bizi | 24.02.23
Sonho de muitos empregados e pesadelo para alguns chefes, a semana de 4 dias de trabalho já é uma realidade do lado de cima da Europa.
O maior estudo sobre a redução da jornada de trabalho foi conduzido no Reino Unido e divulgou nesta semana (enquanto o Brasil pulava Carnaval) os resultados do experimento.
Organizado pela empresa de pesquisas Autonomy, com o apoio de acadêmicos e de uma instituição neozelandesa chamada 4 Day Week Global — bem sugestiva — foi feito com 2.900 funcionários de 61 empresas de todos os setores.
O estudo mostrou que o desempenho dos colaboradores não só não caiu, como melhorou, além de reduzir também a propensão em buscar outro emprego e, consequentemente, o temido turnover. Dá uma olhada nesses dados:
De todas as empresas pesquisadas, 56 decidiram continuar com os 4 dias de trabalho, mostrando 92% de adesão e vitória do proletariado britânico!
Dessas, 18 disseram que a semana reduzida vai se tornar uma política de recursos humanos permanente na empresa.
Outro resultado superinteressante do estudo foi mostrar que, para os funcionários, o dia extra não tem preço.
Segundo a professora do Boston College e pesquisadora líder do projeto, Juliet Schor, “os resultados foram amplamente estáveis em ambientes de trabalho de diversos tamanhos, demonstrando que esta é uma inovação que funciona em muitos tipos de organizações“.
Para você que está se perguntando quando vamos sextar antes de sexta-feira, a semana de 4 dias ainda não tem no Brasil. Mas, quem sabe, os exemplos de sucesso lá fora não inspiram um movimento por aqui, né?
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