = saúde. Não tem jeito, quem falava isso estava certo desde o princípio!

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