data nossa de cada dia: O desengajamento no trabalho custou US$ 438 bilhões

bizi | 25.04.25

Quem acompanha o Bizi sabe que sempre trazemos atualizações sobre o mercado de trabalho por aqui, sejam novidades positivas ou negativas.

Hoje, podemos dizer que a notícia se encaixa no segundo grupo: de acordo com o State of the Global Workplace, a falta de engajamento no trabalho custou US$ 438 bilhões para a economia mundial em 2024. Convertendo em reais, esse prejuízo daria 2,4 trilhões!

A Gallup, autora do relatório, também mostrou que o engajamento caiu mais ainda, comparado aos anos anteriores.

Se em 2023 essa taxa já estava crítica, com 23%, em 2024 ela se tornou mais ainda, com apenas 21% dos colaboradores globais se declarando engajados em seu trabalho.

Segundo a consultoria, é a segunda vez que isso acontece em 12 anos de avaliação do ambiente de trabalho. A primeira foi em 2020, motivada quase que totalmente pela pandemia de Covid-19.

Para quem deduziu que o problema do engajamento poderia ser a IA, acertou. Apesar dela não ter, de fato, substituído os trabalhadores (ainda, rs), ela já impacta na percepção que eles têm sobre o trabalho.

“Embora a tecnologia tenha potencial para impulsionar a produtividade e os resultados das companhias, o estudo aponta que a implementação mal conduzida e sem foco nas pessoas pode fragilizar aspectos essenciais do ambiente corporativo, como o senso de pertencimento, as conexões humanas e a percepção de que as vozes dos colaboradores são ouvidas.”
— Forbes

E esses não são os únicos dados impactantes. Confira mais insights do State of the Global Workplace 2025:

  • Em 2024, a queda no engajamento dos colaboradores custou caro: um prejuízo de US$ 438 bilhões em produtividade — ou a falta dela — à economia global;
  • Em contrapartida, a Gallup apontou que poderia haver um ganho de US$ 9,6 trilhões no mundo todo se todas as empresas focassem em experiências que promovem o engajamento;
  • Isso equivale a 9% do PIB mundial.

Segundo o State of the Global Workplace 2025, é um efeito cascata: 

> Desde a pandemia, a responsabilidade por corresponder às demandas do executivo e dos funcionários recaiu sobre os gestores

> Assim, os gestores foram os primeiros a apresentar taxas significativas de desengajamento. De 2023 para 2024, o engajamento do grupo caiu de 30% para 27%.

> O engajamento dos gestores impacta diretamente no engajamento do time que, consequentemente, impacta na produtividade. 

> Segundo o relatório, aproximadamente 70% do engajamento de uma equipe pode ser atribuído ao seu gestor. O problema é o outro lado do dado: a maioria dos gestores não receberam treinamento para isso.

“A leitura é clara: a lacuna entre o cargo de liderança e a habilidade de liderar continua aberta — e custando caro às empresas.”
— Forbes

Brasil na contramão

Em contraste com esses dados, o Brasil apresentou números positivos nesse cenário:

  • Por aqui, o engajamento dos colaboradores subiu 3%, chegando a 34% — 13% acima da média internacional;
  • Enquanto 34% dos trabalhadores ao nível mundial dizem que estão prosperando, aqui essa é a resposta de 54%;
  • Mas, nem tudo são flores: o estresse (45%), a tristeza (20%), a raiva (17%) e a solidão (12%) continuam fazendo parte da rotina dos trabalhadores brasileiros. Aliás, o estresse ficou acima da média global (40%).

Por fim, os principais aprendizados dessa edição do relatório são:

  • É preciso treinar os líderes para que a habilidade de liderar acompanhe o status do cargo. De acordo com a Gallup, mentorias e orientação podem elevar o desempenho das equipes em 28%!
  • Investir no bem-estar dos colaboradores é um esforço constante e precisa ser direcionado especialmente para os gestores.

E aí, o que achou desses dados?

Se quiser conferir mais detalhes desta edição do relatório, é só baixar o material gratuitamente aqui.

E se quiser compará-los com a edição de 2024, falamos sobre ela nesse Bizi

+ Dados para hoje:

Um levantamento da YouGov mostrou quais são os meios mais utilizados para o consumo de notícias pelos brasileiros. Spoiler: a TV ainda é o preferido. 

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