última news: Você ama o seu celular?

bizi | 12.04.24

No Bizi de hoje trouxemos insights sobre compras, vendas, pagamentos e muitas outras transações e oportunidades que vem dele, o nosso amado celular. Se você está acompanhando essa news no mobile ou no PC (ou em outro dispositivo da longa lista de possibilidades digitais), te damos as boas-vindas à news de hoje.

ESTA É NEW: Shut up and give me my money 

Sabe quando um produto é tão, tão, tão bom que você não quer nem saber quanto custa ou em quantas vezes terá que parcelar, só quer que a marca pegue seu dinheiro e pronto? O mesmo está acontecendo com a Adobe e o TikTok nesse momento — só que ao contrário.

Acontece que, mais valioso que qualquer dinheiro que essas empresas possam receber, são os insights sinceros de seu público.

Por isso, ambas estão com projetos especiais que, ao invés de cobrar, vão pagar para seus usuários em troca de algumas contribuições, olha só:

Em um anúncio recente, a Adobe disse que vai pagar aos usuários que toparem ceder seus vídeos para treinar a IA da empresa.

E não é pouco, viu? A proposta atual é US$ 3 dólares por minuto para vídeos feitos por amadores e até US$ 120 dólares por vídeo para fotógrafos e artistas profissionais.

De acordo com a Bloomberg, a Adobe está em busca de vídeos que retratam o dia a dia, ações e emoções.

O objetivo disso tudo é treinar um modelo de IA muito mais robusto que os recursos que a empresa já lançou para apps como o Photoshop. Seria algo bem próximo da Sora, da OpenAI, capaz de transformar textos em, adivinha, vídeos.

Do outro lado do mundo, o TikTok vai recompensar os usuários que assistirem vídeos na plataforma.

Não, não é dinheiro fácil, nem golpe tipo jogo do tigrinho. É uma estratégia genial da chinesa ByteDance para fazer com que mais pessoas assistam conteúdos dentro da plataforma e ainda dar um agradinho a seus creators.

A empresa lançou uma nova versão do TikTok Lite em 4 países até agora: Espanha, França, Japão e Coreia do Sul.

A novidade inclui algumas missões a serem cumpridas dentro do app, como descobrir novos conteúdos. Essas missões geram pontos que depois são convertíveis em gift cards ou quantias da moeda própria do TikTok, que pode ser dada como uma espécie de gorjeta para os criadores de conteúdo da plataforma.

Vale lembrar que ter lucratividade no app não é novidade para o TikTok. Logo no início do ano, a plataforma anunciou que ultrapassou US$ 10 bilhões de gastos por usuários e, recentemente, ela também bateu seu próprio recorde de faturamento.

Também segundo a Bloomberg, em 2023, a empresa teve um lucro de US$ 40 bilhões (antes de impostos e outras amortizações — um aumento de 60% em relação a 2022!)

Se continuar nesse ritmo, mais empresas vão começar a oferecer recompensas incríveis pelos dados e feedbacks de seus clientes. Quem sabe até o Bizi pode fazer isso… Espera aí, na verdade, já fizemos!

Por falar em recompensas, o nosso sorteio especial do ingresso PASSAPORTE para o RD Summit 2024 foi ontem, em uma live no nosso perfil no Instagram.

Caso não tenha visto, vai lá conferir! E, caso você não seja a nossa ganhadora muito sortuda, corre para o site do RD Summit garantir seu ingresso, porque vale muito a pena!

DEU RUIM: Apostas legais não tão legais assim

Enquanto algumas empresas se dão muito bem no quesito lucro, outras também se dão bem, mas não tão dentro da lei quanto poderiam. 

Um levantamento do portal Aposta Legal Brasil mostrou que as maiores casas de apostas do Brasil não estão cumprindo todos os requisitos de uma boa aposta. Pegou mal, hein?

As casas de apostas passaram por um boom de uns tempos para cá no nosso país. Hoje, qualquer jogo de futebol que você assistir terá pelo menos uma plaquinha de “alguma coisa bet” ou outro nome parecido.

É divertido jogar e, claramente, os brasileiros amam fazer isso. O grande problema (além da considerável taxa de vício dessa prática), é quando essas apostas são irregulares.

Em si, as apostas não são ilegais; elas são permitidas por aqui pela Lei nº 14.790. Mas são determinações dessa mesma lei que estão sendo negligenciadas, de acordo com o Aposta Legal Brasil.

O portal selecionou as 10 maiores empresas do segmento atuantes no Brasil:

• Bet365
• Betano
• Bodog
• Novibet
• 22Bet
• 20Bet
• Estrelabet
• 1XBet
• Betway
• Betmotion

E analisou sete políticas de jogo responsável, importantes inclusive para a proteção da saúde mental dos apostadores:

• Proteção a menores de 18 anos;
• Limite de depósitos;
• Limite de apostas;
• Limite de perdas
• Alerta de atividade;
• Período de pausa/encerramento temporário;
• Autoexclusão definitiva.

O resultado é que nenhuma das 10 casas de apostas cumprem todas as políticas.

As que erraram menos foram a EstrelaBet e a Novibet, que não cumprem somente uma das políticas da análise. Para a EstrelaBet falta a proteção para menores de 18 anos e, para a Novibet, o problema está na falta de limite de apostas — coisa que, coincidentemente, só a EstrelaBet, dentre todas as 10, possui.

Para quem gosta de apostar ou para quem gosta de ficar de olho em tudo, o site oficial da Aposta Legal Brasil conta com análises comparativas mensais sobre as casas de apostas. Vale a pena conferir!

DATA NOSSA DE CADA DIA: O que os brasileiros fazem dentro dos apps?

Realmente, gostamos muito de mobile. E não estamos falando só da redação, ok?

Apesar de não saber se você está conferindo o Bizi de hoje em um dispositivo móvel ou no seu PC, sabemos que o seu smartphone fica por perto o dia todo, seja para conferir notificações, trabalhar e até socializar.

Como já falamos antes aqui no Bizi, o Brasil é o terceiro país do mundo e primeiro da América Latina a usar redes sociais. Por isso, não foi tanta surpresa assim descobrir que o brasileiro passa em média 5,02 horas diárias acessando a internet pelo celular.

Esse dado (e vários outros) vem diretamente do relatório Análise Mobile 2024, produzido pela Rocket Lab. 

Mas o que exatamente as pessoas fazem por lá? O relatório também investigou isso e trouxemos os principais insights por aqui:

Também de acordo com o executivo, existem algumas tendências emergentes que podem movimentar esse setor, como:

• A chegada do 5G para a telefonia móvel;
• A evolução da realidade virtual (RV) e inteligência artificial (IA);
• A expansão global do iOS.

Segundo Ferreira, com a presença cada vez mais constante dessas tecnologias por aqui, os usuários podem se engajar ainda mais e, claro, as marcas vão investir nesse meio na mesma proporção.

O que achou desses dados? Você também passa boa parte do seu dia nos apps?

VIEW E REVIEW: Como as empresas estão utilizando a IA 

Vamos de uso prático de IA no dia a dia?

Começando com a Microsoft, de acordo com o jornal The Intercept, a empresa ofereceu recursos de inteligência artificial para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Os recursos seriam do pacote Azure OpenAI Service, fruto de sua colaboração com a OpenAI, que inclui o GPT-3.5, Codex e o DALL-E.

Segundo o portal, a proposta é “treinar sistemas de gerenciamento de batalha”. Na prática, é mais ou menos assim:

“Os tais sistemas de gerenciamento citados são recursos que ajudam na estratégia militar e no monitoramento geral de um combate. Eles fornecem informações sobre posicionamento de alvos, movimentação de tropas e coordenação de artilharia, entre outras possibilidades.”
— Tecmundo

Isso já acontece na vida real, mas com a velocidade de análise de dados da IA, esse processo se tornaria bem melhor.

O interessante desse caso é que, por sua vez, a OpenAI não participou da apresentação e nem concorda em “criar ou desenvolver armas, ferir outras pessoas ou destruir propriedades” com o uso de suas ferramentas. Vamos ver no que vai dar. 

Enquanto isso, o Google também está explorando cada vez mais o potencial da inteligência artificial em seus produtos.

Nesta semana, a bigtech anunciou a chegada de recursos de IA para edição no Google Fotos para todos os usuários de Android e iOS a partir do dia 15 de maio.

Os novos recursos incluem a remoção de objetos indesejados de uma foto, correções de iluminação, cor e desfoque, entre outras funções.

E existem alguns requisitos mínimos para conseguir usá-los, como ter uma conta gratuita no Google Fotos, um dispositivo compatível e versão mínima do sistema operacional instalado. Mas isso é detalhe!

Outra novidade do Google nessa área é o Guia de Prompts, um manual gratuito criado para otimizar ainda mais o uso do Gemini. 

São diversas dicas para escrever prompts mais efetivos, entre elas, os quatro principais componentes de um prompt: persona, tarefa, contexto e formato.

O Prompting Guide 101 (em inglês) está disponível para download gratuito nesse link. Aproveite!

🥰 Sim, amamos o digital e os nossos dispositivos conectados. Mas desligar um pouquinho e aproveitar a vida offline é ainda melhor, principalmente no final de semana 😉 Até a próxima!