última news: Aqui é o Brasil!

bizi | 11.04.25

Vira-lata caramelo, samba, os fãs mais apaixonados… qual símbolo do Brasil mais define a brasilidade para você? No Bizi de hoje, trouxemos insights quentinhos sobre os brasileiros e sua relação com o consumo, além do movimento #OldToWork, de O Boticário, o que a geração Z espera do trabalho e muito mais. Vem conferir essa news imperdível!


Antes de começar a news de hoje, propriamente escrita, queremos te contar uma novidade incrível: o Bizi estará no Web Summit Rio 2025, fazendo a cobertura do que é um dos maiores eventos tech do mundo!

Não só estaremos por lá, como temos o selo de media, o que nos dá acesso a espaços e insights exclusivos para compartilhar com você.

Por isso, próximo aos dias do evento, pode esperar nossa clássica pauta INSIDE por aqui e uma cobertura especial no nosso perfil do Instagram durante os dias 27 a 30 de abril.

E, claro, se quiser encontrar a redação presencialmente, ainda dá tempo de garantir o seu ingresso no site do Web Summit Rio.


VIEW E REVIEW: 7 em cada 10 pessoas compraram produtos ou serviços que descobriram no Instagram 

As redes sociais são muito mais que redes sociais — se é que vocês entendem a redação. 

Para provar o potencial de influência dessas plataformas, a Opinion Box realizou a Pesquisa Instagram no Brasil, que traduz os hábitos, preferências e a relação dos brasileiros com as marcas por lá.

E os dados já começam promissores:

  • Atualmente, o Instagram possui 2 bilhões de usuários ativos em todo o mundo, com crescimento constante. Só no Brasil, existem cerca de 134,6 milhões de contas — é muita interação!
  • Parte consolidada da rotina: segundo a pesquisa, 93% dos usuários acessam o Instagram pelo menos uma vez ao dia; 57% entram várias vezes ao longo do dia e 17% chegam a manter o aplicativo aberto o tempo inteiro;
  • 51% afirmam que usam a plataforma com mais frequência hoje do que há alguns meses e 31% acreditam que vão usar mais ainda no próximo ano.

Quando perguntados sobre o que fazem por lá, a pesquisa entendeu que os usuários entendem o Instagram como “um espaço para se informar, se inspirar e ter momentos de lazer”.

  • 81% compartilham conteúdos com outras pessoas;
  • 73% salvam posts para ver depois.

E esses são os principais assuntos que procuram na plataforma:

  • Viagem e Turismo (52%);
  • Saúde e Fitness (44%);
  • Gastronomia e Receitas (42%);
  • Humor (42%).

Além desses insights, a Opinion Box também trouxe números sobre o que todo mundo queria saber: o relacionamento com as marcas:

82% dos brasileiros seguem pelo menos uma marca na plataforma. Os principais motivos para isso envolvem acompanhar as novidades e lançamentos, além de, claro, interagir com a marca.

A pesquisa mostrou que 46% já utilizaram o Instagram para tirar dúvidas ou fazer reclamações às empresas. Mas a parte boa é que 72% já compraram algum produto ou contrataram um serviço que descobriram lá.

  • Aliás, 64% disseram que só tomaram essa decisão depois de verem indicações de influenciadores;
  • 38% ainda disseram que se sentem mais seguros em adquirir produtos ou serviços quando são recomendados por alguém que seguem.

Ambos os dados destacam muito o poder dos influenciadores na plataforma e o próprio Instagram reconhece isso, criando recursos que facilitem essas interações.

Um exemplo é o recente lançamento dos reels secretos, conteúdos que precisam de um código de acesso para os usuários conseguirem visualizar. Além de ativar a curiosidade e o engajamento, também é uma forma de passar mais exclusividade nos conteúdos por lá.

Mas, segundo a pesquisa da Opinion Box, também há um lado negativo na relação dos brasileiros com o Instagram que precisa ser levado em conta: os conteúdos falsos.

  • 57% dos usuários concordam que existem muitas fake news na plataforma;
  • 52% concordam que a vida mostrada no Instagram costuma ser falsa;
  • E ainda 66% acreditam que utilizar a plataforma excessivamente pode fazer mal para a saúde mental.
Mas, como você pode ver, nada disso faz com que os brasileiros deixem a plataforma.

Pode até parecer preocupante que tantos consumam conteúdos falsos por lá, mas é melhor saber e estar atento do que ser influenciado sem perceber.

E, enquanto marcas, também é essencial saber disso justamente para fazer diferente. Em um mundo com tanta pressão, é possível se destacar ao incentivar o contrário. 😉


PUT@ CASE, MEO: #OldToWork, um movimento para mulheres 45+

Será que você está velho demais para ocupar uma posição no trabalho? Se você for mulher, as chances de que essa resposta seja “sim” aumentam muito. Foi assim que surgiu o movimento #OldToWork, projeto do Grupo Boticário.

Em continuação às ações do Pacto Prateado, de enfrentamento ao etarismo na sociedade, o grupo criou um movimento focado no mercado de trabalho.

Ao invés do “#OpenToWork”, famoso selo que os profissionais em busca de vagas de emprego usam no LinkedIn, a companhia criou o selo “#OldToWork” — em tradução: “velha para o trabalho”.

Pode parecer indelicado, mas essa é a realidade que muitas mulheres acima dos 45 anos enfrentam. Segundo a GUT, que co-criou a campanha com o Grupo Boticário:

  • Só 7,6% do quadro de funcionários das empresas brasileiras são compostos por mulheres 40+. Acima dos 50 anos, essa taxa cai para 1,4%.

De acordo com a agência, a ideia de reinventar o símbolo na principal plataforma profissional da internet, é uma forma de transformar o rótulo de exclusão (idade), em símbolo de orgulho. E isso já está acontecendo!

A vice-presidente de marketing do Grupo Boticário, Renata Gomide de Carvalho, foi a primeira a usar o selo em seu perfil no LinkedIn. O banner da campanha confirma seu principal propósito: “mostrar o que sempre esteve aqui: a competência das mulheres 45+”.

Além de um selo impactante, a campanha também lançou a 2ª edição do programa Novos Começos, um projeto de capacitação gratuita para o mercado de trabalho, voltado especialmente para mulheres 45+ — “seja para potencializar seu negócio, buscar nova colocação profissional ou se destacar em sua carreira atual” (Grupo Boticário, no LinkedIn). Nesta edição, o programa vai atender cerca de 2.500 mulheres 45+.

“Acreditamos na importância de iniciativas que contribuam para a inserção de mulheres 45+ no mercado, seja por meio da capacitação para a empregabilidade ou pelo fortalecimento de seus empreendimentos. Com o Novos Começos, buscamos oferecer ferramentas concretas para fomentar oportunidades e protagonismo profissional”.
— Renata Gomide de Carvalho, Propmark

A campanha #OldToWork é uma colaboração do grupo com a Maturi, plataforma líder em profissionais experientes — na carreira e na vida.

Vale lembrar que a Maturi é a representante do Age Friendly Institute no Brasil que, em fevereiro deste ano, concedeu ao Grupo Boticário a certificação Age Friendly, inédita no setor de beleza brasileiro. Como o próprio nome supõe, essa certificação é um reconhecimento do compromisso da companhia com a diversidade e inclusão.

Aliás, no próprio LinkedIn do Grupo Boticário há uma métrica de destaque: 13 contratações recentes de gestores seniores.

Para quem faz parte desse grupo e quer apoiar essas iniciativas, é só acessar o site do Pacto Prateado, carregar sua foto e utilizar o selo também.

O que achou do movimento #OldToWork? 

+ Publicidade, ciência, dados e criatividade:

Diversas campanhas chamaram nossa atenção nesta semana por provocar uma interação inusitada entre essas áreas aparentemente tão distintas. Separamos as preferidas da redação para você conferir mais tarde:

🔎 O documentário da Enterogermina, que contestou a famosa Lei de Murphy, desenvolveu um método de contrariar a descoberta e ainda falou sobre a polêmica regra dos 5 segundos. Um jeito de unir publicidade e entretenimento, mas de um jeito sério e muito informativo. Mais infos sobre a campanha aqui

🩺 O eletrocardiogramstel, que (não é uma palavra alemã e) monitorou os batimentos cardíacos de torcedores durante uma partida de futebol para celebrar a intensidade dessa relação e, claro, associar a cerveja a esse momento tão positivo. Confira a ficha técnica no Clube de Criação.  

🧪 A Tabela PeriódiBK. Uma provocação no melhor estilo Burger King, apontando tudo de ruim que tem nos produtos dos concorrentes, mas não nos seus. Saiba mais sobre a campanha e desdobramentos. 

🧬 DNAll, o gene da viagem é uma criação da rede de hotéis Accor, que além de uma brincadeirinha interessante é uma ótima quebra da quarta barreira audiovisual — ou talvez seja um fato científico comprovado porque, sinceramente, nos identificamos com a descrição. Conheça mais detalhes dessa construção aqui

👁️ Por fim, a campanha Hungry Games, da Hellmann’s em parceria com a FURIA, é “uma plataforma com inteligência artificial que analisa microexpressões faciais e avisa os gamers quando precisam comer para manter o desempenho”. Mas também é um respiro sobre o uso criativo de inteligência artificial em meio a tantas discussões e consequências contraditórias dos últimos dias. Confira mais sobre essa ideia aqui.


DATA NOSSA DE CADA DIA: As marcas que melhor representam o Brasil, na opinião dos brasileiros

Como um famoso filme gringo certa vez disse: “aqui é o Brasil!” — e, realmente, só quem mora aqui pode entender o significado dessa frase. Por isso, nada melhor do que marcas brasileiras para transmitir o sentido da nossa brasilidade. 

É exatamente nessa tradução que o estudo “Brasilidades: Quantos Brasis cabem no Brasil?”, feito pela MindMiners, se concentra. 

De acordo com a pesquisa, as marcas que melhor representam o Brasil são nomes conhecidos de todos, inclusive do Bizi: Natura, Havaianas, Petrobras, Guaraná Antárctica e O Boticário

“A presença dessas marcas no topo do ranking demonstra como elas se conectam emocionalmente com os consumidores, seja por meio de produtos icônicos, pela valorização da brasilidade ou por sua história e impacto social e ambiental.”
— Danielle Almeida, CMO da MindMiners

Nada de complexo de vira-lata. Após ouvir 2.400 pessoas de todas as regiões do país, a consultoria identificou que 51% dos brasileiros acreditam que há marcas que representam bem o Brasil.

Então, vem conferir mais dados sobre a pesquisa:

E ainda tem mais brasilidades:

  • No recorte regional, 40% dos brasileiros acreditam que existe uma marca que representa bem a sua região;
  • Além das marcas principais do ranking, outras se destacam em cada região: como no caso da Vitarella no Nordeste, e da Coca-Cola e Riachuelo no Centro-Oeste;
  • Ainda 48% dos entrevistados disseram que comprariam mais produtos das marcas, se elas representassem melhor suas regiões e culturas.

Vale destacar que, apesar das citações honrosas, a pesquisa também divulgou que 21% dos entrevistados não souberam responder e 11% acreditam que nenhuma marca faz essa representação de forma significativa.

Para a CMO da MindMiners, o segredo para conquistar o status de marca que representa a brasilidade é adotar práticas sustentáveis, apoiar causas sociais e celebrar a diversidade do Brasil.

“[Essas ações] conquistam não apenas a lealdade do consumidor, mas também um espaço no imaginário coletivo da população.”
— Danielle Almeida, CMO da MindMiners

E aí, sua marca também pode ser considerada um símbolo da brasilidade? Que outra representante você incluiria nesse ranking?


FRAMEWORK: O que a geração Z espera do trabalho 

Parcialmente motivada pelas conversas do LinkedIn sobre o tema e parcialmente motivada por esse post da Bits to Brands, trouxemos essa conversa para o Bizi novamente.

Afinal, o que a Geração Z espera dos trabalhos que já têm e terão no futuro bem próximo?

Segundo a Forbes, projeções da companhia de seguros Zurich Insurance, apontam que a Geração Z representará 27% da força de trabalho global até o fim deste ano. Nos EUA, a geração já ultrapassou os mais velhos: em 2024, as empresas já contavam com 18% de GenZ e 15% de Baby Boomers. E a tendência é que essa inversão continue, inclusive atingindo outras gerações.

Mas, apesar das estimativas de mudanças no quadro etário, algumas empresas ainda seguem em dúvidas de como lidar com a geração.

De acordo com Jack Kelly, autor do artigo da Forbes que inspirou essa editoria, a resposta é mais direta do que pensamos: mais propósito, menos o que todo o resto acha que tem que ter.

“Esse grupo traz uma mentalidade orientada por valores. Seus objetivos diferem dos das gerações anteriores. Mais do que (apenas) um salário, eles buscam propósito, impacto e significado no que fazem.”
— Jack Kelly, Forbes

Trabalho e propósito unidos

Revisitando alguns dados que já apareceram aqui na news:

Isso só para citar alguns pontos.

Flexibilidade

Kelly também aponta os modelos híbridos como outro ponto importante para a geração, para manter a conexão com o trabalho e com os colegas, mas também o equilíbrio com a vida pessoal.

  • Segundo a Deloitte, 63% da Geração Z prefere o trabalho híbrido;
  • E uma pesquisa do LinkedIn mostrou que 72% deles já deixaram ou consideraram deixar empregos que não ofereciam políticas flexíveis.

Ser promovido ou ter aprendizados?

Outra característica interessante da geração é que eles não têm a mesma pretensão que outras em subir na hierarquia corporativa.

  • Também de acordo com a Deloitte, apenas 38% deles valorizam promoções — em contraste com 52% dos Millennials.

“De modo geral, esses profissionais tendem a valorizar mais o aprendizado, o desenvolvimento de novas habilidades, o impacto e a flexibilidade do que cargos ou títulos formais.”
— Jack Kelly, Forbes

Além disso, a geração Z também demonstra muito interesse pela carreira empreendedora, tanto como alternativa ou complemento à carreira tradicional, movimento chamado de side hustle.

O autor relembra que não dá para cair no erro das generalizações com respeito à geração. Mas saber para onde as tendências apontam pode te ajudar a lidar melhor com a realidade cada vez mais presente de ter a geração como colegas de trabalho.

Você já está atento a esses comportamentos?

Se precisar de mais insights, aqui no Bizi tem vários! Caso não tenha visto ainda, separamos algumas editorias que podem te orientar nesse tema:

1. Geração Z tem um novo interesse de carreira.

2. 1 em cada 4 jovens da geração Z já levou os pais para a entrevista de emprego.

3. 4 coisas que todo líder deveria saber sobre a geração Z.

Bom proveito e boas relações corporativas!


💛💚 Abrasileirar a escrita de uma palavra gringa, também pode ser considerado brasilidade? Enquanto refletimos sobre isso, te desejamos um bom final de semana e um ótimo descanso (com muita brasilidade) até a próxima news!

Não perca nenhuma novidade!

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