bizi | 07.07.23
Pare por um momento e pense: precisamos de mais uma rede social? Para mais de 30 milhões de pessoas ao redor do mundo, a resposta é sim! Por isso, trouxemos todos os detalhes do Threads, novo app da Meta, e outras notícias quentinhas no Bizi de hoje. Bora?
Se você acompanhou as redes sociais nos últimos dias, viu que agora tem uma a mais para a conta. O Threads, novo app da família Meta, acabou de chegar — e já chegou movimentando tudo!
Mas, vamos do início? O Threads é basicamente um app de textos curtos de até 500 caracteres, em que os usuários também podem incluir fotos e vídeos em seus… threads? É tão recente que ainda não sabemos como chamar o novo tipo de post.
Por lá você pode seguir pessoas, ver o que elas estão falando, curtir, comentar e repostar. Parecido com algo que já conhecemos? Talvez, mas daqui a pouco chegamos lá.
O Threads já vinha sendo planejado há algum tempo, inclusive falamos dele na seção VERY BIZI há algumas edições — e esse é um dos motivos para você sempre dar uma conferida por lá. 😉
Crescimento sem precedentes
Por isso e por ser integrado com a conta do Instagram, já era esperado que ele faria sucesso. Mas acreditamos que ninguém imaginava que fosse tanto assim!
O app foi lançado oficialmente em mais de 100 países na noite de quarta-feira (05) e em apenas 2 horas já tinha mais de 2 milhões de usuários.
Só para comparar, esse foi o tempo que outros apps demoraram para atingir 1 milhão de usuários:
Uso de dados
Como adiantamos, o Thread é totalmente integrado ao Instagram, então, necessariamente, é preciso ter um perfil por lá.
Quando você faz o download do novo app, se já tiver o Instagram no mesmo dispositivo, ele automaticamente puxa seus dados e cria seu perfil no Threads em menos de 10 segundos. Exceto pelo tempo de leitura dos Termos e Condições, cujos materiais a gente indica fortemente não pular.
Por falar neles, o app mal chegou mas já tem algumas polêmicas na conta, como o vasto uso de dados e até uma suposta violação à LGPD. Por causa disso, inclusive, o app ainda não foi liberado na União Europeia e talvez isso também não aconteça tão cedo.
E o Twitter, hein?
Ainda no tema “polêmicas”, o Threads é estranhamente parecido com o Twitter, o que não parece ser coincidência alguma.
Em uma de suas publicações, já no Threads, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse: “Pode demorar um pouco, mas deveríamos ter um aplicativo de conversas públicas com 1 bilhão de pessoas nele. O Twitter teve a oportunidade de fazer isso, mas não acertou em cheio. Espero que nós consigamos.”
— Mark Zuckerberg via Threads
Já faz algum tempo que ele e Elon Musk se cutucam pelas redes, recentemente com possíveis desdobramentos também fora delas. Mas não é novidade para ninguém que Zuckerberg é conhecido por adaptar fórmulas que estão dando certo em seus apps, não é mesmo?
Nos primeiros momentos do lançamento do Threads, alguns termos bem sugestivos foram parar nos trending topics da rede do passarinho, como “Twitter 2” e “Twitter morreu“.
A oportunidade de conversar com o público
Porém, longe das polêmicas e bem diferente do Twitter, o Threads fez questão de trazer as marcas para o novo app e já tem ativações rolando por lá.
Entre os 30 milhões de usuários estão celebridades, influencers e até personalidades políticas. Assim, é claro que também iam ter #publis.
No que parece ser a primeira #publi do Threads, a Unilever juntou seus influenciadores parceiros para falar da marca Cif na nova rede. A ideia era dizer que eles estavam deixando a casa limpinha para a chegada do restante da galera. Que cuidadoso!
E essa promete ser a primeira de muitas! Não só porque o app já se mostrou brand friendly, mas também pela enorme quantidade de dados que circulam por ali, como adiantamos agora há pouco. E, afinal, quem não gosta de uma novidade, não é mesmo?
Sobre o futuro
Além de algumas correções de bugs e novas funcionalidades que já estão em curso de produção no Threads, também é a intenção da Meta tornar o app mais compatível.
Segundo a companhia, a ideia é tornar a plataforma compatível com o ActivityPub, protocolo aberto de rede social do World Wide Web Consortium (W3C). Isso permitirá que o Threads seja interoperável com outros aplicativos integrados ao protocolo, como WordPress e Mastodon.
— Meio&Mensagem
Chamado de fedeverse ou “fediverso” em português, essa rede gigantesca de plataformas sociais interconectadas é o futuro não só do Threads, mas de todas as outras que fazem parte da Web3 — assunto mais complexo que podemos conversar melhor outro dia.
Mal podemos esperar pelo futuro de tudo isso!
Já está usando o novo app? Conta para a redação suas primeiras impressões sobre o Threads.
Um estudo global da Gfk analisou mais de 600 CMOs (Chief Marketing Officers) e tomadores de decisões de marketing para entender como andam as percepções sobre o sucesso do setor.
Por fim, o estudo apontou que, embora 40% dos CMOs e tomadores de decisão sênior digam que têm todos os recursos para pelo menos 1 das áreas analisadas, só 7% se dizem perfeitamente equipados nas 3.
Para Gonzalo Garcia Villanueva, Diretor de Marketing da Gfk, “as descobertas do ‘CMO Outlook Index’ ajudam os líderes de marketing a entender como seus colegas percebem o marketing e onde o crescimento é necessário”.
O estudo completo será publicado em setembro, mas você pode conferir mais insights como esses na Propmark.
Uma das campanhas mais comentadas desta semana foi a propaganda de comemoração aos 70 anos da VW. Mas não foi exatamente por causa da história da marca.
Para homenagear o passado e dar as boas-vindas ao novo, o comercial da VW juntou a cantora Maria Rita com sua mãe, a icônica Elis Regina.
Caso você não tenha se ausentado da Terra nos últimos 40 anos, sabe que Elis Regina morreu no início dos 80. Como, então, elas puderam cantar juntas? A resposta está na inteligência artificial.
Para unir as cantoras na peça, foi preciso unir as técnicas chamadas deep fake e deep dub, que referem-se, respectivamente, à criação de rostos e vozes por meio de IA. Esses algoritmos capazes de modificar e sintetizar rostos e vozes surgiram para automatizar tarefas, como construir um vídeo ou gerar uma imagem, explica o doutor em Engenharia Eletrônica e Computação Anderson Soares, professor da Universidade Federal de Goiás.
— Estadão
Ambas as técnicas usam um banco de dados muito conhecido por todos nós, brasileiros: as milhares de fotos e vídeos de Elis Regina.
Sobrepondo tudo isso à uma atuação real, de alguém que realmente estava na kombi, as produtoras Boiler Filmes e Raw Studio, junto da agência AlmapBBDO, trouxeram a cantora “de volta”.
Foi exatamente nesse ponto que o comercial dividiu completamente a opinião do público.
Alguns comentários até envolveram o cantor Belchior, autor da música, também já falecido, que na época da criação de “Como Nossos Pais” não era exatamente um fã da VW.
Já viu esse comercial? Queremos ouvir sua opinião — polêmica ou não.
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