bizi | 05.03.24
Calma, ninguém vai trocar de nome aqui — pelo menos, esse não é o plano. Mas, enquanto a nossa newsletter permanece com suas características principais, a Meta vai deixar de se chamar Meta no Brasil e o TikTok vai dar dicas especiais para aproveitar as trends eternamente mutáveis na plataforma. Vem conferir todos os insights sobre esse período de mudanças.
Imagine ser uma empresa com mais de 20 anos de história, consolidada e inclusive com marca registrada, e, de repente, uma das maiores empresas do mundo no mesmo ramo, surge com um rebranding global, mudando de nome para… o seu.
Foi isso que aconteceu com a Meta Serviços em Informação S/A, fundada em 1990, no Rio Grande do Sul, com sede atual em Barueri, SP.
A partir do momento em que a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp adotou o mesmo nome, a confusão foi certa — o que poderia até ser uma oportunidade de marketing para a empresa, visto de um certo ponto de vista.
De fato, desde a mudança, o inbox da Meta por aqui vive cheio, mas não é de feedbacks positivos. Com as crescentes polêmicas que a empresa de Zuckerberg enfrenta, a Meta brasileira se tornou alvo de denúncias nas redes sociais e em portais como Reclame Aqui, e já foi até incluída em processos judiciais que não tinham nada a ver com sua operação.
“Atualmente já são 143 processos em que a Meta brasileira é citada equivocadamente no lugar da empresa controladora do Facebook, de acordo com a Meta.”
— Forbes
Como a empresa brasileira tem o registro de sua marca Meta desde 2008 e a empresa de Zuckerberg só passou a usar o nome só em 2021, a regra é clara: o direito de uso exclusivo é do primeiro a conquistá-lo legalmente.
“(…) Os desembargadores alertaram que empresas estrangeiras também precisam seguir a legislação brasileira, se quiserem atuar no país.”
— Adnews
Assim, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a bigtech Meta tem até 30 dias para mudar de nome por aqui. Caso não cumpra o prazo e/ou a decisão, o desembargador Eduardo Azuma Nishi determinou o pagamento de uma multa diária de R$ 100 mil. Será que dessa forma a empresa brasileira se livra das métricas de menções erradas?
Do outro lado do palco das polêmicas, temos ele, Elon Musk, que praticamente nunca sai desse lugar.
A última do bilionário foi processar a OpenAI e seu CEO, Sam Altman, por terem se desviado de sua missão inicial de beneficiar a humanidade. De acordo com ele, isso foi um tipo de traição.
Sim, a expressão no seu rosto faz sentido, é confuso mesmo. Musk não é nem parte da população lesada por essas ações para acusá-la e nem parte da empresa (não mais) para apontar como ela deve agir. Mas, mesmo assim, ele fez ambos.
“A ação judicial (…) afirma que Altman e o cofundador da OpenAI, Greg Brockman, abordaram Musk para a criação de uma empresa de código aberto sem fins lucrativos. O foco da empresa, apoiada pela Microsoft, em ganhar dinheiro, violou esse contrato, disseram os advogados de Musk no processo aberto em São Francisco.”
— Forbes
De acordo com Musk, além de abandonar a missão, a OpenAI também se tornou “uma subsidiária da Microsoft”, o que vai totalmente contra o propósito original de desenvolver a IA sem fins lucrativos.
Realmente, a dona do ChatGPT tem se tornado especialista nos fins lucrativos nos últimos meses. Segundo a Financial Times, a OpenAI alcançou US$ 2 bilhões em receita e a previsão é de dobrar esse valor até 2025.
Ainda não decidimos quem está certo nessa audiência, portanto, ficaremos de olho na situação.
Neste artigo, a Forbes falou sobre os desafios legais da implementação da IA, passando por questões de privacidade, responsabilidade, viés algorítmico e regulamentações globais desiguais.
E aqui, o Mundo do Marketing trouxe uma análise feita pela YouGov, do buzz gerado pela volta do McFish e o lançamento do Bob’s Mortadela. Aparentemente, a fome de sanduba não durou.
2024 está caminhando rápido e, de acordo com a maioria dos brasileiros, em uma direção certeira.
Para entender o sentimento dos brasileiros em relação a este ano e também quais são os planos para o futuro, a Qualibest criou o relatório Expectativa para 2024.
O relatório é o resultado de mais de 3490 entrevistas realizadas no início deste ano para entender desde os sonhos até as metas realizáveis dos brasileiros para o próximo ciclo.
Vem conferir alguns dados dessa pesquisa:
Além de oferecer insights gerais sobre a expectativa positiva dos brasileiros, o material ainda traz dados bem específicos que podem contribuir com as estratégias de empresas em vários setores.
Um exemplo é o modelo de estudos. Para a maioria dos entrevistados, os estudos online ou híbridos são a melhor opção. Mas para 55% da Geração Z, estudar presencialmente é melhor.
Ainda falando em educação, “fazer cursos” também é uma opção bem presente nos planos dos brasileiros — 35% pretendem incluir essa prática, mas como uma forma de lazer.
O Expectativa para 2024 está cheio de outros insights interessantes e, para conferir tudo gratuitamente, é só acessar a página do material.
Você estudou, se especializou e está com tudo pronto para desenvolver sua liderança na empresa. Mas será que a sua linguagem corporal está alinhada com toda essa teoria?
A linguagem não-verbal é tão importante quanto a linguagem verbal — na verdade, até mais. Assim, tudo o que você faz além de falar também é levado em conta.
É um princípio conhecido como 7-38-55 no universo da comunicação, desenvolvido pelo pesquisador em linguagem corporal Albert Mehrabian.
“As palavras que você diz constituem 7% da sua comunicação. E 38% da forma como suas palavras são interpretadas tem a ver com seu tom de voz, enquanto 55% da sua comunicação é composta por comunicação não-verbal, também conhecida como linguagem corporal.”
— Forbes
Por isso, no tutorial especial de hoje, trouxemos 5 passos que a Forbes indicou para conquistar a postura de um líder. Vem ver:
Se você já assistiu à cena de O Diabo Veste Prada, quando a personagem Miranda Priestly vai avaliar um desfile, sabe exatamente do que estamos falando.
Gestos sutis como levantar a sobrancelha, entortar a boca ou até revirar os olhos dizem muito mais do que qualquer palavra. É importante se expressar, mas quando isso pode prejudicar alguém ou deixá-lo desconfortável, é vital controlar essas reações e demonstrar seus feedbacks de um jeito adequado.
A recomendação é que, assim como você deve ter cuidado com suas palavras, também fique atento(a) para suas expressões. E isso vale tanto para as negativas quanto para as positivas, afinal, um sorriso genuíno e simpático é sempre bem-vindo.
A menos que você tenha alguma neurodivergência, o olho no olho é essencial para manter a postura em suas relações profissionais.
Não conseguir sustentar um olhar, mirar o chão ou o nada pode transmitir desinteresse e até falta de confiança em quem está em uma conversa com você. Por isso, manter contato visual é importante para todas as situações, mas especialmente em reuniões.
Além de mostrar envolvimento, essa também é uma forma de controlar o nervosismo em apresentações e realmente se concentrar no que está sendo falado e mais para a frente, isso com certeza fará a diferença.
Italianos e descendentes vão amar essa dica: gesticular de forma expressiva está em alta no mercado de trabalho rumo à liderança.
“Fazer gestos abertos e acolhedores mostra que você está acessível, receptivo e relaxado. Ao falar ou apresentar, fique à vontade para usar os braços e mãos para articular o que está dizendo. Isso demonstra que você está animado com seu trabalho, qualidades essenciais para você como líder, pois sua energia e entusiasmo serão contagiantes.”
— Forbes
Assim como gestos abertos são assertivos, cruzar os braços, ou ficar em posições mais fechadas demonstra e traz resultados contrários. A atenção tem que ser redobrada aqui, pois eles são gestos quase automáticos.
Definitivamente, ouvir é um dom, principalmente nos tempos corridos de hoje. Como líder, ouvir deve ser parte integral do seu dia a dia, tanto para reduzir erros de comunicação e demonstrar que sua liderança é eficaz nos processos, como para aprender mais sobre seus liderados.
De acordo com a Forbes, a escuta ativa ajuda os colaboradores a se sentirem mais confortáveis em dividir suas dificuldades com a liderança, além de que transmite a mensagem de que esses problemas realmente serão levados em consideração.
Gradativamente, isso melhora a equipe como um todo, nos processos internos e assim também nos resultados atingidos.
E o que mais pode interferir na postura de um líder? Bom, literalmente a postura.
“Quer esteja sentado ou em pé, as pessoas observam você e sua postura também reflete em sua atitude em relação ao trabalho.”
— Forbes
As principais dicas são aquelas que mães, pais e responsáveis já recomendavam na infância: não curvar-se, não andar olhando para baixo e não arrastar os pés.
Um dos princípios mais importantes e gerais da linguagem corporal é mover-se de forma ereta, ombros para trás e olhar sempre em frente, transmitindo segurança e autoridade, mas com naturalidade.
Lembre-se: esses hábitos são ótimos, mas ficam melhores ainda quando incorporados naturalmente em sua rotina e jeito único de exercer sua liderança.
Já segue algum deles? Conta pra gente!
Este artigo da Exame fala sobre o princípio de liderança mais controverso de Mark Zuckerberg: não delegar funções.
Acompanhar as tendências não é uma tarefa exatamente fácil, podemos falar com propriedade sobre o assunto.
E essa missão pode ser ainda mais desafiadora quando se trata das trends do TikTok, um app que tem como premissa os conteúdos rápidos — tanto no consumo quanto em sua durabilidade enquanto trend.
Mas, se essa era uma preocupação para você (e achamos que deveria ser), seus problemas acabaram. A rede vizinha acabou de lançar o TikTok Trends Digest, um report mensal com as trends mais importantes que estão surgindo na plataforma.
Mas, como o Search Engine Land já adiantou, é preciso ter atenção na curadoria: esse report não é feito de acordo com uma área específica, então é preciso seletividade e conhecimento profundo do público para saber o que faz sentido ou não.
Logo de cara, o TikTok explicou que o objetivo do report é trazer as ideias por trás das trends, não um acompanhamento de todas as hashtags que bombam na rede.
“Quando se trata de definir as trends no TikTok, existe uma diferença entre o que está despontando agora e estar dentro de uma tendência: nos referimos a eles como “Trend Moments” (momentos de tendência) versus “Trend Signals” (sinais de tendência). Vários momentos de tendência compõem um grande sinal de tendência. Focar nos momentos de tendência pode ser um desafio, já que acompanhar esses conteúdos requer alto nível de reatividade. Por outro lado, os sinais de tendência representam um ponto de entrada mais acessível para que as marcas consigam estar dentro das tendências ao construir uma sólida fundação e entendimento dos conteúdos que estão bombando.”
— TikTok Trend Digest
E elas são diferentes para os diferentes tipos de trends.
De acordo com o TikTok Trend Digest, em um momento de tendência, esses 4 elementos são mais definidos, mas em um sinal de tendência, eles são mais amplos e deixam mais espaço criativo para as marcas participarem.
O SEL ensina como identificar e criar pilares de conteúdo para potencializar o alcance da sua marca (em inglês).
🤩 O nome continua o mesmo, mas as notícias, quanta diferença! O Bizi muda constantemente para te trazer os melhores insights, e será sempre assim. Até a próxima!
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