última news: Deixe os dados rolarem
bizi | 12.03.24
O Bizi não é uma casa de apostas, mas está cheio de dados hoje. Na news de hoje falamos sobre marketing de influência, inteligência artificial, chatbot e muito mais, não necessariamente nessa ordem, mas a vantagem desse tipo de dado é que isso não interfere na sua sorte com os nossos insights. Vem conferir!
ESTA É NEW: Eu aceito falar com um chatbot
Você teve um problema com um produto ou serviço, entrou em contato com a empresa e percebeu que caiu em um atendimento com um chatbot. Qual é a sua reação?
Particularmente para a redação, a resposta é o famoso “depende”. Já tivemos experiências ótimas e experiências em que tudo o que queríamos era falar com um atendente — e essa foi a única coisa que não conseguimos.
Mas apesar da nossa aparente indecisão, uma pesquisa recente da Poli Digital mostrou que 61% dos brasileiros enxergam com bons olhos suas interações com chatbots em canais de atendimento.
A principal razão para essa boa avaliação, na opinião dos entrevistados, é a capacidade desses assistentes virtuais de solucionar suas questões e preocupações.
Completando essa previsão, a Markets and Markets aponta que a adoção dos chatbots nas empresas vai crescer 23% até 2028. Nada mau, não é?
A pesquisa ainda comprovou que, se utilizados da forma correta, a ferramenta pode trazer muitos benefícios:
- Quando o chatbot responde já no primeiro minuto em que um usuário envia uma mensagem com algum conteúdo ou informação, a taxa de conversão pode ser até 400% maior que a praticada;
- Quando a interação acontece no segundo minuto, essa taxa cai pela metade, mas após 24h da mensagem do usuário não passa de 17%;
- Os entrevistados também disseram que os formatos de atendimento automatizado, como os chatbots, aumentam a percepção da eficiência comunicacional entre marcas e clientes;
- Outro benefício é o fato de que as empresas conseguem redirecionar tempo e pessoas para tarefas mais complexas, enquanto os chatbots assumem as tarefas repetitivas;
- Por fim, usar chatbots frequentemente permite que a empresa colha informações relevantes sobre seus clientes e aprimore desde o momento de abordar o cliente, até sua experiência.
Outra vantagem dos chatbots que está melhorando cada vez mais é sua capacidade de centralizar o atendimento e a jornada do consumidor, graças à associação da ferramenta com a inteligência artificial.
“O aparato da tecnologia analisa dados e perfil do cliente e interage de acordo com as preferências e demandas individuais identificadas, permitindo a criação de atendimentos ao mesmo tempo automatizados e personalizados. Além disso, a ‘mão virtual’ da IA tem potencial para acelerar e tornar mais assertivos mesmo os atendimentos mais complexos.”
— Alberto Filho, CEO da Poli Digital
E os brasileiros seguem otimistas também com essa tecnologia. De acordo com o Global MARCO New Consumer Report 2024, 88% dos brasileiros acreditam que a IA vai facilitar a rotina de todos.
Por aqui, apenas 42% das pessoas estão apreensivas com a IA, enquanto a média global é de 58%. Também enquanto 60% da população mundial acredita que a IA possa ser uma ameaça para a humanidade, apenas 42% pensam assim no Brasil.
Os brasileiros também foram mais positivos em suas expectativas sobre o uso da IA para a redação de textos (68%) e criação ou edição de imagens (73%).
Unindo esses dois temas com excelência, a xAI, empresa de inteligência artificial do nosso caro Elon Musk, vai tornar o Grok, chatbot de inteligência artificial, um projeto open-source ainda nesta semana. Uma notícia que deve deixar muitos brazucas felizes, imaginamos.
O Grok foi criado como uma alternativa para o ChatGPT, se posicionando como um chatbot de IA que não obedece ao “politicamente correto”, ou seja, com um potencial altíssimo de dar errado.
Prometemos ficar de olho nos próximos passos dessa tecnologia.
+ Tecnologia e chatbots:
Haja energia! Já que citamos a ferramenta, uma publicação da revista The New Yorker apontou que o ChatGPT provavelmente consome mais de meio milhão de quilowatts-hora de eletricidade para responder todas as solicitações.
Mas, se a sua intenção é gastar a sua energia aprendendo mais sobre a tecnologia, esse artigo do Mundo do Marketing reuniu 8 cursos de IA gratuitos do Google. Vale a pena conferir!
PREVISÃO DO MERCADO: A pior previsão sobre a IA até agora
Saímos das boas expectativas para encarar uma que assustou até a redação — e olha que a gente vê muitas coisas durante a nossa curadoria. 👀
Uma previsão feita por Sam Altman sobre a IA ganhou destaque essa semana e não foi pelas possibilidades quase infinitas que a tecnologia trará, mas justamente pelas que ela vai tirar.
“Altman previu que ‘95% do que agências, estrategistas e profissionais criativos fazem hoje será facilmente, quase instantaneamente e sem custos, assumido pela IA.”
— Marketing IA Institute
De acordo com o Update or Die, essa porcentagem significaria as quase 400.000 agências do mundo todo sumindo e mais de 2.000.000 de pessoas acabando desempregadas.
O executivo continuou sua previsão dizendo que a IA provavelmente também será capaz de testar criativos com grupos focais para prever e otimizar resultados.
No entanto, nada disso é imediato. A fala de Altman aponta especificamente para um ponto no futuro onde a inteligência artificial geral (AGI) já será um elemento comum nesses processos.
Mas também não está tão distante. A tecnologia está em desenvolvimento hoje e, vale lembrar, foi o motivo de sua recente demissão-readmissão na OpenAI. O CEO prevê que a introdução da AGI aconteça nos próximos 5 anos.
Para resumir bastante a capacidade dessa nova evolução da tecnologia, a AGI é capaz de executar tarefas mais complexas, com mais autonomia, quase como uma criança que cresce e consegue fazer suas escolhas e tarefas por conta própria.
Aliás, essa comparação condiz muito com a realidade, já que a AGI é entendida como uma IA capaz de assimilar e aplicar conhecimentos como qualquer humano faria.
Algumas pessoas ficam maravilhadas com tanto potencial, enquanto outras acreditam que esse é definitivamente o fim. Em qual dos lados você está?
RD Summit + Bizi
Chegamos à news 123 do Bizi com 2 desejos: conhecer mais os nossos leitores e dar um presente muito incrível em troca disso.
Se você é uma pessoa que lê imagens com atenção, já sabe do que estamos falando. No melhor estilo “unir o útil ao agradável”, fizemos uma pesquisa super Bizi para saber mais sobre você e, se você responder, vai concorrer a um ingresso PASSAPORTE (o antigo 3 Day Pass) que te dará acesso aos 3 dias mais intensos no mundo do marketing, vendas e inovação, vivendo o RD Summit 2024.
Caso você não conheça o evento (o que, sinceramente, duvidamos um pouquinho), você pode saber mais sobre ele nessa news especial que fizemos no ano passado ou acessando o site do evento.
E para saber tudo sobre essa promoção imperdível, é só clicar no banner aqui em cima ou em algum dos vários hiperlinks que deixamos aqui no texto — queremos muito mesmo que você concorra a esse presentão!
Quem sabe a gente não se encontra pessoalmente lá, hein?
DATA NOSSA DE CADA DIA: Nanoinfluenciadores, grandes negócios
Já falamos outras vezes aqui no Bizi, influência é tendência que já foi consolidada e vai durar ainda muito mais. Não é à toa que o assunto sempre volta para cá.
De fato, os influenciadores atuam como uma ótima estratégia de marketing, tanto para divulgar produtos e serviços, quanto como uma mídia para divulgar a própria marca.
Mas será que o número de seguidores interfere na influência que exercem? A resposta é sim, mas talvez não da forma como você está imaginando.
De acordo com a pesquisa Estado de Influencer Marketing Brasil 2024, da HypeAuditor, a maioria dos influenciadores no país hoje são os chamados nanoinfluenciadores, com comunidades virtuais que flutuam entre 1 mil e 10 mil seguidores (Mundo do Marketing).
Apesar de serem o “tamanho mais compacto”, sua esfera de influência tem muito mais assertividade. Confira mais detalhes da pesquisa:
De acordo com a HypeAuditor, as marcas estão cada vez mais cuidadosas com o que gastam nessa área e buscando por marketing de alto desempenho.
Isso até muda um pouco o tipo de influenciadores e a quantidade de ações que investem, mas não muda o fato de que esses personagens são cada vez mais indispensáveis para compor boas estratégias.
A expectativa da empresa é de que esse mercado atinja US$ 19,8 bilhões este ano e chegue até US$ 22,2 bilhões em 2025.
Para continuar explorando esse mercado, a HypeAuditor deixou 3 dicas importantes:
- Identifique influenciadores em nichos populares que se alinham à sua marca
- Explore nichos menos competitivos para identificar oportunidades únicas
- Foque em influenciadores com públicos ativos, como atletas e clubes esportivos, para maximizar o engajamento.
+ Ainda no mundo da influência:
Neste final de semana, a Wepink, marca de cosméticos de Virgínia Fonseca e Samara Pink, alcançou mais um faturamento impressionante com o lançamento de um produto, novamente durante uma live.
O 100º produto da marca, um novo perfume, bateu R$ 9,2 milhões em 1 hora de live diretamente de Paris que, segundo as empresárias, foi meio improvisada.
Controvérsias à parte, não dá para negar o poder de influência e a efetividade das live-commerces da marca.
Ainda no hemisfério norte do planeta, os primeiros insights do SXSW 2024 começaram a chegar.
O evento começou na última sexta-feira, (8 de março), e já falou sobre muitos assuntos importantes. Um deles, a responsabilidade social no marketing de influência, abordada por executivas da Dove, Beauty Independent e Maybelline New York. Vale muito a pena conferir!
FRAMEWORK: A IA faz parte das MPMEs brasileiras
Muito além das grandes empresas, a IA também já é presença confirmada nas MPMEs brasileiras.
Contrariando as expectativas, o mercado das micro, pequenas e médias empresas do nosso país se destaca pelas iniciativas inovadoras e uma delas é adotar novas tecnologias.
De 300 brasileiros entrevistados pela pesquisa, 74% já usam a IA em suas empresas.
O estudo “IA em micro, pequenas e médias empresas: tendências, desafios e oportunidades” foi encomendado pela Microsoft para a Edelman Comunicação e conversou, em sua maioria, com gestores de empresas com até 250 colaboradores.
Os estágios de uso da tecnologia nas MPMEs são variados: 59% já avançaram na adoção da IA, enquanto 90% estão buscando por isso atualmente. Outros insights interessantes são:
- Em 2022, só 27% das empresas estavam investindo em IA, mas em 2023, esse percentual saltou para 47%;
- 84% das empresas nativas digitais já utilizam alguma ferramenta de IA; para 78% delas, a IA é uma prioridade;
- Para as que não são nativas digitais, o índice de prioridade cai para 53%;
- Apenas 4% dos líderes entrevistados não usam e não pretendem usar a IA.
Entre os principais benefícios de adotar a IA, as MPMEs apontam:
- Melhora na qualidade do trabalho (91%);
- Motivação e engajamento de funcionários (88%);
- Ganho de eficiência e produtividade (72%);
- Melhoria da experiência do cliente (61%).
Já entre os principais obstáculos:
- A maioria das respostas (46%) apontam para o custo de acesso à tecnologia;
- Outros desafios são encontrar talentos qualificados e capacitar os atuais, ambos com 36% das respostas;
- Privacidade de dados e segurança aparecem logo em seguida, com 34% e 23%, respectivamente.
Para acessar o report completo e gratuito, é só clicar aqui.
Mas se você quiser conferir mais insights sobre o universo particular das MPMEs e seus avanços, temos mais insights Bizi aqui.
🎲 Muitos dados, muitos insights e um presente nada misterioso. Quer news melhor que essa? Até o próximo Bizi com mais de todos esses elementos.
