bizi | 25.04.23
Se você estava procurando por mais um motivo para investir nos modelos de trabalho mais flexíveis, o Bizi tem o que você precisa.
O estudo analisou 3 cenários:
Sim, parece um pouco óbvio que deslocamentos menores geram menos CO2. Mas o estudo analisou também a quantidade de energia utilizada pelas empresas em cada um dos cenários e a 3ª opção também apresentou vantagens.
Em Los Angeles, por exemplo, uma cidade que depende do transporte privado como principal meio de locomoção, adotar um esquema em que as pessoas trabalhem perto de casa pode reduzir as emissões de gás carbônico em até 87%.
De acordo com o estudo, o corte poderia chegar a até 90% das emissões em Atlanta, por exemplo.
Mas em uma cidade como Londres (citada pelo estudo) ou até mesmo São Paulo, que conta com um dos maiores sistemas de transporte público do mundo, a coisa pode mudar de figura.
Vale ressaltar também que o estudo realizou as comparações com base nas taxas de ocupação das instalações da IWG que, atualmente, são menores que o aluguel de prédios corporativos tradicionais — premissa que está na maioria das empresas do segmento.
É interessante notar também que quando se trata do trabalho 100% remoto, a análise fica comprometida e, por isso, não foi levada em consideração.
Isso acontece porque, enquanto o funcionário deixa de gastar a energia no local de trabalho da empresa, ele o faz em casa.
Por fim, o que dá para concluir do estudo é que, por uma união de fatores, o trabalho híbrido junto das filiais de trabalho em mais pontos dentro de grandes cidades pode, sim, ser muito interessante para os negócios modernos.
Mas, assim como todas as decisões importantes dentro de uma empresa, essa também deve ser tomada com cuidado e muita análise. E isso é válido tanto do ambiente, do contexto e, claro, da preferência dos funcionários.
O que nem deveria ser uma tarefa inédita, afinal, analisar os dados nunca é demais.
Se quiser conferir mais detalhes, o estudo está disponível na Fast Company Brasil.
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