última news: Tudo pronto para 2024?

bizi | 31.10.23

O calendário pode até dizer que hoje é dia de Halloween, mas o mercado está dizendo que agora é hora de se preparar para 2024. Trouxemos vários insights do futuro não tão distante para te atualizar e entrar no novo ciclo sem sustos. Vem conferir o último Bizi de outubro!

ESTA É NEW: IA pode ajudar na audiência de campanhas na CTV 

Falamos bastante sobre inteligência artificial por aqui, reconhecemos. Mas nem é porque gostamos do assunto, apesar de gostar bastante, sim. É porque a IA está evoluindo cada dia mais e tomando todos os espaços — inclusive a CTV.

Uma pesquisa recente sobre o uso da IA para CTV, a TV conectada, mostrou que a tecnologia pode aumentar a audiência de campanhas feitas nesse meio.

A descoberta foi feita por um grupo de pesquisa recém-criado justamente para estudar o efeito das interações entre a IA e a CTV, a Alliance for Video-Level Contextual Advertising (AVCA).

O objetivo da pesquisa era mapear os melhores conteúdos de CTV para que as marcas possam escolher de forma mais assertiva os programas em que anunciam.

De acordo com o AdAge, considerar a narrativa em torno da campanha tem tanto impacto quanto uma segmentação feita a partir dos dados mais apurados sobre a audiência.

E é aí que entra a inteligência artificial.

“À medida que os anunciantes lutam contra a mídia fragmentada e o número flutuante de assinantes de streaming suportados por anúncios (o AVOD), expandir as maneiras de hipersegmentar o público da TV é fundamental.”
— AdAge

  • A AVCA descobriu que anúncios veiculados por metadados de conteúdos gerados pela inteligência artificial foram assistidos 4x mais que anúncios segmentados, seja por dados demográficos amplos ou pelo publisher.
  • Sobre os anúncios assistidos, a segmentação por IA chamou 15% mais atenção que os anúncios convencionais.

A segmentação feita por IA funciona em camadas. A tecnologia extrai dados sobre a história do vídeo, seus personagens e imagens na tela e vai construindo esses níveis de segmentação contextual.

Isso serve tanto para alinhar as marcas ao storytelling que os espectadores estão assistindo quanto para aumentar a segurança da marca no streaming.

Um exemplo deste alinhamento foi quando o estudo colocou anúncios farmacêuticos relacionados à uma condição grave no meio de uma sitcom. Como era esperado, a resposta do público foi negativa porque quebrou completamente o clima.

A sugestão do grupo é que, ao invés de bloquear a campanha, como aconteceu, as marcas podem veicular diferentes variantes criativas programaticamente pelo tipo de conteúdo.

Outro fato interessante é que, pessoas que viram o anúncio, mas não eram o público, mostraram maior consciência sobre o produto e mais propensão a recomendá-lo, porque a segmentação feita pela IA estava de acordo com o conteúdo.

De acordo com Rohan Castelino, diretor de marketing da Iris.tv (que compõem a AVCA), essa é uma opção certeira para empresas que não têm acesso a dados primários para fazer a segmentação de público super específica.

Castelino também diz que, embora o estudo tenha sido feito com anúncios tradicionais, a segmentação contextual por IA também pode ser aplicada a outros formatos nativos do streaming, como anúncios de pausa ou frame.

“Especialmente se você está tentando comprar programaticamente e tomar uma decisão abaixo de 100 milissegundos. A relevância do conteúdo é importante, e a IA é uma condição necessária.”
— Rohan Castelino, para o AdAge

Apesar de ainda não ser uma realidade super conhecida por aqui, os anúncios nos streamings estão chegando rapidamente.

E estar preparado para esse novo formato — mais do que a linguagem, o produto e o perfil do público — é o que vai determinar o sucesso de um anunciante ou não.

E aí, o que achou dessa interação entre IA e CTV? Conta pra gente!


PREVISÃO DO MERCADO: O BBB24 já começou

Todo mundo que acompanha o Big Brother Brasil sabe que logo no início do ano tem uma nova edição. Mas para quem acompanha o mercado, o BBB24 já começou!

A verdade é que 2024 já é uma realidade para muitas marcas e para o famigerado reality show da TV Globo não é diferente. Vem conferir tudo o que já sabemos sobre o BBB24.

O reality mais famoso do Brasil — que já apareceu no Bizi outras vezes, inclusive — estreia só em 8 de janeiro de 2024, mas já tem todos os participantes importantes confirmados: os patrocinadores.

Em um novo recorde, o BBB24 vai estrear com 19 marcas participantes, com 2 patrocinadores a mais que na edição anterior.

Entre os patrocinadores, estão:

  • Marcas que já estavam presentes no ano passado: Ademicon, Amstel, Chevrolet, Downy, Esportes da Sorte, Hypera Pharma, McDonald’s, Mercado Livre, Pantene, Rexona, Seara e Stone;
  • Marcas que entraram no jogo este ano: CIF, iFood e Latam.

Esse elenco será dividido em 4 cotas: Big, Camarote, Brother e Top 5”, mas a produção ainda não divulgou quem faz parte de cada um.

Além dessas, outras novas marcas também entrarão em dinâmicas específicas ao longo do programa:

  • Delícia e Nestlé estarão no “Tá na Mesa”;
  • Oi no “Cine BBB”;
  • Kwai no “Turbinada do Líder”.

O preço das cotas principais também aumentou. De acordo com o Meio & Mensagem, ficaram assim:

  • Big: R$114,407 milhões, com exposição de marca na TV aberta (TV Globo), TV paga (Multishow) e canais digitais (GShow e redes sociais do programa). Além de ações especiais e inserções nas vinhetas de chamadas;
  • Camarote: R$87,423 milhões, com exposição das marcas ao longo da atração e possibilidade de exposição em provas e outras dinâmicas na casa;
  • Brother: R$20,608 milhões, com a inserção da marca em três dinâmicas: uma prova bate-e-volta, uma festa e uma Prova do Anjo.

No ano passado, o BBB24 contou com 40 patrocinadores ao longo dos 100 dias de programação, mas começou com apenas 13 confirmados.

“Assim, esse movimento representou crescimento de 38% em relação ao ano passado.”
— Meio & Mensagem

Por aqui, já estamos ansiosos para ver o novo jogo das marcas.

E você, curte o BBB do público ou das marcas? Ou dos dois? 👀


DEU RUIM: Quase 70% das empresas brasileiras não estão preparadas para reagir rápido às mudanças

O tempo passa rápido demais. Essa é uma constatação que já não pertence mais aos antigos. Até a redação, que é jovem, sente isso.

A pergunta, então, é: será que estamos todos preparados para que as coisas mudem tanto e tão rápido?

De acordo com a pesquisa OrgBRTrends: as 10 macrotendências que estão moldando as organizações brasileiras, quase 70% das empresas brasileiras não estão.

Feita pela McKinsey & Company, seu objetivo é descobrir quais mudanças já estão acontecendo e qual é a percepção dos líderes sobre elas.

Vamos aos principais insights desse descoberta:

A pesquisa também descobriu que 3 em cada 4 entrevistados não acreditam que suas lideranças sejam capazes de inspirar e mobilizar suas equipes. Mas esse é, justamente, um dos pontos mais cruciais do papel que desempenham.

Entre os atributos mais desejados na liderança estão:

  • Comunicação carismática;
  • Capacidade de inspirar rumo a um futuro convincente;
  • Dedicação às pessoas.

“Assim, quanto mais rápidas e assertivas forem as respostas aos desafios, mais perto os negócios estarão de atingir suas aspirações – com impactos nos resultados, nas pessoas e em toda a sociedade.”
— Brazil Journal

Para a pesquisa, a McKinsey entrevistou 350 líderes, de 14 setores diferentes aqui no Brasil. Esse recorte faz parte de um panorama global, que entrevistou mais de 2.500 líderes.

Outros pontos interessantes abordados no recorte brasileiro são: eficiência, cultura organizacional, aplicação de digitalização e inteligência artificial, DE&I, equilíbrio entre trabalho presencial vs. remoto e muito mais. Vale a pena conferir!


VIEW E REVIEW: Instagram e Facebook terão assinatura paga para não ver anúncios 

É, está ficando difícil competir pela atenção dos consumidores. Principalmente quando a última coisa que eles querem ver são anúncios

Prova disso é a última novidade da Meta, que confirmou nesta semana que, em breve, os usuários poderão pagar para não ver anúncios no Instagram e Facebook.

Antes que você se desespere (ou se empolgue) com a notícia, a atualização é válida só para a Europa.

O objetivo, aliás, não é beneficiar os usuários, mas cumprir as regras de privacidade do local.

A própria Meta confirmou que a decisão é baseada tanto no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), quanto na Lei de Mercados Digitais, vigentes no território.

“A Lei de Mercados Digitais talvez seja a mais importante regra a ser cumprida porque foi aprovada recentemente. No texto, a Comissão Europeia obriga as gigantes do setor de tecnologia a realizarem adequações em um período de seis meses, senão elas terão que pagar multas bilionárias. Dentre as várias obrigações, as empresas terão que ‘proibir o rastreamento de usuários fora do serviço principal da plataforma para efeitos de publicidade direcionada, sem que o consentimento efetivo tenha sido concedido’.”
— Tecmundo

A assinatura estará disponível a partir de novembro e, por enquanto, será para os territórios da União Europeia, do Espaço Econômico Europeu e Suíça.

Assim como tudo na vida, esse luxo também terá um preço. De acordo com informações oficiais da Meta, a assinatura no ads custará €9,99/mês (cerca de R$53) na versão web e €12,99/mês (R$70) para Android e iOS.

Vale lembrar que a Meta não é a primeira a surgir com opções. O X (antigo Twitter) também lançou mais possibilidades de assinatura recentemente.

No caso da Meta, independentemente da assinatura escolhida, basta adicionar os perfis na Central de Contas para não ver mais nenhum anúncio nas redes.

Mas os usuários já podem se preparar para os reajustes. 

“A partir de 1º de março de 2024, uma taxa adicional de 6 euros/mês na web e 8 euros/mês no iOS e Android será aplicada a cada conta adicional listada na Central de contas de um usuário”.
Blog da Meta

Mesmo com a atualização, a Meta também deixou claro que não mudou seu posicionamento sobre os anúncios.

Primeiro de tudo, a empresa garantiu que a assinatura é completamente opcional, ou seja, a versão gratuita (e com anúncios) não vai deixar de existir.

Segundo, apesar de respeitar as leis e seus propósitos, a Meta reafirmou que acredita em uma internet com anúncios, pois é isso que dá às pessoas acesso a produtos e serviços personalizados.

“Também permite que as pequenas empresas alcancem potenciais clientes, cresçam seus negócios e criem novos mercados, impulsionando o crescimento da economia europeia.”
— Blog da Meta 

É o famoso “respeito sua opinião, mas não concordo”. 🤷‍♂️

E você, o que acha de tudo isso? Será que a novidade chega até o Brasil?

Para o sim e para o não, acreditamos que esse é um lembrete importante às empresas de estabelecer uma comunicação com seu público além dos anúncios.

Cada vez mais, é preciso encontrar formas de impactar os consumidores com respeito e bom timing.


👻 Gostosuras, travessuras ou insights quentinhos? Indicamos fortemente a 3ª opção, mas a redação falou que a maratona de filmes de terror também tá liberada. Até a próxima!

Não perca nenhuma novidade!

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