bizi | 29.10.24
Quem dera a gente tivesse que dar apenas um clique para cancelar o que não queremos mais, não é mesmo?
Quem nunca passou por uma verdadeira prova de paciência para cancelar um serviço contratado que conte como é a experiência, pois não sabemos, rs.
Se para contratar é uma beleza, para cancelar é sempre complicado, ainda mais quando o acordo envolve as famosas multas e taxas de cancelamento. Mas saiba que isso não é exclusividade do Brasil.
Basicamente, esse “click to cancel” exige que as empresas ofereçam mecanismos simples de cancelamento de assinaturas. Analisando friamente, isso seria ótimo para ambas as partes.
A nova lei incluiria elementos como assinaturas, renovação automática e testes gratuitos que, após seu fim, viram automaticamente modelos pagos. A gente sabe bem como funciona.
“Já a principal mudança está na simplificação do processo de cancelamento de assinatura feita online, que precisa ser tão fácil quanto a inscrição. A fornecedora passa a ser obrigada a disponibilizar um caminho simples para isso, não podendo exigir que o usuário faça uma ligação, escreva uma carta ou compareça pessoalmente para encerrar a assinatura.”
— Tecmundo
Mas as empresas norte-americanas não gostaram nem um pouco dessa novidade.
De acordo com a Reuters, a The Internet & Television Association (NCTA), que tem associados como Disney, Paramount, Warner Bros. Discovery, entre outros, é um dos grupos que querem impedir que a nova lei entre em vigor, o que está previsto para acontecer no próximo ano.
Outro grupo é o Interactive Advertising Bureau (IAB), com ligações a nome como Google, Amazon, Netflix, Meta, e outras grandes empresas.
Além disso, eles consideram a nova norma como muito abrangente, já que literalmente qualquer produto ou serviço com caráter de continuidade pode se enquadrar nela.
Vale lembrar que, de acordo com a entidade, a ideia da lei surgiu após considerar milhares de comentários de indivíduos, grupos da indústria e defensores do consumidor.
Quem será que está com a razão agora? E mais, se a lei viesse para o Brasil, você seria uma pessoa mais feliz ou mais preocupada?
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