bizi | 23.02.24
O Bizi de hoje está repleto de experiências de marca que já aconteceram, estão acontecendo agora e ainda vão impactar a vida dos consumidores, clientes e usuários no futuro. A primeira e mais importante delas foi abrir essa página e ler esse parágrafo que a redação escreve pensando em você. Agora você já pode seguir para as próximas 😉
Nesta semana, uma fusão muito interessante aconteceu no mercado brasileiro: a Cacau Show, uma das maiores marcas de chocolates do Brasil, sob o comando de Alexandre Costa, comprou o Grupo Playcenter, gigante do entretenimento e detentora das marcas Playcenter e Playland, sob gestão de Marcelo Gutglas.
Se você morava em São Paulo-SP ou já visitou a capital com alguma excursão da escola até 2012, provavelmente se lembra do parque de diversões Playcenter, que ficava localizado na Barra Funda.
Tanto é que a empresa foi escolhida para fazer parte do “show” da marca de chocolates.
“Ao longo desses 35 anos de Cacau Show, nosso foco sempre foi o cacau, o chocolate. Concentramos os esforços nisso, fizemos um hotel de chocolate e, a partir de agora, iremos falar cada vez mais sobre a parte do ‘show’.”
— Alexandre Costa, fundador e CEO da Cacau Show
A aquisição ainda tem que ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas o futuro das duas companhias já está sendo planejado. O que sabemos até agora é:
Na coletiva de imprensa para a apresentação da aquisição ao mercado, Gutglas e Costa falaram sobre como o ramo do entretenimento já era um desejo antigo da Cacau Show:
As duas primeiras foram com o Beto Carrero World e o Hopi Hari, que foi co-fundado por Gutglas.
Ou seja, se o Playcenter que conhecemos (e amamos) vai voltar, ou se veremos uma fábrica de chocolates digna de Willy Wonka, ainda não sabemos. Mas já podemos torcer por essas e outras opções com mais propriedade.
Antes mesmo do Dia Internacional da Mulher chegar, já estamos falando delas por aqui.
E nem deveria ser diferente. Quem representa 51,5% da população brasileira, de acordo com o Censo Demográfico 2022, deveria ocupar espaço proporcional tanto nessa news, quanto no mercado. Mas, infelizmente, não é bem assim que a coisa funciona.
Inclusive, um levantamento realizado pela Consultoria de Recursos Humanos Fesa Group, com mais de 80 empresas do ramo financeiro, mostrou que apenas 34% dos cargos de C-Level desse mercado são preenchidos por mulheres.
De acordo com a consultoria, o problema não é a falta de profissionais ou de experiências, mas a falta de intencionalidade em colocá-las nesses cargos.
Mas um outro ponto de vista também pode ser o abandono desses cargos por não conseguirem conciliá-los com outros momentos de vida.
Alguns exemplos são constituir uma família ou até mesmo enfrentar a menopausa. Mas o Reino Unido está a um passo de resolver este último.
“A partir de agora, no Reino Unido, empregadores poderão ser processados por capacitismo se não fizerem “adaptações razoáveis” para mulheres na menopausa, de acordo com novas orientações emitidas pela Comissão de Direitos Humanos e Igualdade (EHRC, na sigla em inglês) nesta quinta-feira.”
— Meio & Mensagem
A questão é que, para a EHRC, os sintomas da menopausa que impedem as mulheres de realizar suas tarefas diárias, podem ser considerados como deficiência e, de acordo com os termos da “Lei da Igualdade” de lá, o empregador é obrigado a fazer adaptações nesses casos. Até Jasmine, de Aladdin, concordaria que esse, sim, é o mundo ideal.
Dá uma olhadinha nesses dados sobre o tema:
PS: O estudo do CIPD que citamos aqui em cima, Menopause in the workplace (em inglês), tem muitos outros insights interessantes. Vale a pena conferir!
A expectativa por lá é de que essa medida possa ajudar todas as mulheres no Reino Unido que passam por esse período a serem tratadas de forma justa em um ambiente seguro e apoiador para suas experiências em cada fase.
Por aqui, nossa expectativa é de que projetos assim inspirem mais movimentos de conscientização e, claro, ação para resolver esse problema.
Com mais compreensão e aceitação de toda a jornada da vida de uma mulher, podemos trazê-las de volta para o equilíbrio da balança, não só no 8 de março.
Ultimamente, ele tem aparecido bastante por aqui, não é? Acontece que desde que entrou de vez no mundo da inteligência artificial, o Google não parou mais de fazer atualizações.
E, assim como qualquer um que faz um grande investimento, a big tech está usando sua IA para potencializar diversos outros produtos e fazer tudo valer a pena. Confere só esse resuminho:
Na quarta-feira, a empresa lançou o Gemma, uma IA de código aberto baseada no Gemini, que permite que desenvolvedores criem suas próprias ferramentas com a tecnologia.
Nesta semana também, o Google Assistant já começou a “virar” Gemini e, em alguns casos, os usuários acabaram com 2 apps iguais no dispositivo.
Inclusive, o Gemini já está chegando a outros produtos da empresa, como o Performance Max, um tipo de campanha automatizada dentro do Google Ads. E os testes já comprovaram que a escolha foi assertiva.
“Os anunciantes que usam a geração de recursos ao criar uma campanha com Performance Max têm 63% mais probabilidade de criar uma campanha boa ou excelente com os recursos de qualidade de anúncios.”
— Blog do Google Brasil
Um desses recursos, por exemplo, é a geração de imagens fotorrealistas de atividades cotidianas, chamadas de lifestyle, que será possível com a chegada do Imagem 2 à ferramenta, uma IA que converte texto em imagens.
Vale dizer que junto com tudo isso, o Google também segue desenvolvendo e aprimorando recursos de segurança, para que nenhuma das experiências com a ferramenta dê errado e nenhum avanço da tecnologia esbarre em uma de suas políticas para o uso da IA.
“Queremos reforçar que a incorporação da IA no processo publicitário não diminui o papel das agências ou dos anunciantes. Mesmo com estas novas ferramentas, os anunciantes continuarão no comando.”
— Pallavi Naresh, Group Product Manager para o Google Ads
Ainda falando da empresa, mas agora, só a título de comparação, a Nvidia, maior fabricante de chips de IA da atualidade, chegou a um novo patamar de mercado. Tão alto, que ultrapassou o próprio Google!
Nesta semana, as ações da empresa saltaram 12,9% depois de uma previsão bem otimista para as receitas do primeiro trimestre: um aumento de 3 vezes da perspectiva anterior.
De acordo com o Tecmundo, as ações da empresa chegaram a US$ 1,825 trilhão no começo de fevereiro. A saber, esse valor foi maior que o da Alphabet (dona do Google), de US$ 1,821 trilhão, e também maior que o da Amazon, de US$ 1,7 trilhão no período.
Com a rápida evolução da IA, impulsionada pelo próprio Google, inclusive, algo nos diz que esse crescimento não vai parar por aí.
Você já utiliza as diversas opções de marketplace para comprar coisas para você, para seus amigos e familiares, para sua casa… E agora também vai poder usá-las para “comprar” influenciadores para a sua marca. E você achando que as experiências tinham acabado no Bizi de hoje.
O Marketplace de criadores é um produto da Meta para facilitar as relações entre marcas e criadores de conteúdo.
Já consolidado nos Estados Unidos, esse marketplace está desembarcando no Brasil e mais alguns países nas próximas semanas, como Canadá, Índia, Austrália e até o Reino Unido, apesar das polêmicas recentes.
Nada de contratar influencers com megahair para fazer publi de gominhas que fazem o cabelo crescer. O lançamento é baseado em um princípio bem simples: encontrar o criador ideal para cada marca.
“As marcas nos contaram que conseguir criadores para anúncios em parceria pode ser desafiador. Por isso, estamos animados para começar a testar as recomendações baseadas em aprendizado de máquina que usam dados do Instagram para ajudar as marcas a descobrir com mais facilidade os criadores mais adequados para suas campanhas.”
— Meta
E eles não estão errados. De acordo com o estudo que compartilhamos aqui, mais de 90% das ativações feitas por influenciadores acontecem lá.
Para entrar no Marketplace de criadores, existem dois caminhos:
Se precisarem de ajuda nesse ponto crucial para o sucesso da ação, as marcas vão contar com recomendações personalizadas da ferramenta. Mais algumas experiências positivas que podemos colocar na conta da plataforma.
Além disso, as marcas também vão poder enviar propostas personalizadas para os criadores na plataforma, com oportunidades e requisitos, como um bom site de vagas de emprego. Tudo pelo próprio Instagram.
E aí, o que achou da novidade?
💟 E aí, teve uma boa experiência com o Bizi de hoje e as muitas promessas que trouxemos de boas experiências no futuro? Semana que vem voltamos com mais — de ambas!
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