esta é new!: Dados para treinar a IA — é a vez do LinkedIn

bizi | 24.09.24

Assim como o ex-Twitter, a Meta e outras plataformas, agora foi a vez do LinkedIn resolver usar dados para treinar a IA da rede. Mas, como também aconteceu nos outros casos, a atitude não foi bem recebida pelo público.

Até porque, o assunto veio à tona não pela plataforma, mas pela CEO da Social Proof Security, Rachel Tobac, em suas redes sociais, inclusive em seu perfil no LinkedIn

O que é?

A partir de uma atualização nos termos e diretrizes da plataforma, o LinkedIn vai passar a usar dados pessoais de usuários para treinar seus modelos de inteligência artificial generativa.

Segundo o LinkedIn, a novidade está na fase da aceitação (ou não) e entrará em vigor a partir do dia 20 de novembro.

No entanto, há controvérsias. De acordo com a Fast Company, ao olhar para as configurações da rede, fica claro que as mudanças já foram implementadas

“Um porta-voz da empresa não especificou há quanto tempo o sistema vem coletando informações dos usuários sem que eles tenham a opção de desativar a coleta.”
— Fast Company

Com a IA usando declarações de pessoas reais como base de dados para suas próprias respostas, uma das maiores consequências disso é que as famosas voices do LinkedIn podem perder o crédito por suas falas na rede.

Tobac descobriu isso quando trechos de sua fatídica postagem viraram conteúdo para uma resposta gerada pela IA logo abaixo. E a ferramenta não creditou a autoria à executiva.

O que é, segundo o LinkedIn

O posicionamento oficial do LinkedIn foi dado por Kalinda Raina, Chief Privacy Officer do LinkedIn, que talvez tenha um de seus maiores desafios profissionais pela frente.

Segundo ela, a política de privacidade da rede foi atualizada para deixar claro como o LinkedIn usa os dados pessoais no espaço de IA generativa e também fora dele. Além disso, a CPO relembrou que a mudança conta com um “opt out” (opção de não aderir), caso os usuários não concordem com as propostas do LinkedIn.

Raina também garantiu que essas propostas não tem validade em territórios com leis mais rígidas sobre o uso de IA, como a União Europeia e a Suíça. 

A solução

Desde que a notícia saiu, vários portais já mostraram como é possível fazer esse opt out. Trouxemos aqui um resuminho:

  • No ícone do seu perfil no LinkedIn, clique em “Configurações e Privacidade”;
  • Em seguida, selecione “Privacidade de Dados”;
  • Na seção “Como o LinkedIn utiliza seus dados”, a opção “Dados para aprimoramento de IA generativa” estará ativa. Então clique nela e desmarque o botão “Usar meus dados para treinar modelos de IA para criar conteúdos”.

A Fast Company também sugere uma visitinha à aba “Pesquisa de Dados”, nesta mesma seção, para conhecer como o LinkedIn use informações de usuários em suas pesquisas.

+ Do outro lado da tecnologia:

Longe da polêmica da rede de trabalho, o CEO do Google, Sundar Pichai, acredita que a IA é peça-chave para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

De acordo com ele, a tecnologia pode ajudar em 4 frentes:

  • Democratização do conhecimento, por exemplo, possibilitando o acesso a outras línguas com o Google Tradutor;
  • Inovação e avanço científico, como na busca por tratamentos de câncer e novas vacinas;
  • Prevenção e mitigação de desastres naturais, com medições apurados das mudanças climáticas;
  • Por fim, no crescimento do PIB global, com a criação de novas oportunidades de trabalho e o desenvolvimento econômico como um todo.

Também do lado do copo mais cheio, o TikTok também criou uma nova campanha que usa a IA para ensinar sobre a IA. O objetivo é entender e conviver bem com a tecnologia, além de evitar os malefícios da criação de conteúdo nocivo.

Não perca nenhuma novidade!

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