bizi | 09.06.23
Esta é a nossa 50ª news e temos motivos de sobra para comemorar as bodas de ouro do Bizi: otimização de tempo, nova tecnologia da Apple, publicidade crescendo, tendências do mercado de trabalho e um feriadinho embalando tudo isso. Que semana!
Se tem um desejo que é senso comum, independente da profissão, cargo, tecnologia disponível ou momento de vida, é que todo mundo gostaria de ter mais tempo, certo?
Com a rotina profissional corrida, atividades que seriam pequenas podem acabar tomando um tempo precioso de demandas mais importantes.
Mas o que pode reverter esses dados e literalmente salvar esse tempo é nada mais, nada menos do que a inteligência artificial.
Você sabe, falamos muito sobre a tecnologia por aqui e definitivamente não estamos sozinhos. É fato que a IA tem trazido ganhos em muitas áreas, até mesmo na corporativa.
Já falamos, inclusive, que o uso de ferramentas de IA pode aumentar a produtividade e não é diferente quando se trata da gestão.
Para mostrar que o potencial da inteligência artificial vai muito além do ChatGPT (que, por acaso, já é excelente), a Exame separou 3 outras ferramentas para fazer da tecnologia sua aliada na hora de economizar essas 13 horas. Confira:
Um verificador de ortografia e gramática, obviamente, que usa a inteligência artificial para aprimorar a escrita de textos do dia a dia e promete tornar a escrita ideal acessível.
Além de fazer a revisão e ajudar a melhorar a fluidez e eficácia dos textos, o Grammarly também é capaz de detectar plágio em textos no inglês.
Outro fator interessante é que a ferramenta tem planos exclusivos para Educação (estudantes e instituições) e também para Trabalho (individual, por equipe e por áreas específicas).
Logo de cara, a mensagem que aparece no site do Compose.AI é “Escreva mais rápido com a IA. Poupe tempo“. Sugestivo, não?
O Compose.AI, basicamente, é uma extensão gratuita para o Chrome que permite automatizar a escrita.
A ferramenta atua na hora de compor qualquer tipo de texto (e-mails, blogposts, stories, etc.), completar frases (bastante parecido com o que o Gmail faz), reescrever conteúdos de forma otimizada ou personalizar respostas rápidas.
Vale lembrar que o Compose.AI vai aprendendo com o usuário e permite personalizar os textos de acordo com o seu estilo de escrita. O que traz mais naturalidade e assertividade para as produções.
Com a proposta de te livrar da confusão dos e-mails, o SaneBox é outra ferramenta focada nessa tarefa essencial, porém morosa.
Para quem não tem paciência para lidar com o spam, ele é uma ótima opção. Utilizando a IA, ele identifica o que é realmente importante na sua caixa de entrada e organiza tudo para que você só se preocupe com os e-mails certos.
Tudo isso acontece porque a inteligência mapeia seu comportamento no e-mail e define suas preferências com base na sua navegação.
E nem precisa ter FOMO (fear of missing out ou medo de perder alguma coisa) porque a ferramenta não exclui nada; somente direciona à uma pasta separada da caixa principal.
Já utiliza alguma dessas ferramentas ou conhece essa tecnologia? Deixe seu comentário para a redação ao final do post ou corra para as redes sociais do Bizi para contar sua experiência.
Desde segunda-feira, não se fala em outra coisa, se não o Vision Pro, novo óculos de realidade mista da Apple.
O novo wearable da marca é realmente revolucionário e foi descrito pela própria Apple como o produto mais ambicioso que eles já criaram. E olha que, se tratando da pioneira dos smartphones, isso não é pouca coisa!
E não é só nisso que a Apple está apostando diferente de seus concorrentes. O óculos chega ao mercado em um momento em que quase ninguém mais está falando em metaverso ou sobre as realidades alternativas que alimentam a tendência.
Como você já pode perceber (pelas pautas do Bizi, inclusive) o assunto da vez é a inteligência artificial, tecnologia que não tem quase nada a ver com o lançamento.
Mas esse não é um distanciamento. Muito pelo contrário, o CEO da Apple, Tim Cook, declarou que a empresa faz uso constante da IA — mesmo que mais “sutilmente”, como no caso da Siri. Além disso, ele mesmo utiliza o ChatGPT.
Mesmo com o prazo de chegada lá na frente, o Vision Pro tem vários apps em desenvolvimento. E o que já está pronto é impressionante:
Assim como a Apple já faz em seus outros aparelhos, o Vision Pro vai ter seu próprio sistema dedicado, tecnologia desenvolvido exclusivamente para a nova ferramenta.
O dispositivo é modular, feito com materiais confortáveis e com o propósito de ser leve e adaptável a vários formatos de cabeça.
Ele carrega a primeira lente 3D da Apple, que permite captar fotos e vídeos e exibe tudo isso em resolução 4K. Só tecnologia de ponta!
Para isso, o Vision Pro conta com vários sensores para ler e mapear o ambiente em volta, adaptando som e imagem a qualquer lugar, de forma rápida.
Um dos grandes diferenciais e preocupações da Apple na hora de criar essa experiência é que o usuário continuasse conectado de alguma forma à realidade além do dispositivo.
Então, surgiu o EyeSight, uma funcionalidade que deixa quem está de fora saber se em que momento o usuário está. Se apenas utilizando os apps em realidade aumentada ou totalmente imerso na experiência, com a realidade virtual que recria o cenário.
Para o Brasil, ainda não existem previsões nem da chegada, nem do preço do Vision Pro, mas já temos especulações sobre possíveis aplicações do óculos, inclusive na publicidade.
Para saber mais detalhes desse dispositivo promissor, o TechTudo fez um artigo completo.
+ Continue no tema:
O iOS17 vai monitorar dados de saúde mental dos usuários.
5 termos ligados à inteligência artificial que não podem faltar no seu vocabulário.
Aumentam os nichos, segmentos, a tecnologia e, porque não, o investimento em publicidade — já que alguém tem que acompanhar isso tudo.
Em seu tradicional relatório semestral sobre tendências, atualizações e investimentos, o Dentsu Global Ad Spend Forecast 2023, o grupo analisou informações de 58 mercados e dos principais fatores que influenciam regiões, setores de publicidade e sustentabilidade.
Os resultados apontam que, no geral, serão investidos US$727,9 bilhões em publicidade em todo o mundo, em 2023.
As previsões apontam para um crescimento contínuo com perspectivas positivas que se estendem até 2024, podendo chegar a US$762,5 bilhões! Hajam analytics!
Mas o melhor de tudo — pelo menos para os veículos — é que, no Brasil, o cenário é ainda mais otimista.
Segundo o relatório, o crescimento esperado por aqui é de 5,4% em 2023, com US$14,1 bilhões investidos no total.
E já adiantando a previsão para 2024, a expectativa é de que o mercado de anúncios no Brasil cresça 7,4%, chegando a US$15,1 bilhões.
Especificamente sobre o digital, a previsão é super otimista, com crescimento de 7,8%.
Na TV, os anúncios tendem a cair um pouquinho este ano, -3,1% segundo o relatório, totalizando US$170 bilhões até o fim do ano.
Mas em 2024 eles voltam a subir 4%, alcançando o patamar ascendente que é comum à categoria.
Para conferir o relatório completo é só acessá-lo por aqui.
Afinal, o trabalho freelancer — famoso freela — em paralelo com o trabalho fixo é bom ou ruim? Ou depende do ponto de vista de quem analisa?
Para a Descola, referência em cursos online, ele não só é bom como pode solucionar um dos principais desafios enfrentados pelas empresas atualmente: o quiet quitting, que já comentamos por aqui.
Lembra daquela famosa frase “trabalhe com o que você ama e não precisará trabalhar nenhum dia da sua vida“? É mais ou menos por aí, mas não do jeito óbvio.
O quiet quitting é um dos principais, mas não é o único efeito colateral das transformações sociais. Existem vários outros movimentos que expõem a falta de motivação para continuar em uma empresa/uma vaga.
Para a maioria deles, o side hustle é uma boa proposta, mas os líderes ainda têm que se acostumar com ele.
O relatório destaca que, com a pandemia (e a redação acrescenta a chegada das novas gerações e suas prioridades), os profissionais reorientaram sua mentalidade.
O que antes estava muito focado no trabalho, agora está mais atento aos interesses pessoais.
Para muitos profissionais, a realização pessoal é um requisito de vida muito mais importante que salário, status ou qualquer outra coisa que o emprego possa proporcionar.
Mas, apesar do medo dos impactos que isso possa causar, gestores e líderes podem ficar tranquilos.
De acordo com o relatório, o efeito de ter “colaboradores mais motivados e conectados em propósito com suas atribuições, (…) é ver as curvas de produtividade, lucro, retenção, fidelização e engajamento ascenderem.”
A Descola relembra que as organizações devem dar espaço e flexibilidade para que o colaborador possa se dedicar ao side hustle.
Isso não significa diminuir a carga horária, mas incentivar essas “aventuras” e entender que a prática pode se tornar um ganha-ganha.
Feito para levantar tendências do mercado e discutir nossa relação com o trabalho, o relatório trouxe mais insights surpreendentes sobre o tema — como é esperado desse tipo de conversa.
Já chegamos na metade do ano, mas ainda vale a pena conferir o material, que está disponível gratuitamente aqui.
+ Sobre o mercado de mercado:
O LinkedIn divulgou uma lista de áreas e habilidades em alta para quem está entrando agora no mercado.
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