bizi | 14.04.23
Se você ainda não tinha certeza de que o mercado está reagindo, esse dado sobre o varejo vai melhorar sua perspectiva:
Para retratar o novo momento depois das mudanças econômicas, a PMC passou por atualizações na seleção de amostras, ajustes no peso de produtos e atividades e também alterações metodológicas.
Quem mais comemorou os resultados foram os segmentos de tecidos, vestuário e calçados, que cresceram 27,9% depois de 4 meses de quedas.
Os segmentos de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também não ficaram para trás, crescendo 2,3% depois de quedas anteriores.
O resultado é positivo e surpreendente em vista do cenário atual da economia. Mas, apesar dos bons números, ainda não dá para dizer que está perfeito.
De acordo com a Forbes, “o desempenho contrasta com a produção industrial, que em janeiro registrou contração de 0,3% em relação ao mês anterior, e os varejistas tendem a enfrentar agora as consequências dos juros altos no país, que encarecem o crédito“.
Tanto que um dos motivos que explica esse crescimento é justamente a base de comparação. Em dezembro de 2022, o comércio recuou 2,8%; em novembro, foram 0,7%.
Apesar das taxas atuais lembrarem que ainda estamos distante do ideal para recuperar a economia, é bom comemorar — e continuar torcendo!
Um estudo da Page Outsourcing, divisão do PageGroup especializada em projetos de recrutamento e seleção, mostrou que quando se trata da esperança de um novo emprego, o tempo não é um problema.
O levantamento foi feito com mais de 5 mil empregadores e candidatos, durante os meses de fevereiro e março deste ano e trouxe outros dados muito interessantes.
Apesar das dificuldades na economia, como acabamos de comentar, os candidatos latino americanos enxergam uma melhora em sua situação profissional nos próximos 12 meses:
Apesar de acreditarem que a situação econômica do país continuará a mesma nos próximos 6 meses, a maioria dos entrevistados também acredita que o mercado de trabalho vai melhorar.
Como já vimos em outro Bizi, o modelo de trabalho ainda conta muito para isso, com destaque para o modelo híbrido.
Outra tendência apontada pelo estudo é a importância dos programas de diversidade, que também já falamos por aqui.
Seja no otimismo, no equilíbrio, nos programas ou até em casa, o bem-estar dos funcionários é um assunto que não dá para deixar de fora de nenhum quadro empresarial.
O IAX – Inteligência Artificial Experience aconteceu no dia 11 de abril e foi o maior evento dedicado ao assunto no Brasil até agora.
Com mais de 20 especialistas, o IAX trouxe as principais empresas e ferramentas de IA para o centro da conversa e possibilitou experiências imersivas aos participantes. Além, é claro, de muito conhecimento e atualizações sobre o tema.
Mas será que o seu emprego vai ser substituído pela inteligência artificial? A pergunta que não quer calar também passou pelo IAX e, pode ficar tranquilo(a), a resposta ainda é: não… ou quase isso.
Apesar das diversas previsões da troca de humanos por máquinas, os especialistas asseguraram que só vai perder sua vaga quem não souber se adaptar e aprender a usar a IA a seu favor.
De acordo com as estimativas apresentadas pela WEF:
Principalmente quando se trata das ferramentas de IA generativa, não tem como a ferramenta entregar algo perfeito se o pedido não for feito da forma correta. E isso (ainda) é uma função 100% humana.
Otimistas ou pessimistas, o fato é que não tem mais como ignorar a realidade: a IA já faz parte do nosso dia a dia e, muito em breve, também fará parte do nosso trabalho.
Pelo ritmo que essa evolução caminha, já dá para perceber que esperar pelo pior não vai ajudar ninguém a se dar melhor quando essa transição começar de vez.
Mas, se podemos te dar um conselho, aprenda a enxergar a inteligência artificial como sua aliada. Desenvolva novas skills e aprenda o máximo que puder com as novas tecnologias. Essa é a verdadeira pílula vermelha.
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