bizi | 21.07.23
Foi praticamente impossível evitar falar da Barbie no Bizi e, convenhamos, já estamos vestidos para esse evento desde o início da nossa operação. Vem de #RosaBizi conferir as news de hoje com Barbie, sim, e muito mais.
Chegou o grande dia. Se você acompanha o Bizi há pelo menos 3 newsletters, provavelmente também estava sentindo, assim como a redação, que esse momento ia chegar. Inclusive, deixamos alguns spoilers no VERY BIZI e nossa nova seção, ISSO O BIZI MOSTRA, SIM!, exclusivas da news.
Sinceramente, tentamos evitar a repetição. Mas analise esse cenário com a gente:
Será que a bilheteria vai bater US$1 bilhão? Ryan Gosling vai levar o Oscar? Margot Robbie vai voltar a se vestir como uma pessoa real depois das divulgações do filme?
O filme, que estreou oficialmente ontem, dia 20 de julho, veio acompanhado de MUITAS questões, inclusive marketeiras.
Aproveitando a onda rosa
De acordo com o Meio & Mensagem, o filme da Barbie inaugurou uma nova era para o marketing no cinema. E eles não poderiam estar mais certos.
“A estratégia de marketing para o filme Barbie é algo sem precedentes na história do cinema, que aproveitou as potências da Warner Bros. Picture e da Mattel. Além disso, Barbie pode representar uma nova era para os filmes de marcas, em que estúdios e empresas trabalham em conjunto para gerar impacto descomunal nos consumidores, tanto em relação a vendas de produtos quanto em números de bilheteria.”
— Meio & Mensagem
Em uma entrevista para a Revista Inc., Cristina Ros Blankfein, co-fundadora da Swoon — uma das diversas marcas que aproveitou o buzz da Barbie — disse que essa estratégia permite às marcas alcançarem novos consumidores.
Quanto aos consumidores atuais, a executiva diz que essa é uma oportunidade de falar sobre um assunto que tem relevância cultural.
Além das telas
De fato, toda a movimentação em torno da Barbie vai além das divulgações do filme em si.
Segundo dados da Snack Content, a #Barbie cresceu 80% em menções no YouTube desde o começo do ano. No TikTok, o aumento foi de 191% e vídeos com a hashtag alcançaram 9 bilhões de views!
Se você deu uma passadinha na rua do comércio da sua cidade, deve ter notado que uma onda de roupas em todos os tons de cor-de-rosa inundou as vitrines.
E essa é uma das lições de hoje: não é colocar qualquer data no calendário editorial da marca, é marketing de oportunidade.
Além das grandes marcas que fecharam parcerias oficiais — e milionárias — com a Mattel, empresas menores também estão aproveitando o momento.
Principalmente com as mudanças no visual da Barbie e a chegada de mais representatividade nos últimos anos, a Barbie está mais popular do que nunca.
Desde a classificação indicativa de 12 anos do filme até o sentimento nostálgico que envolve a boneca, a Barbie definitivamente não é só para crianças.
Entrando no Barbiecore
A primeira coisa a ser dita é: se não faz sentido para a sua empresa, não precisa, ok?
A regra de ouro (até mesmo para o rosa) é agir sempre em consonância com os valores da marca e, claro, com o seu público.
Para o Meio & Mensagem, “na era das mídias sociais, as marcas têm muito medo do que pode acontecer (…) Muitas marcas tentam ser tudo para todos e o que a Barbie fez tão bem é saber com quem ela está falando, por isso o marketing do filme tem feito tanto sucesso”.
A Forbes, por sua vez, fez uma breve lista das qualidades da Barbie que podem servir de lições às startups e marcas DTC (Direct to Consumer):
No mundo da Barbie — e em todos os outros — ser fiel à sua essência de marca e aproveitar umas tendências aqui e ali sempre será a melhor forma de conquistar resultados brilhantes.
Ao contrário da febre por tudo que envolva a marca Barbie nas últimas semanas, a Mattel não passava muito bem até pouco tempo atrás.
Inclusive, a Mattel anunciou uma mini coleção exclusiva no início de junho, com novos bonecos inspirados nos personagens do filme (uma dose de Inception), além do carro conversível rosa e a casa da Barbie.
De acordo com uma pesquisa do The Quorum, o awareness em relação ao filme Barbie chegou a 70%. Só a título de comparação, o filme Oppenheimer, do diretor Christopher Nolan, que foi lançado no mesmo dia de Barbie, teve 42% de awareness no momento da pesquisa.
— Meio & Mensagem
A expectativa da NRG é de que Barbie alcance US$110 milhões de bilheteria no fim de semana de estreia, vulgo hoje até domingo.
Drew Crum, analista da Stifel, estimou que o filme pode arrecadar de US$450 milhões a US$550 milhões em todo o mundo, impulsionados pela força da estreia.
Que a maioria das pessoas preferem a flexibilidade, nem precisamos te contar, certo?
Assim como os estudantes estão mais interessados em cursos à distância, os profissionais também buscam por uma jornada mais flexível, uma das pouquíssimas heranças positivas herdadas da pandemia do covid-19.
De acordo com o Índice de Confiança Robert Half (ICRH) deste ano — que já comentamos um pouquinho aqui —, o modelo híbrido é um queridinho tanto entre as empresas quanto entre os profissionais. Mas as percepções sobre cada um mudam bastante:
Nesse sentido, dois deles são o enfraquecimento da cultura organizacional e a queda na produtividade dos funcionários.
Mas, se o que convence os executivos é a saúde da operação, um levantamento feito pela Scoop monitorou o crescimento das empresas em cada modelo de trabalho.
E isso vai muito além da rotina dos profissionais. A flexibilização impacta também no valor dos imóveis corporativos que podem sofrer uma desvalorização de US$800 bilhões nas principais cidades do mundo até 2030, segundo o McKinsey Global Institute.
O relatório do instituto mostrou que a presença nos escritórios hoje é 30% inferior ao que era antes da pandemia. Por fim, só 37% dos profissionais vão ao escritório todos os dias.
“A McKinsey acredita que a solução é se adaptar à demanda ‘assumindo uma abordagem híbrida’. Ou seja, desenvolvendo escritórios multiúso e espaços de varejo e construindo edifícios que podem ser facilmente adaptados para atender a diferentes propósitos.”
— CNN Brasil
De acordo com a Forbes, para isso dar certo, é indispensável que os modelos flexíveis — home office ou híbrido — contem com 3 fatores:
Qual é o seu modelo preferido? É nele que você trabalha atualmente? Compartilhe com a redação!
💖 Não fomos na estreia ontem, mas não perdemos uma atualização sequer do mercado por aqui. Até a próxima news e bom final de semana (rosa ou não, necessariamente).
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