última news: Quer apostar?

bizi | 01.10.24

O Bizi de hoje está cheio de notícias quentinhas que farão você ter certeza de uma coisa: aqui é o melhor lugar para se atualizar sobre o mercado. Até porque, aqui, sim, você só tem a ganhar. Nesta news, falamos sobre a relação dos brasileiros com as bets, tendências tecnológicas, campanhas icônicas, as love brands do Brasil e muito mais. Vem ver!


NÃO É CINEMA, MAS É HYPE: Os brasileiros e as bets 

O brasileiro gosta muito de apostar. Esse é inclusive um disclaimer de uma das diversas campanhas de uma das dezenas de casas de apostas, as famosas bets, que entraram com tudo no mercado brasileiro. Desde então, elas são o hype do momento.

Mas até onde esse é um hábito saudável e a partir de quando se torna um problema além do âmbito comportamental?

Primeiro de tudo, não é novidade

As bets fazem parte da cultura do brasileiro — e é só olhar para qualquer casa lotérica para entender o porquê. Além disso, brasileiros gostam de jogos e tudo o que é relacionado a isso.

Não à toa, dados do Banco Central apontaram que os brasileiros gastam cerca de R$ 20 bilhões em bets por mês. A estimativa é de que 24 milhões de pessoas realizaram pelo menos uma aposta online entre janeiro e agosto de 2024. 

A questão é que, em uma economia delicada como a que vivemos hoje, isso pode, sim, se tornar um obstáculo na vida financeira dos brasileiros.

  • De acordo com executivos do mercado brasileiro, as bets afetam principalmente os mais vulneráveis. “São pessoas de baixa renda, com dificuldade de manter suas necessidades básicas, apostando de maneira muito simples” (Paulo César Teixeira, presidente da Claro);
  • Segundo a XP, 64% dos brasileiros que apostam online utilizam sua principal fonte de renda para isso; 63% já tiveram parte de sua renda comprometida por isso e até abriram mão de consumir itens de vestuário (23%), alimentos/mercadorias (19%) e higiene pessoal (14%) para seguirem com as apostas;
  • Um estudo do BC revelou que, apenas em agosto, beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets;
  • Dados do Instituto Locomotiva mostraram que 86% dos apostadores têm dívidas e 64% estão negativados na Serasa;
  • Ao contrário do conceito que as casas de apostas tentam vender, “ganhar dinheiro” é a principal razão para apostarem, com 53% das respostas; “diversão/entretenimento/prazer” fica em 2º lugar, com 22% das respostas;
  • Ainda nessa pesquisa, 67% dos brasileiros disseram que conhecem alguém que está viciado em apostar.

A premissa está certa, a execução, não

Talvez, a pior parte da história é que, praticamente, não existe um meio de vencer nesse jogo. De acordo com matemáticos, vencer o mundo das apostas não tem nada a ver com entender de futebol ou esportes, mas sim, de probabilidades. 

“A conclusão deles é que: sim, teoricamente é possível ganhar dinheiro com apostas esportivas no longo prazo. No entanto, a tarefa é tão difícil que só estaria ao alcance de pouquíssimas pessoas. A grande maioria inevitavelmente vai perder dinheiro se continuar apostando. É só uma questão de tempo.”
— G1

Assim, as casas de apostas até falam o certo: apostar é para aquela grana que sobra, que não vai fazer falta, é aquela grana que você usa para se divertir. Mas nem sempre é esse discurso que corre nas entrelinhas das bets, não é mesmo?

Com todos esses dados, não surpreende que o governo brasileiro esteja preocupado com as bets, principalmente aquelas que não estão regularizadas. 

Nesta semana, o Ministério da Fazenda começou a executar um pacote de medidas para controlar a situação:

  • 500 a 600 sites de bets irregulares serão retirados do ar. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será a responsável por bloquear o acesso a essas plataformas e quem tiver ganhos por lá, terá até 10 dias para sacar o dinheiro;
  • Cartões do Bolsa Família e outros meios de pagamento serão banidos e proibidos de serem utilizados em apostas. Além disso, o Ministério da Fazenda também planeja uma taxa de operação a ser paga pelas casas de apostas para funcionarem no país;
  • Acompanhamento de apostas e premiações por CPF para verificar indícios de lavagem de dinheiro e alertar familiares sobre um possível vício;
  • Por fim, o governo também quer controlar a publicidade dessas bets, em um movimento parecido com o que já acontece com bebidas alcoólicas e cigarros.

E algumas delas já começaram a funcionar! Ontem (30/09), o Google anunciou que a partir de hoje iria suspender a operação de bets que não solicitaram autorização para funcionar no país e, assim, não estão de acordo com o governo brasileiro.

A big tech inclusive já atualizou os termos de sua Política para jogos de azar no Brasil.

Quem dará mais?

Com certeza, seria melhor ter prevenido que a situação chegasse a esse ponto. Mas, antes tarde do que nunca para correr atrás do prejuízo (literalmente).

As bets ainda podem ser tudo o que prometem, oferecer um entretenimento de qualidade e até auxiliar na conexão de marcas com seu público em momentos especiais. Mas ainda tem um longo caminho pela frente para isso acontecer.

Por fim, apostamos que não será fácil, mas temos fé que podemos vencer essa jogada.


PREVISÃO DO MERCADO: 5 tendências tecnológicas para 2025

Vamos começar a falar de 2025? 

O último trimestre do ano oficialmente começou e as tendências para o próximo ciclo já estão se desenhando. E adivinha qual é uma das áreas mais comentadas nessas previsões? Acertou quem leu o título e respondeu “tecnologia”.

Em um artigo para a Forbes, o futurista, consultor e escritor, Bernard Marr, falou sobre as 5 tendências tecnológicas que moldarão o futuro.

Segundo ele, essas não são somente as palavras da moda, mas o direcionamento para mudanças significativas na forma em como vivemos, trabalhamos, compreendemos e interagimos com o mundo ao nosso redor.

“Essas são as ideias que acredito que todo indivíduo ou empresa que deseja estar à frente deve ter em seu radar. Cada uma delas apresenta oportunidades significativas, mas também cria riscos e desafios éticos que não podem ser ignorados.”
— Bernard Marr, Forbes

Sem mais delongas, vamos a elas?

1. A inteligência artificial vai potencializar a inteligência humana

Para Marr, falar de IA não é mais falar sobre o futuro, mas sobre o presente. A tecnologia está bem instalada em nossas vidas, do entretenimento ao trabalho, e a tendência é que essa relação seja cada vez mais integrada.

“Acredito que os casos de uso mais impactantes para a IA em 2025 serão aqueles que apresentarem resultados simbióticos entre humanos e máquinas.”
— Bernard Marr, Forbes

Ou seja, a IA estará cada vez mais alinhada com as nossas demandas e, como outras previsões já disseram, vai potencializar nossas capacidades.

2. Saúde, agricultura e sustentabilidade passarão por uma revolução

Segundo o futurista, a biotecnologia continuará evoluindo e impactando muitas áreas em 2025. 

Na saúde, isso nos coloca mais próximos de tratamentos personalizados e alternativas mais eficazes, com efeitos colaterais reduzidos e melhores resultados.

Mas não é só isso. A biotecnologia também potencializará novos avanços na agricultura, como culturas mais resistentes a doenças e mudanças climáticas. O que já se conecta também com a sustentabilidade, já que a tecnologia pode oferecer opções mais sustentáveis para o planeta. Um bom exemplo são as carnes cultivadas em laboratório.

3. A urgência climática atrairá mais investimentos

Por falar nela, a crise climática é um dos maiores desafios e também um dos maiores incentivos para o avanço da tecnologia no futuro.

O consultor fala que, depois de uma queda nos investimentos nesse sentido em 2023, a tendência agora é que empresas de todos os setores voltem a olhar para a questão

“Tecnologias projetadas para reduzir ou até reverter os danos que os humanos causaram ao meio ambiente, bem como auxiliar no progresso rumo à redução das emissões de carbono, serão ainda mais importantes em 2025.”
— Bernard Marr, Forbes

4. A cibersegurança será pensada em escala global

Investir em cibersegurança é cada vez mais crucial — falamos sobre isso no último Bizi.

Mas o que Bernard coloca como tendência para o futuro vai além. Veremos mais colaboração entre estados para compartilhar inteligência e desenvolver estratégias de defesa colaborativas.

Vale lembrar que, como ele aponta, o avanço de tecnologias como a IA não facilita somente para os mocinhos, mas também para os hackers e cibercriminosos. Assim como está mais fácil identificar e prevenir ataques, também é mais fácil torná-los mais elaborados e perigosos.

5. 2025 será o ano da tecnologia quântica

A ONU determinou e Marr assina embaixo: 2025 será o Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quântica.

Mesmo que, literalmente, não possamos ver esse avanço, não significa que ele não existe. O consultor destaca que neste ano mesmo a tecnologia quântica permitiu a descoberta de medicamentos e a resolução de problemas em áreas como finanças e logística. A tendência é que os resultados como esses se tornem cada vez mais comuns.

“Com novos desenvolvimentos de computação quântica baseada em nuvem, potencialmente tornando a tecnologia disponível para muito mais empresas e organizações, 2025 pode ser o ano em que seu impacto em nossas vidas se tornará dramaticamente mais tangível.”
— Bernard Marr, Forbes

Você já vê essas previsões se cumprindo por aí? Conta pra gente qual é a mais impactante na sua opinião.


WOW: Levi’s + Beyoncé: ícones, transformadores e clássicos 

Em sua nova campanha institucional, a Levi’s, referência em jeans no mundo todo, recorreu a outro ícone para celebrar sua herança cultural: Beyoncé, que dispensa muitas apresentações.

E tudo começou não por parte da Levi’s, mas por parte da cantora que, em seu último álbum, Cowboy Carter, lançou uma faixa intitulada “Levii’s Jeans”. O clássico caso: “o conceito já veio pronto”.

Segundo o AdAge, antes mesmo da campanha acontecer, essa parceria já havia gerado esses dados:

  • A estreia da música de Beyoncé coincidiu com um aumento de 20% no preço das ações da Levi’s;
  • Cerca de um mês depois do lançamento da faixa, a empresa apresentou um crescimento no seu segmento direto ao consumidor. Atualmente, esse segmento representa metade das receitas da Levi’s e um afastamento da dependência dos grandes armazéns.

Quando a parceria aconteceu, então, o resultado foi esse aqui.

Se você já consumia a marca nos anos 1980 e achou familiar, não é uma coincidência. O filme já existia e foi revisitado para relembrar uma das principais mensagens da marca: a Levi’s faz parte da cultura de seus consumidores. E entende muito bem dessa cultura! 

Assim, a campanha da Levi’s tem 2 aspectos muito interessantes:

  • Apontando para o passado. A campanha é um remake da campanha “Launderette”, de 1985, originalmente com o modelo Nick Kamen. Isso reforça que a Levi’s é atemporal e clássica.
  • Apontando para o futuro. Segundo os diretores que desenvolveram a peça, a escolha de Beyoncé foi estratégica para se conectar com a geração Z — quem não quer isso, não é mesmo? Isso reforça que a Levi’s é inovadora e sabe se reinventar.

Esse é o primeiro de uma série de capítulos que pretendem revisitar outros clássicos da marca. De acordo com o Diretor de Marketing Global da Levi’s na Levi Strauss & Co, Kenny Mitchell, é justamente isso que transmite a essência da marca.

“A marca Levi’s sempre foi o uniforme não oficial para aqueles que avançam em busca de um mundo melhor. Acreditamos que uma parte importante disso é continuamente quebrar e reconstruir os códigos da cultura. Em colaboração com Beyoncé, exploramos o poder da reinvenção por meio dessa campanha, ajudando-nos a nos conectar com nossos fãs de novas maneiras e apoiando o crescimento dos negócios femininos como a marca definitiva de estilo de vida em jeans.”
— Kenny Mitchell, Diretor de Marketing Global da Levi’s na Levi Strauss & Co

O que achou da campanha?

+ Destaques da semana:

Outubro começou e, com ele, a campanha Outubro Rosa, de conscientização e prevenção sobre o câncer de mama. Para marcar a data, a líder mundial em mídia OOH, JCDecaux, e o acervo de arte francês, Artpoint, se juntaram para levar uma experiência imersiva ao metrô de SP.

A GranPlus está promovendo um processo seletivo bem diferente. A marca procura cães e gatos que se encaixem na vaga de Expert de Sabor & Alimento, para mostrar como eles levam esses valores a sério.


DATA NOSSA DE CADA DIA: As marcas que conquistaram os brasileiros

A nova edição da pesquisa “As marcas que conquistaram o Brasil”, desenvolvida pela Ecglobal e divulgada com exclusividade pelo Meio & Mensagem, trouxe um mix de novidades e logos conhecidos.

A avaliação é feita por meio do NLS, o Net Love Score, indicador usado para medir a paixão dos brasileiros pelas marcas. É como a NPS que já conhecemos, só que mais romântica e, portanto, profunda.

“O NLS é um indicador que mede essa conexão emocional de forma quantitativa e qualitativa. Buscamos entender esse amor, mas não como algo aspiracional. É um amor de quem realmente usa, gosta, se encanta e se conecta.”
— Adriana Rocha, CEO da Ecglobal

Em 2024, o TOP 10 ficou assim:

O topo da lista não é novidade há pelo menos dois anos. Essa é a terceira edição da pesquisa da Ecglobal que traz o iFood como a marca mais amada pelos brasileiros. As possíveis explicações para a preferência são:

  • Pioneirismo;
  • Abrangência;
  • Alcance (estabelecimentos pequenos e grandes fazem parte da rede);
  • Fácil usabilidade.
E além de tudo isso, o iFood e outras marcas desse ranking ainda ganham pontos extras pela atuação que tiveram nos tempos pandêmicos.

“As marcas que conseguiram estar ao lado dos seus consumidores durante a pandemia, se colocando como parceiras, saíram muito na frente. O iFood fez um trabalho fenomenal e estabeleceu a conexão que perdura. A junção de todos esses aspectos acaba deixando a marca com essa grandiosidade na categoria.”
— Juliana Dibo e Daniela Sanae, account directors da Ecglobal

De acordo com o Meio & Mensagem, existe uma pequena e complexa lista de to-dos para quem quer entrar ou permanecer nesse ranking. Ela começa no relacionamento e conexão genuína com o público e passa por:

Além dessas 10, a pesquisa também elencou o TOP 3 em 29 categorias diferentes do mercado, que vão desde alimentos e streamings a seguro automóvel e produtos para pet.

Dá para conferir essa lista nesse link.

Tanto marcas TOP 3 quanto TOP 10 ganharam um selo exclusivo da Ecglobal para usar em suas comunicações. Afinal, após trabalharem tanto para conquistar esse amor, é justo que elas queiram gritar para todo mundo ouvir, não é mesmo?

+ Amor brasileiro:

De acordo com um levantamento da MindMiners, a Copa do Mundo é o evento esportivo favorito dos brasileiros e para quem presenciou as últimas edições por aqui, esse dado quase não foi surpresa.


🙌 Se você chegou até aqui, apostamos que valeu muito a pena. Agora é hora de continuar a semana, com a conta de insights renovada. Até a próxima rodada!

não é cinema, mas é hype:
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