bizi | 09.04.24
Se você acompanha o Bizi sabe que sempre trazemos insights sobre a relação das gerações mais novas com o mercado de trabalho.
Gostamos mais quando esses insights são positivos, mas também encontramos muitos dados sobre quando essa relação foge do controle e se torna nociva. E exatamente por isso, também é importante compartilhar.
Nesta curadoria nos deparamos com um estudo da Deloitte, que mostra a estreita relação dos millennials, não com o trabalho, mas com o burnout.
As expectativas eram bem parecidas com o que seus pais, Baby Boomers, já haviam conquistado quando tinham a mesma idade: casa própria, emprego estável, economias em dia e poupança garantida.
Mas a realidade é bem diferente:
Tudo isso gera uma ansiedade com relação ao trabalho, no geral. De fato, 45% deles se sentem estressados ou ansiosos no trabalho e a pesquisa também identificou o porquê:
Se identificou por aí?
A recorrência do burnout na geração não é novidade e já chamava a atenção desde 2019, antes mesmo da pandemia, que fez tudo se intensificar.
Acontece que esses ingredientes perfeitos para gerar um burnout não são exclusividade dos millennials. A pesquisa também identificou que 52% dos C-Levels disseram ter sofrido um burnout — esse número sobe para 62% no Brasil.
“Profissionais relatam um receio com relação ao futuro devido à instabilidade econômica e alta inflação que estamos vivendo, além da falta de suporte das organizações.”
— Tatiana Fiore, gerente de marketing da LHH Brasil.
É interessante notar que fala-se bastante sobre os conflitos geracionais no mercado (inclusive aqui no Bizi) e sua consequência para os líderes, geralmente mais velhos, mas a frustração também acontece por anseios e perspectivas que as diferentes gerações já trazem consigo.
Um dos questionamentos principais é sobre o papel do trabalho em suas vidas.
Mas, muito além do modelo, os millennials estão buscando especificamente por locais de trabalho onde sintam segurança e oportunidades de desenvolvimento, tanto pessoal como profissional.
Afinal, não acreditamos que nenhuma geração deseje algo diferente disso no mercado atual.
E por aí, como andam as demandas dos seus liderados?
Confira nossos outros conteúdos