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bizi | 09.05.25

Senna XR: how creative tech contributed to the legacy of a sporting icon

Tecla SAP: Realidade Estendida Senna: como a criatividade tech contribuiu para o legado de um ícone do esporte

Um ícone que, mesmo 30 anos depois de sua partida, ainda cria memórias e gera conexão com o público? É isso que a Senna Brands faz em cada ação e mostrou no Web Summit Rio 2025.

O painel contou com a CMO da marca, Ana Simões e Giovanni Rivetti, que além de comandar a Context Creative Tech, é Head da EletroLab, unidade de criatividade espacial da Eletromidia que inclui, claro, realidade estendida.

Segundo Giovanni, a Eletromidia tem mais de 70 mil telas espalhadas pelo Brasil. Elas estão presentes em todos os festivais do Grupo Dreamers (como Rock in Rio e The Town) e diversos espaços urbanos, então, o desafio não é estar onde as pessoas estão, mas gerar conexão com elas.

“A gente traz emoção, conexão e verdade e usa uma capilaridade de hardware instalada brutal para transmitir memórias profundas.”
— Giovanni Rivetti, CEO da Context Creative Tech

A parceria com a Senna Brands surgiu justamente por esses pontos em comum: emoção e conexão entre marcas e pessoas.

De acordo com Ana, a Senna Brands representa a mesma paixão, a mesma inovação que o próprio Senna trazia. A principal missão da marca é manter o legado do esportista vivo e, aparentemente, eles têm se saído muito bem nisso.

Globalmente, a Senna Brands possui quase 8 milhões de seguidores. Seja com conteúdos virais orgânicos, explorando novos mercados e públicos — como aconteceu com a entrada no Roblox e no Metaverso —, ou com ações super tecnológicas, como a Senna XR, a marca consegue perpetuar essa narrativa.

“As plataformas nos ajudam a nos conectar com os fãs no mundo inteiro. Contamos a mesma história, de formas diferentes, com a mensagem principal que é buscar sua melhor versão”
— Ana Simões, Chief Marketing Officer na Senna Brands

Para quem não sabe, a ação com o capacete consistia em uma experiência imersiva, onde os fãs podiam fazer parte dessa história e ouvir a voz de Ayrton ao encostar a testa no equipamento.

A ação aconteceu no final do ano passado, ano em que completamos 30 anos sem o Senna, mas com uma memória mais viva do que nunca. Inclusive falamos sobre ela nesse Bizi.

Segundo Ana, dessa forma, é possível não somente alcançar os fãs assíduos, mas também as gerações mais novas, que nem conheceram o Senna.

E a tecnologia é essencial para isso. Na Senna Brands, eles buscam por marcas que tenham essa sintonia com a figura que Ayrton foi e representa — e isso inclui a inovação. Tem um ponto interessante sobre isso: mesmo Ayrton não tendo convivido com o tipo de tecnologia que temos hoje, Ana disse que “se ninguém nunca fez, isso já é algo que o piloto gostaria”.

A CMO acredita que, cada vez mais, vamos poder usar a tecnologia para contar nossas histórias de formas diferentes. 

“Eu sonho que a gente tenha uma plataforma onde os fãs do mundo todo possam se reunir e dividir essas histórias. Na Europa, a gente tem mais de 85% de awareness, no Brasil, 95% — mesmo mais de 30 anos depois. Nossa missão como marca é fazer a história do Ayrton perpétua.”
— Ana Simões, Chief Marketing Officer na Senna Brands

Por fim, um ponto muito interessante do painel, que tanto Ana quanto Giovanni concordam, é que números e métricas importam, é claro, e a Senna Brands possui grandes números: a campanha “The Toast” com a Heineken, por exemplo, foi a maior do mundo! 

Mas quando se trata do Senna, o que mais move é (e sempre será) a emoção. Sucesso é gerar conversas, inspirar e incentivar as pessoas a buscarem a melhor versão de si mesmas, como o Senna fazia.

Emocionante, não é? Também achamos! 

👀 E o melhor: fizemos uma entrevista com Ana e Giovanni após o painel e temos insights ainda melhores — e exclusivos — para compartilhar. Em breve, você confere lá no nosso perfil no Instagram.


The future of organic traffic

Tecla SAP: O futuro do tráfego orgânico 

  • Neil Patel, Fundador da NPD (Neil Patel Digital)

“Se seguirem o que eu vou falar, vocês vão não só sobreviver, mas crescer no novo cenário.”
— Neil Patel, Fundador da NPD

Foi assim que um dos maiores especialistas em marketing digital do mundo, Neil Patel, abriu sua palestra no evento.

Uma curiosidade: você sabia que a Neil Patel Digital começou aqui no Brasil? Mas esse definitivamente não foi o ponto que mais chamou a atenção em sua apresentação.

Patel explicou que, por causa da IA, as pessoas estão mudando a forma como fazem suas buscas na internet. De forma geral, elas estão aumentando:

  • Atualmente, são feitas mais de 13 bilhões de pesquisas por dia no Google;
  • Mas não é só de lá que vem o tráfego online. O social search, vindo das redes sociais, principalmente do TikTok, tem crescido cada vez mais;
  • Mas também não é só nas redes sociais. Com a chegada da IA, agora as pessoas buscam em ferramentas como o ChatGPT — principalmente buscas informativas.

Mas isso não significa, necessariamente, mais impressões, cliques e tudo que vem em seguida:

  • De fato, a previsão é que os cliques vindos de busca orgânica caiam 50% até 2028;
  • Cerca de 60% das buscas hoje já não gera nenhum clique.

Por isso, o especialista ensinou alguns passos para se destacar no novo cenário das buscas com a inteligência artificial. Assim como as marcas na TV ganham awareness, a menção de marcas pelo ChatGPT pode aumentar o awareness das marcas. Com a própria NPD tem acontecido isso.

“Isso nos traz à pergunta de um milhão de dólares: se o tráfego está sendo afetado pela IA, como podemos sobreviver nesse cenário?”
— Neil Patel, Fundador da NPD

Segundo Patel, existem 7 passos para isso:

1. Fortaleça sua marca

Uma em cada 3 buscas do Google é sobre marcas. Neil fala sobre aproveitar esse comportamento e investir na “regra dos 7”: quando alguém vê sua marca 7x, ela é mais propensa a interagir. 

Se você cria pontos de contato em diferentes frentes, como SEO, social media, eventos, etc., isso se torna uma abordagem verdadeiramente omnichannel.

2. As buscas mudam, por isso, atualize sua estratégia de palavras-chave

Ultimamente, a forma como as pessoas fazem suas buscas têm se tornado mais conversacional.

O próprio processo das buscas são mais longos atualmente. De acordo com Neil, não necessariamente a sua página tem que ter a palavra-chave em questão, mas graças às ferramentas de IA, o mecanismo de busca sabe se o seu site tem a resposta para ela.

3. Dê ao Google o que ele quer

A plataforma não é mais sobre conteúdo superficial. Textos ainda são importantes, mas os buscadores estão priorizando cada vez mais imagens, vídeos e formatos mais ricos.

Uma dica do especialista é pegar vídeos, extrair o áudio e transformar em podcasts, ou fazer o contrário usando um avatar criado por IA.

4. Foque no valor e autoridade

Os consumidores não querem marcas rasas: eles checam as informações e querem saber mais. Para eles, quanto mais sua marca for citada, melhor ela é — e o contrário também vale. Para corresponder a esse comportamento, Patel indica focar na sigla EEAT: expertise, experiência, autoridade e confiança (no original, “trust”). 

Ele diz que não precisamos de mais conteúdo, já temos muito conteúdo; precisamos agora de conteúdo novo: o que você consegue criar que ninguém criou antes? E é nisso que a IA pode ajudar.

5. Transforme experiências “zero-click” em oportunidades 

Sim, a maioria das buscas (60%) não geram cliques, mas não é por isso que você não vai otimizar para as buscas. E o motivo é simples: quando as pessoas buscam, elas veem a sua marca, e quando elas veem a sua marca, isso ajuda com a regra dos 7.

“Quando você aparece consistentemente no topo das buscas, as pessoas vão começar a enxergar a sua marca como autoridade. Isso vai ajudar com as suas receitas.”
— Neil Patel, Fundador da NPD

6. Invista em redes sociais

É difícil conseguir cliques orgânicos nas redes sociais, mas é lá que a maioria das pessoas conhecem as marcas. Se as pessoas não veem a sua marca nesse local, elas não comprarão seus produtos em outros canais.

Isso também faz parte da abordagem omnichannel e não se trata só de plataformas. Neil deu um exemplo de jornada bem possível de acontecer: uma pessoa conhece sua marca usando as redes sociais no mobile; aí vai para o computador e acessa o seu site; aí ela recebe um e-mail, abre no mobile e aí, sim, realiza a compra. É preciso estar atento a todos esses pontos.

7. Otimize seu conteúdo para a descoberta em todas as plataformas

De acordo com o Sprout Social, as pessoas usam uma média de 6.6 plataformas sociais por mês. Segundo Neil, quando você começar a usar de 5 a 6 plataformas, você vai começar a ver o seu ROI aumentar.

E ele complementa com um ponto polêmico: você não precisa nem criar conteúdo novo, pode reaproveitar porque praticamente todas aproveitam o mesmo formato.

O segredo principal é encontrar os lugares onde o seu público está, quem o influencia, e incluir isso na sua estratégia.

Por fim, um recadinho para incentivar:

“Mesmo que as coisas mudem, isso não é desculpa para que você não faça o melhor. O Brasil e o resto do mundo tem pessoas incríveis, com grande conhecimento. Todos podem fazer bem.”
— Neil Patel, Fundador da NPD

Ao fim da palestra, Neil disponibilizou a apresentação e a gente tá fazendo bem para você aqui.


Building a culture of innovation

Tecla SAP: Construindo uma cultura de inovação

Desmistificando o que muitas pessoas pensam sobre inovação, Paula Englert, CEO de uma das principais curadorias de tendências do Brasil, Box1824, abriu o debate falando que a diferença está entre ter ideias e colocá-las em prática. Se você tiver muitas ideias, mas não conseguir implementar, isso só vai resultar em frustração.

Para ela, é preciso ter propósito, processo e um caminho claro para transformar “ideias em ação, insights em realidade”. E isso inclui estrutura e capacidade para testar essas ideias.

Já para Daniel, é crucial conectar ideias com estratégia. Para o CEO da Embraer-X, existem 3 pilares para criar e sustentar uma cultura de inovação:

  • Liderança: é esse grupo que tem a responsabilidade de criar um ambiente onde as pessoas se sintam à vontade para propor, questionar e testar.
  • Comunicação: a necessidade de ter bem claro o porquê fazemos isso e estamos inovando.
  • Ativação: além de comunicar, é preciso literalmente ativar a memória das pessoas sobre os porquês e motivá-las a buscar a inovação.
Por sua vez, Edu Neves explicou o que não fazer, quando estiver buscando essa cultura, são os “don’ts da inovação”:
  • Não escutar de verdade. Segundo ele, as empresas escutam, mas não prestam atenção; elas querem resolver o problema rapidamente, mas é preciso entender além: o que se quebrou na experiência da marca?
  • Ter medo de errar. As pessoas querem novidades e inovações, e aceitam inclusive que a marca cometa erros, se a forma como ela resolve isso é eficaz no final. De acordo com o CEO, “a gente conta muito mais essas histórias do que a história da perfeição”.
  • Focar na operação de forma fragmentada. Em uma empresa que tem diversos pontos de contato, como delivery, site, loja, etc., é preciso enxergar todo o processo de forma integrada. Mexer em um ponto do processo sem entender a jornada toda, pode levar na direção errada do que os consumidores querem.
  • Funcionar em silos. Especialmente quando uma marca tem produtos em vários segmentos, é preciso entender que, embora sejam vários mercados, para o consumidor continua sendo só uma marca. O que interfere em um ponto, pode prejudicar todo o restante.
  • E, por fim, olhar muito para o curto-prazo. Segundo ele, a busca por soluções e até pela própria inovação está corroendo a busca pelo valor da marca a longo prazo.
“Uma marca de sucesso é uma marca que vive para sempre.”
— Edu Neves, CEO do Reclame AQUI

Os especialistas ainda contaram que o antigo “tempo de reação” às tendências e ações do mercado não funciona mais. Não existe mais a opção de ser a empresa que reage antes dos concorrentes; é preciso ser a empresa que prevê as necessidades do futuro.

“Uma cultura de inovação parte da premissa de que a gente precisa criar vínculos fortes. O novo não nasce do raso, ele nasce do profundo: e se a gente tentasse tal coisa? E se a gente testasse tal coisa?”
— Paula Englert, CEO e Co-founder da Box1824

Ainda falando sobre o que potencializa ou prejudica uma cultura de inovação, todos confirmaram que cada empresa tem seu contexto e precisa trabalhar da melhor forma em cima dele.

Na questão do trabalho remoto, por exemplo, não existe uma fórmula, é possível ter uma cultura de inovação se houver integração real entre os times no home office, assim como pode haver desconexão mesmo no presencial.

Mas um ponto é essencial: ter diversidade no time:

“Como é que a gente vai inovar sem diversidade de pensamento, diversidade de experiência? É fundamental! Diversidade traduz inovação, que traduz resultado. As empresas que tem isso como valor, que entendem como estratégia de negócio, independente de para onde soprem os ventos políticos, elas sabem que isso é uma necessidade.”
— Daniel Moczydlower, CEO da Embraer-X

👀 Curtiu esse conteúdo? Em breve, no perfil do Bizi, também teremos uma entrevista com especialistas da Box1824, sobre futuro e tendências.


Strategy over trends: how to build consistency in a chaotic world

Tecla SAP: Estratégia acima de tendências: como construir consistência em um mundo caótico

Em um mundo com novidades que surgem (e desaparecem) cada vez mais rápido, o que é mais importante: seguir tendências ou ter consistência?

Nesse painel, ficou claro que é a segunda opção. Mas de forma alguma isso significa abandonar as tendências. 

“A marca é o que vai garantir que o seu consumidor se lembre do seu produto ou serviço no momento de compra. É um investimento futuro que você está fazendo e depois vai sacar isso em forma de decisão de compra. É uma decisão importante do ponto de vista de negócio, não só do ponto de vista de comunicação.”
— Daniele Lazzarotto, CEO da Cordão

Para a CEO, trabalhar a marca é como fazer uma dieta: você só vai colher resultados, se insistir nisso todos os dias. Mas é como uma dieta em conjunto, pois a consistência de marca só vai existir se a equipe toda decidir ser consistente.

Para o Sicredi, o desafio da consistência está na sua estrutura, que abrange os níveis local, regional e nacional. De acordo com João Clark, isso só é possível quando a essência da marca está refletida no momento em que o consumidor entra na loja e consome o produto. 

Segundo ele, essa essência é um equilíbrio entre a verdade interna da marca e o olhar atento para o cenário competitivo. O que se faz com esse volume de informações é o que garante a consistência.

Mesmo quando se trata de startups, que se desenvolvem com um ritmo completamente diferente, essa visão integrada e a longo prazo é importante. De acordo com Gabriel, que é CEO da primeira aceleradora de reputação do mundo, o momento ideal para começar a investir em marca é: “quanto antes, melhor”.

Aliás, um dos clientes da MOTIM disse em uma pesquisa que “marca e velocidade são os únicos diferenciais de uma startup”. 

“O que ela faz, para quem faz, como faz e por que faz. Consistência ajuda a traduzir posicionamento, isso leva à confiança: para clientes, para parceiros, para o mercado.”
— Gabriel Teodoro de Oliveira, CEO da MOTIM

Para Daniele, é um desafio não cair na armadilha das tendências. Segundo ela, a estratégia de uma marca pode até ser atualizada, mas não muda. É preciso colocar a marca no centro do negócio, ao invés de ser algo que só orbita outras estratégias.

De acordo com Gabriel (que prefere ser chamado de Gaba), existem 3 pilares para investir nesse sentido:

  • Trabalhar com PR: para gerar narrativas a serem distribuídas nos grandes veículos;
  • Investir em canais proprietários: é o que a marca domina, diferente dos grandes veículos, ela pode colocar qualquer coisa ali dentro, mas com coerência e consistência com os outros canais.
  • Humanizar a marca: todo o corpo de colaboradores é uma extensão da marca, eles também precisam estar alinhados com esses outros canais.

Para finalizar, o marketing deve estar conectado com o negócio, não como uma disciplina sozinha. Só assim, sintonizado com todas as áreas que também compõem o core do negócio, é possível transmitir a mensagem e a consistência da marca.

👀 Gostou do que viu aqui? Tem muito mais chegando. Conversamos com a Daniele Lazzarotto, CEO da Cordão, e daqui a pouquinho vamos te contar como foi, lá no nosso perfil.


Decoding the future: your consumer in 2027

Tecla SAP: Decodificando o futuro: seu consumidor em 2027

Hoje existem dois cenários principais: 1) um grande volume de dados de um lado, que confunde as marcas e nossas prioridades e 2) uma polarização em diversos aspectos, que faz basicamente a mesma coisa do grande volume de dados.

Para prever o futuro nesse contexto, a WGSN olha primeiro para as macro-mudanças que estão acontecendo agora e vão impactar nosso futuro. Assim, a grande previsão da consultoria para o consumo em 2027 é a “conexão nas polaridades”.

“Nós vamos ter que ficar confortáveis em experimentar emoções totalmente opostas, aquele misto de alegria e raiva em poucos minutos, luz e sombras, desconexão e ultra conectividade.”
— Carla Buzasi, CEO da WGSN

A CEO disse que, quando pensamos nos produtos do futuro, não basta que eles sejam esteticamente agradáveis ou cumpram sua função; eles terão que nos fazer sentir alguma coisa.

Nessa previsão, existem 4 grandes grupos de comportamento, que não estão divididos por idade ou outro tipo de recorte demográfico, mas por sentimentos:

1. Os guardiões da privacidade

Segundo Carla, esse é, provavelmente, o grupo mais desafiador de todos.

Isso porque eles estão tão impactados com a ultra conectividade e o efeito always-on, que estão buscando formas de se desconectar — e isso é muito desafiador, principalmente se você quer se conectar com eles.

Ela cita a ascensão do brain rot nos últimos anos e como hoje já existem sites que gamificam a experiência de leitura de arquivos em pdf, porque os estudantes não conseguem lidar com isso.

O conceito emergente: os consumidores não querem largar seus celulares, mas querem ter um relacionamento mais saudável com ele.

A média do jovem norteamericano é de 237 notificações todos os dias. Os guardiões da privacidade querem encontrar uma forma de viver nesse mundo.

Para se conectar com eles:

  • Invista em se desfazer do excesso de informações;
  • Implemente medidas de segurança, especificamente na internet;
  • Traga a exclusividade de volta. O conceito de personalização não funciona mais, hoje vivemos um ressurgimento do papel do curador — e o Bizi não poderia estar mais sintonizado com essa tendência. De nada!

2. Os “convencionalistas”

Enquanto os guardiões da privacidade querem se desfazer dessa ultra conectividade, os convencionalistas querem se livrar da cultura de entrega total ao trabalho.

Eles veem o que aconteceu com as gerações passadas e entendem que isso não é para eles; ou eles já são mais velhos, já trabalharam duro e não se sentem bem com as consequências disso.

O conceito emergente: esse grupo não está rejeitando o trabalho e a produtividade, mas buscando uma nova abordagem para ele e isso não diz respeito a uma geração apenas.

Pessoas de várias idades relatam que se sentem em paz quando não estão tentando manter o ritmo superacelerado do mundo. Por exemplo, 52% da genZ se sente em paz quando estão offline.

Para se conectar com eles:

  • Use a nostalgia, explore o que já existe na história da sua marca que você possa trazer de volta para eles. Um exemplo é o Taco Bell, que para celebrar os 50 anos da marca, trouxe de volta itens que fizeram parte do menu entre 1960 e 2000.
  • Crie experiências fora do celular, abrace o analógico! Esse grupo é quem está comprando discos de vinil e câmeras analógicas; eles querem se conectar com o que é mais real para eles.

3. Os novos independentes

De acordo com Carla, se você é um empregador, esse é o grupo mais desafiador como funcionários.

Eles são resultado direto dessa era de desconfiança que vivemos. Eles não confiam na grande mídia ou nos governos, mas confiam em pessoas parecidas com eles. 

O conceito emergente: eles querem comprar de marcas que possam confiar — e você vai ter que pensar muito bem em como construir confiança com esse grupo.

Isso não significa que será impossível conversar com eles, mas você pode optar pelo que já é conhecido: muitos estão pegando informações de influenciadores e redes sociais. Soa familiar? 

Para se conectar com eles:

  • Pense em novas perspectivas. A CEO cita a nova expressão do momento “véjà du”, uma brincadeira com o conceito de “déjà vu”, só que ao invés de falar sobre algo estranho que parece familiar, descreve algo que já é comum ou conhecido, mas está sendo visto sob uma nova perspectiva, quase como pela primeira vez. “Como você pode repensar algo que continua acontecendo?”
  • Priorize a checagem de informações. Você precisa provar que eles podem confiar em você. Por isso, de alimentos a produtos de skincare, a CEO recomenda o hábito da transparência e de hackear para o bem: mostre a origem e os processos para um produto existir.

4. Os energizadores

Nas palavras da CEO, “esse é o tipo de grupo positivo que vai nos fazer sentir felizes”.

Eles estão em uma espécie de reação à IA, pensando em como é possível reinterpretar o mundo para torná-lo um lugar mais prazeroso de viver. Eles não encaram a brincadeira só como uma forma de terminar bem um dia difícil, mas como um direito de todos, independentemente da idade.

O conceito emergente: cerca de metade dos consumidores estão mais propensos a comprar de uma marca que as faz sentir um pouco mais felizes. “Nessa policrise que vivemos, nós só queremos alguns momentos de alegria”.

Excitação, brincadeira e diversão são sensações valorizadas pelo consumidor do futuro. E para fazer tudo isso, não é preciso criar ações gigantescas; os “pequenos momentos brilhantes” são as pequenas coisas que você pode fazer para que esses consumidores saibam que você se importa com seu bem-estar.

Para se conectar com eles:

  • Abrace a bobagem. Literalmente e definitivamente, isso não é sobre ser sério.
  • Traga um pouco de agitação para o cotidiano. Já temos que fazer coisas chatas todos os dias, mas como podemos deixá-las mais interessantes? O segredo aqui é dar aos adultos espaço no universo das crianças.

E aí, já estava de olho nesses comportamentos? Depois disso, 2027 ficou um pouco mais perto.

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