última news: Brasil é o país com maior número de negócios digitalizados em relação às estratégias de marketing, segundo a pesquisa da GoDaddy 

bizi | 06.10.23

O Bizi acabou de chegar, nossa newsletter para quem não tem tempo a perder. Por isso, sem mais delongas, aqui você descobre o papel dos empreendedores brasileiros nas estratégias de marketing, uma iniciativa bem interessante da Ambev sobre o consumo moderado de álcool e o eterno debate entre os prós e contras do trabalho remoto. Não precisa de moderação por aqui, leia a news e compartilhe suas opiniões com a gente.

O segundo conjunto de dados coletados pelo Observatório Global de Dados 2023 e divulgados pela GoDaddy trouxe poderosos insights do mercado de marketing do empreendedor brasileiro.

O principal deles foi a urgência dos empreendedores brasileiros para implementar estratégias e automação de marketing até o final do ano.

Segundo o relatório, entre os 4.682 entrevistados — sendo 540 brasileiros —, mais da metade enxergam que a presença digital é necessária para aumentar a visibilidade, otimização dos processos de trabalho e oferecimento de serviços.

As plataformas de mídias sociais se destacam como um dos principais interesses de investimento publicitário, com quase 80% de interesse em estratégias. Em seguida, vem os mecanismos de pesquisa e buscadores nas estratégias previstas para implementação.

Inclusive, atualmente, o Brasil lidera o ranking de mais usuários com processos de marketing automatizado, que chega a incrível marca de 69%, superando a média global de 57%.

O que esses dados significam?

Para Luiz D’Elboux, country manager da GoDaddy para o Brasil, “O empreendedor real não é uma pessoa que se afunda em estudar as estratégias, mas são pessoas que muitas vezes têm o tempo escasso e, por isso, optam pela automação”.

Ou seja, quanto mais automação, mais tempo disponível para outras atividades.

Luiz também destacou que os profissionais que conseguem fazer um empreendimento gerar renda não são necessariamente pessoas jovens, mas sim pessoas com maior bagagem profissional.

No entanto, se de um lado temos um número alto de empreendedores que optam pela automatização de processos de marketing, de outro ainda há um elevado número de pessoas que não têm um site ativo.

No grupo pesquisado, de 220 pessoas que não tinham um site, mais de 10% não demonstravam interesse em implementar qualquer tipo de digitalização no negócio.

O que, obviamente, é alarmante, levando em consideração que estamos vivendo numa era marcada pelo digital. Afinal, essa redatora que vos fala só escreve o Bizi todas as terças e sextas graças ao universo online.

Aqui, vale destacar também que o nível de digitalização das empresas no Brasil chega a 52,1 pontos. A adoção de tecnologia por empresas brasileiras medida pelo Indicador de Excelência em Tecnologia e Inovação (INEXTI) subiu 8,5% em 2022, na comparação com a primeira edição do estudo realizada no ano anterior.

Em resumo, muitos negócios já atuam com frentes de venda e posicionamento online, mas ainda há um árduo e longo caminho a ser percorrido.

Isso não sou eu que estou dizendo, a própria pesquisa da GoDaddy identificou que 13% das pessoas entrevistadas acreditam que sites e portais são interessantes apenas para as grandes marcas e negócios.

Diante dos dados, a GoDaddy trouxe três fases que os negócios e empreendedores devem aplicar para prolongar a vida dos negócios, são elas:

1ª – Realizar contato com pessoas próximas, como amigos e familiares;

2ª – Utilizar as redes sociais para expandir a rede de influência aos amigos de amigos;

3ª – E, por último, integrar o e-commerce com os canais digitais.

E aí, você está em qual etapa? 

Ambev investe R$ 45 milhões para incentivar o consumo responsável

Você com certeza já ouviu a frase “beba com moderação”. Enquanto para algumas marcas essa é apenas uma frase mesmo, para a Ambev esse é um importante lema.

Para se ter ideia, todos os anos a companhia apresenta ao mercado ao menos uma nova inovação em produtos e serviços com o objetivo de fomentar a moderação entre os consumidores.

De que forma?

Unindo tecnologia, inovação, ciência e um alto investimento.

Entre 2022 e o primeiro semestre de 2023, a companhia investiu cerca de R$ 45 milhões nessa frente.

Por meio de uma escuta ativa, a marca desenvolveu soluções que vão ao encontro de um estilo de vida mais equilibrado. Com esse objetivo surgiu o Flow Voice, uma inteligência artificial que consegue identificar o consumo de álcool pela voz. Incrível né?

Desenvolvida em parceria com a Metatimbre, a expectativa é que, futuramente, a tecnologia possa ser utilizada por empresas e em políticas públicas a fim de promover mais segurança nas estradas brasileiras.

Vale lembrar que, durante o Carnaval deste ano, a marca surpreendeu os consumidores com o ON BY Beats, uma barrinha criada para incentivar os consumidores a se alimentar antes e durante o consumo de álcool.

Para Rodrigo Moccia, Diretor de Relações Institucionais da Ambev, ações como essas são “um território de atuação para a indústria elevar, cada vez mais, a robustez dos projetos voltados à conscientização sobre esse tema”.

Outra ação da marca que merece destaque é o Dia da Responsa, celebrado todo dia 15 de setembro e que é considerado um dos momentos mais importantes no calendário da Ambev. 

A data tem como objetivo reforçar o compromisso diário na frente de consumo responsável de bebidas alcoólicas.

Este ano, o Dia da Responsa foi marcado por uma ação entre a Ambev e Zé Delivery que, juntos, ofereceram 30% de desconto na compra de bebidas não alcoólicas da companhia, que reúne refrigerantes, sucos e água. 

A ação teve um impacto tão grande que atingiu cerca de 200 mil pontos de venda e apresentou uma nova perspectiva sobre a relação do álcool com o consumo consciente.

O eterno debate volta aos holofotes: trabalho presencial ou home office?

Esse não é necessariamente um tema novo por aqui. Quem acompanha a news há um tempinho já sabe que o home office ainda é um grande ponto de interrogação para muitas companhias.

No entanto, hoje trouxemos uma perspectiva diferente sobre esse tema: o que os dados apontam quando o assunto é o trabalho remoto.

Muitos CEOs de grandes empresas são contrários ao trabalho à distância. Entre eles podemos destacar Larry Fink, CEO da BlackRock, Bob Iger, CEO da Disney, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, e vários outros.

O ponto em comum, é que não há dados que realmente comprovem que o home office diminui a produtividade dos profissionais no geral, principalmente se levarmos em consideração que os atuais dados sobre o tema estudam categorias de trabalhadores de nicho. 

Para Brian Elliott, que anteriormente liderou o consórcio de pesquisa Future Forum do Slack e agora aconselha equipes executivas sobre acordos de trabalho flexíveis, isso não passa de uma “nostalgia executiva”, na qual “ainda há esse grande aspecto de câmera de eco do CEO”. 

Entre prós e contras, a Forbes EUA conversou com pesquisadores acadêmicos, consultores corporativos e executivos de negócios com o objetivo de identificar o que dados, de fato, dizem sobre o trabalho remoto.

E é isso que você vai acompanhar a partir de agora.

Segundo a Forbes, “embora alguns dados possam parecer apoiar as reclamações dos executivos — que o trabalho remoto diminui a produtividade, prejudica os trabalhadores mais jovens, diminui a criatividade ou mata a cultura corporativa — outra pesquisa sugere que ele faz o oposto, convertendo tempos de deslocamento economizados em mais horas de trabalho, retendo trabalhadores com crianças ou necessidades de atendimento a idosos que precisam de flexibilidade e facilitam a criação de forças de trabalho diversificadas quando a contratação não é limitada pela geografia”.

Ou seja, esse ainda é um tema que deixa muitos CEOs e companhias em cima do muro.

O problema é que, quando falamos sobre trabalho, seja ele remoto ou presencial, existem dois fatores principais que devem ser levados em consideração: produtividade e criatividade.

A produtividade

Sobre a produtividade, as pesquisas não foram tão conclusivas como o esperado. Isso porque de um lado há quem defenda que trabalhadores presenciais são mais produtivos, como um trabalho recente do economista de Stanford, Nicholas Bloom, que revisou os estudos existentes sobre o assunto e causou alvoroço quando apontou para pesquisas mostrando que forças de trabalho totalmente remotas pareciam ter reduzido a produtividade em cerca de 10%, em média.

No entanto, se analisarmos mais minuciosamente, o estudo tende a olhar para a força de trabalho de baixa remuneração, aquela que realiza tarefas repetitivas, como agentes de call center ou trabalhadores que compilam dados na Índia. 

Então… não, talvez esse dado não impacte ou tenha relação alguma com seu modelo de trabalho aqui no Brasil.

A criatividade

Sobre a criatividade não foi muito diferente. Alguns estudos indicam que as pessoas não conversam regularmente com colegas de trabalho que se sentam a mais de 10 metros de distância, mesmo que a oportunidade esteja tecnicamente presente.

Logo, nem sempre trabalhar presencial significa ser mais criativo ou sociável.

Além disso, algumas análises mostraram que as pessoas são mais propensas a ter ideias mais originais quando não estão fazendo brainstorming em grupo. Viu? Nem sempre são mais sociáveis mesmo.

Em contrapartida, outros estudos descobriram que o trabalho presencial traz vantagens para a criatividade. A pesquisa do professor de Stanford Graduate School of Business, Jonathan Levav, descobriu em um experimento que equipes totalmente remotas trabalhando em novos projetos de produtos por meio de ferramentas de videoconferência eram menos eficazes do que seus colegas presenciais. 

E agora?

Nesse caso, o híbrido pode ser uma boa opção. Raj Choudhury, professor da Harvard Business School, descobriu que as equipes que trabalhavam juntas entre 25% e 40% do tempo tinham uma produção de trabalho mais inovadora — melhores resultados do que aquelas que passavam menos ou mais tempo no escritório.

Mas, obviamente, isso não é algo que possa ser escrito em pedra. Embora seja um tema muito, muito mesmo, debatido durante e depois da pandemia, os estudos são poucos conclusivos e, na maioria das vezes, englobam poucos setores. 

Então, optar ou não pelo trabalho à distância ainda depende unicamente do seu modelo de negócio, do tamanho da sua equipe, da gestão da sua empresa e, claro, das ações que buscam equilibrar produtividade e criatividade.

E aí, você fica de qual lado dessa disputa? 

🧱 Entre prós e contras sobre os mais diversos assuntos, uma coisa é certa: todas terças e sextas o Bizi chegará quentinho com as principais novidades do dia ou da semana em sua caixa de entrada. Até a próxima news.

Não perca nenhuma novidade!

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