framework: Por que existem tantos casos de burnout entre os millennials? 

bizi | 09.04.24

Se você acompanha o Bizi sabe que sempre trazemos insights sobre a relação das gerações mais novas com o mercado de trabalho.

Gostamos mais quando esses insights são positivos, mas também encontramos muitos dados sobre quando essa relação foge do controle e se torna nociva. E exatamente por isso, também é importante compartilhar. 

Nesta curadoria nos deparamos com um estudo da Deloitte, que mostra a estreita relação dos millennials, não com o trabalho, mas com o burnout.

Mais de 50% da geração está esgotada e isso é consequência direta de um gap enorme entre as expectativas geradas e a realidade vivida pelos millennials.

As expectativas eram bem parecidas com o que seus pais, Baby Boomers, já haviam conquistado quando tinham a mesma idade: casa própria, emprego estável, economias em dia e poupança garantida.

Mas a realidade é bem diferente:

  • 62% dos millennials brasileiros vivem apenas com o salário do mês e se preocupam em não conseguir pagar todas as despesas;

Tudo isso gera uma ansiedade com relação ao trabalho, no geral. De fato, 45% deles se sentem estressados ou ansiosos no trabalho e a pesquisa também identificou o porquê:

  • Saúde/bem-estar social da família (54%);
  • Preocupações com a saúde mental (53%);
  • Futuro financeiro de longo prazo (53%);
  • Preocupações com as finanças do dia a dia (49%);
  • Família e relações pessoais (43%);

Se identificou por aí?

A recorrência do burnout na geração não é novidade e já chamava a atenção desde 2019, antes mesmo da pandemia, que fez tudo se intensificar.

Acontece que esses ingredientes perfeitos para gerar um burnout não são exclusividade dos millennials. A pesquisa também identificou que 52% dos C-Levels disseram ter sofrido um burnout — esse número sobe para 62% no Brasil.

“Profissionais relatam um receio com relação ao futuro devido à instabilidade econômica e alta inflação que estamos vivendo, além da falta de suporte das organizações.”
—  Tatiana Fiore, gerente de marketing da LHH Brasil.

É interessante notar que fala-se bastante sobre os conflitos geracionais no mercado (inclusive aqui no Bizi) e sua consequência para os líderes, geralmente mais velhos, mas a frustração também acontece por anseios e perspectivas que as diferentes gerações já trazem consigo.

No caso dos millennials, Fiore explica que eles têm um perfil workaholic, que foi herdado da geração anterior, mas também têm muitos questionamentos, coisa que vem muito deles (e do contexto sociocultural em que cresceram).

Um dos questionamentos principais é sobre o papel do trabalho em suas vidas.

  • De acordo com Marcos Olliver, líder de talentos da Deloitte, o trabalho ainda é central para seu senso de identidade dos millennials e só fica atrás da família e amigos;
  • Porém, eles buscam cada vez mais por equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Para eles, os modelos de trabalho híbrido e remoto representam esse status desejado;
  • Tanto é que 59% dos millennials acreditam que o trabalho remoto é positivo para sua saúde mental.

Mas, muito além do modelo, os millennials estão buscando especificamente por locais de trabalho onde sintam segurança e oportunidades de desenvolvimento, tanto pessoal como profissional.

Afinal, não acreditamos que nenhuma geração deseje algo diferente disso no mercado atual.

E por aí, como andam as demandas dos seus liderados?

Não perca nenhuma novidade!

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