bizi | 23.06.23
Será que realmente precisamos amar de paixão o nosso trabalho?
Quem nunca ouviu a famosa frase “escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um dia sequer na vida”, está vivendo a pressão corporativa da forma errada (contém ironia).
É que, talvez — na verdade, temos praticamente certeza —, o pensador não fazia ideia do tamanho da complicação que isso tudo causaria para a atual força de trabalho.
Pesquisadores do Instituto Geary de Políticas Públicas da University College Dublin, na Irlanda, descobriram que, em alguns casos, separar nossas paixões do trabalho pode ser o mais saudável a fazer.
“Os cientistas analisaram a relação entre traços de personalidade e modalidades profissionais e descobriram que essa combinação gera diferentes tipos de paixão pelo ganha-pão.”
— Revista Trip
Basicamente, são duas:
Se for a primeira, pode seguir para a próxima casinha. Mas, se for a segunda, é bom começar a prestar atenção.
Esse comportamento pode acabar levando ao burnout* e outros transtornos relacionados à saúde mental, que basicamente vai te impedir de se apaixonar por qualquer outra coisa.
*distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade, segundo o Ministério da Saúde.
Vale lembrar que muita gente pensa no burnout como se a pessoa que sofre com a síndrome odiasse o trabalho desde sempre. Mas não é bem por aí.
De acordo com os pesquisadores, o mundo ideal é encontrar um trabalho que traga alguma satisfação, mas que ela não seja a única.
Ter tempo fora do trabalho para cultivar outras paixões, pensar em outras coisas e, finalmente, viver, é necessário!
Confira nossos outros conteúdos