bizi | 21.01.25
Já ouviu o ditado “se não pode com eles, junte-se a eles”? No mercado isso também acontece, mesmo quando as empresas não são rivais. No Bizi de hoje, você confere a parceria entre Google + Uber e GOL + Azul, além da nova marca Agro do Brasil e hobbies que podem te ajudar na trajetória do sucesso. Vem ver os insights quentinhos de hoje.
Você precisa ir até outro ponto na cidade e pediu um carro por aplicativo. No trajeto, mesmo sem tirar os olhos do app, você entrou em contato com novas marcas e foi impactado por elas de alguma forma.
Isso não é futurismo, é o que a Uber chama de Journey Ads, os anúncios ao longo da jornada. E, a partir de agora, milhares de marcas poderão provar seus benefícios diretamente no Google Display & Video 360 (DV360), a plataforma de mídia programática do Google.
Por sua vez, o Google chama esse tipo de anúncios de “on the go”, uma categoria que a big tech está particularmente interessada.
E ninguém pode julgá-los: os números do deslocamento por aplicativos aumentou muito nos últimos tempos e os dados não deixam a redação mentir:
Caso você não seja uma pessoa adepta ao modelo, funciona assim: logo depois que você solicita uma corrida no Uber, o app exibe um ou mais anúncios ao longo do trajeto e também quando a corrida é finalizada. Os formatos podem ser display, vídeos e até anúncios jogáveis.
“Por meio de anúncios com segmentações exclusivas e contextualmente relevantes, as marcas conseguem capturar a atenção dos usuários durante suas viagens com 100% de SOV e um tempo médio de exposição acima de 2 minutos. Além disso, os anunciantes contarão com um ambiente seguro, livre de associações indesejadas para suas marcas.”
— Daniela Galego, head de Uber Advertising no Brasil
De acordo com a Exame, a Uber atrai não só anunciantes locais, mas também setores variados, como financeiro, redes sociais, tecnologia e luxo. Ou seja, tem oportunidades para todos!
Uma das principais vantagens dessa integração entre esse inventário do Uber Advertising e o DV360 é que os anunciantes podem acompanhar o desempenho das campanhas em tempo real — e, inclusive, ajustar rapidamente o que for preciso.
Os Journey Ads já te pegaram por aí também?
Potente e um tanto controverso, o agronegócio brasileiro, inegavelmente, move o país. Afinal, não é qualquer setor que, ainda em janeiro, tem uma previsão de faturamento de R$ 1,3 trilhão em 2025.
Mas, graças a um histórico de desmatamento, desapropriação indígena e outras problemáticas (além de uma dose de desinformação), a reputação do agro não é das melhores. E tudo isso é baseado em dados, é claro.
De acordo com a pesquisa “Percepções Sobre o Agro. O Que Pensa o Brasileiro”, realizada pelo Movimento Todos A Uma Só Voz, o agronegócio é um dos setores mais admirados pelos brasileiros, mas também um dos mais polêmicos:
Por isso, para melhorar essa reputação e aproximar o campo da cidade, o agronegócio brasileiro lançará o Agro do Brasil, uma nova marca para reverter as percepções negativas e ajudar na construção do posicionamento correto.
“Construído a partir da organização do Movimento Todos A Uma Voz, com a mentoria e apoio Associação Brasileira de Marketing Rural e Agrícola (ABMRA), o projeto ‘Marca Agro do Brasil’ tem o intuito de aproximar a cidade do campo, despertando a admiração dos brasileiros pelo agro brasileiro.”
— Meio & Mensagem
Como o próprio presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos, disse: não é um caso de rebranding, já que essa marca está nascendo agora.
O projeto consiste justamente em estabelecer uma imagem forte e positiva do agro brasileiro para, além de conscientizar, envolver a população no tema.
“O Agro se relaciona com todas as esferas da economia, do alimento até o vestuário, e precisa ser visto como uma potência.”
— Ricardo Nicodemos, ABMRA
Como parte desse ousado projeto, a marca Agro do Brasil poderá ser aplicada, por meio de um QR code e selo especial, em todos os produtos que vêm do campo brasileiro: alimentos, vestuário e healthcare.
E aí, o que você achou dessa nova marca?
Ano novo, mesma meta: alcançar o sucesso — ou prolongar o seu efeito, para quem já conquistou tudo o que queria.
Independentemente de qual categoria você se encaixa, uma lista muito sucinta da Forbes chegou para ajudar. Elaborada pelo psicólogo e colaborador da Forbes USA, Mark Travers, ela tem apenas 3 passos, que, na verdade, são hobbies.
Sinceramente, você não vai encontrar um tutorial mais fácil por aí, rs. Mas, nem por isso, este é menos eficaz. Segundo a Forbes, essas atividades são capazes de “cuidar” de partes de nós que seriam negligenciadas se dependesse só das nossas funções fundamentais, como o estudo ou o trabalho.
Assim como em um plano alimentar, os hobbies foram organizados em 3 grupos. O indicado — pela psicologia e por nós — é que você escolha pelo menos um de cada grupo e seja feliz no caminho do seu sucesso.
Não é necessário que um exercício físico faz bem para o corpo; mas a ciência complementa dizendo que tê-lo como hábito também faz bem para a sua mente.
“Pesquisas sugerem que o exercício desempenha um papel crítico na redução do estresse e na prevenção de transtornos de humor, como a depressão.”
— Mark Travers, Forbes
E o melhor de tudo é que você não precisa reduzir suas opções só à academia (a menos que você realmente goste disso). Basicamente, qualquer forma de movimentar seu corpo de forma efetiva e recorrente é válida, mas essa listinha pode ajudar com ideias.
Antes que você conteste, o artigo já adverte: criatividade não tem nada a ver com ser necessariamente “bom” em uma atividade criativa. Mas sim, criar coisas novas, sem se importar com a qualidade final ou o julgamento (inclusive o autojulgamento).
“De acordo com um estudo de 2024 publicado na Frontiers in Psychology, pessoas que se envolvem em hobbies criativos relatam maior satisfação com a vida, felicidade e, principalmente, uma sensação maior de que a vida vale a pena.”
— Mark Travers, Forbes
Assim como os exercícios físicos, a criatividade também tem um efeito muito positivo na mente: ajuda a expressar sentimentos, processar emoções e, claro, se comunicar com o mundo. As sugestões aqui envolvem:
Se os dois grupos anteriores tinham um efeito secundário na sua mente, esse é especificamente pensado para manter sua mente aguçada, curiosa e saudável.
“Os benefícios desses hobbies são vastos: eles melhoram habilidades de resolução de problemas, fortalecem a memória e aumentam a resiliência mental. Além disso, uma pesquisa de 2023 da Frontiers in Psychology sugere que atividades intelectualmente desafiadoras podem reduzir o risco de declínio cognitivo com o passar dos anos.”
— Mark Travers, Forbes
Para se manter mentalmente ágil e explorar novas ideias, você pode praticar:
Não podemos garantir que, se você começar a fazer ioga, cozinhar e ler mais, aquela tão sonhada promoção virá. Mas temos certeza que vai te fazer uma pessoa mais completa e feliz ao longo da jornada.
Quando você vai escolher um voo doméstico, qual é a sua preferência: GOL ou Azul? A partir do final de junho deste ano, essa escolha estará mais fácil.
Por enquanto, o acordo é uma parceria comercial para compartilhar malhas aéreas e conectar os programas de fidelidade. Ou seja, agora membros do Azul Fidelidade e do Smiles acumulem e usam pontos ou milhas no programa que preferirem.
“Esse acordo vai trazer enormes benefícios para os nossos Clientes. Ambas as companhias têm uma história de desenvolvimento da aviação no Brasil, focadas na excelência no atendimento ao Cliente. Com a malha altamente conectada da Azul servindo a maioria das cidades no Brasil e a forte presença da GOL nos principais mercados brasileiros, nossas ofertas complementares vão oferecer aos Clientes a mais ampla gama de opções de viagem.”
— Abhi Shah, presidente da Azul.
De acordo com dados do mercado, GOL e Azul contam com cerca de 1.500 voos diários. Com o acordo, serão 2.700 oportunidades de viagens com apenas uma conexão.
No memorando da parceria, a GOL destacou que essa é a fase inicial de uma negociação que estuda a possibilidade de uma fusão no futuro. Por hora, o objetivo principal é a reestruturação da empresa.
Vale lembrar que, recentemente, a GOL entrou em um processo similar à recuperação judicial nos Estados Unidos, com previsão de sair dele em abril. Porém, se a parceria der certo para ambas, não tem porque não continuar, não é mesmo?
Por fim, a negociação depende de dois órgãos reguladores: a ANAC (Associação Nacional de Aviação Civil) e o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que, por sua vez, já adiantou que considera a fusão “quase impossível”.
De acordo com integrante do Conselho, é difícil que uma fusão assim aconteça sem restrições significativas, justamente pela concentração de mercado.
Enquanto tudo isso se resolve, seguiremos de olho por aqui.
🤝 São tantas parcerias… Mas a mais importante continua firme e forte: te trazemos insights quentinhos e você retribui com a sua leitura e opiniões. Até a próxima edição!
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