bizi | 20.01.23
A crise no setor de tecnologia está colocando todo mundo para correr das big techs, menos a IA. Vem conferir as notícias de hoje com o Bizi.
Já diria o Linkedin, ninguém gosta de ser demitido. Mas quando isso acontece com mais 9.999 pessoas na mesma empresa, será que é menos traumático?
Tardou, mas não falhou: o corte de funcionários chegou à Microsoft, que anunciou a demissão de 10 mil funcionários, o equivalente a 5% de seu quadro global de colaboradores e o segundo maior layoff da história da Microsoft.
Definitivamente, a crise na indústria de tecnologia não acabou. De acordo com a consultoria Challenger, Gray & Christmas Inc., entre janeiro e novembro de 2022 foram 80.978 contratos encerrados — um ritmo bem semelhante ao início da pandemia de Covid-19, em 2020.
A Microsoft anunciou também que os demitidos serão indenizados, com direito à compensações financeiras “acima do mercado”, o que vai gerar encargos de mais de US$1,2 bi.
Mesmo assim, a empresa vai continuar contratando funcionários para áreas específicas.
Seguindo o mesmo rumo das baixas no setor, a Amazon também anunciou que vai cortar 18 mil funcionários até o final deste ano.
Ainda de acordo com Nadella, os próximos 2 anos serão os mais difíceis para o setor.
Nas últimas edições, já tínhamos levantado esse questionamento e, pelo visto, não fomos os únicos: três artistas decidiram processar a Stability AI, o Midjourney e a DevianArt por uso de imagens sem direitos autorais.
Aparentemente, essas plataformas funcionam de uma forma muito simples. Você pode digitar qualquer coisa na barra de pesquisa (até mesmo uma imagem que ainda não foi vista) e, em poucos minutos, a Inteligência Artificial vai te dar um resultado quase sempre satisfatório.
Não, não é mágica. Ferramentas como essas não conseguem criar uma imagem do nada (ainda), então, elas usam elementos de várias referências encontradas na internet para compor uma nova imagem. É aí que mora o problema.
Mas o debate por trás do uso dessas inteligências vai muito além do aspecto legal e da fonte de estudos que elas usam para o machine learning.
Quando a máquina reúne vários pedaços de coisas que existem para criar algo que não existe, pode ser considerado plágio? Pode ser considerado arte?
Por acaso, reunir referências do gigantesco banco de imagens da nossa mente não seria exatamente o que um artista faz enquanto cria?
Por falar neles, a Getty Images, um dos maiores bancos de imagens do mundo, também está processando a Stability AI no Reino Unido por ter “copiado e processado ilegalmente milhões de obras protegidas por direitos autoriais”.
Que climão! O Bizi não é senhor do tempo, mas sabe que esse assunto vai render.
Da fita para a Inteligência Artificial. Um salto ousado para o retorno super nostálgico do Walkman, um dos primeiros dispositivos portáteis para ouvir música e, com certeza, um dos aparelhos mais icônicos dos anos 1980 e 1990.
O Walkman NW-ZX700 Series é o novo lançamento da Sony, cheio de tecnologias conhecidas.
Bastante parecido com um smartphone, o novo Walkman vem equipado com sistema Android, é touchscreen, tem botões nas laterais, um design moderno e bateria que dura até 36 horas.
Mas a fabricante também caprichou nas novidades:
Segundo os reviews, o novo Walkman é compatível com a maioria dos fones de ouvido e vem com conexões Wi-Fi. Um jeito bem didático da Sony de mostrar o poder dos clássicos e da reinvenção de seu portfólio.
E aí, o que achou dessa novidade?
Um dos símbolos mais marcantes das favelas brasileiras, a pipa, virou mídia para o novo posicionamento da Fusion, marca de energéticos da Ambev.
Criada pela Beta Collective, a ativação convidou mais de mil pessoas para um festival de pipas no Rio de Janeiro, usando a brincadeira como uma mídia OOH inesperada e igualmente eficaz para descontos exclusivos de Fusion.
A campanha Pipas da Tropa também contou com a participação do time da AfroReggae, da equipe do canal Pipa Combate e de fotógrafas locais, como a Fotogracria, talento da Favela da Rocinha.
Aliás, por falar em favela, o relacionamento com esse público também foi um dos principais motivos das escolhas da campanha.
De acordo com Juliana Junqueira, gerente de marketing da marca, “Fusion é o energético da Tropa Toda! E é essa energia que queremos espalhar: pessoas juntas na hora do corre do dia a dia e também na hora da diversão”.
🤖 Diferente da IA, o Bizi não é artificial e a redação já está ansiosa pelas próximas news. Nos vemos na semana que vem, sem processos ou demissões, mas com mais consentimento e inovação.
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