bizi | 23.06.23
Parece até roteiro de filme de fim do mundo, mas esse dado é real. A preocupação com o futuro da IA está aumentando na mesma intensidade em que a tecnologia evolui.
Em um encontro de CEOs que aconteceu na Yale University, os líderes chegaram à conclusão que está na hora de levar o risco da IA a sério.
“Estes não são líderes de pequenos negócios. São 119 CEOs das principais companhias do mercado, incluindo o CEO do Walmart, Doug McMillion, da Coca-Cola, James Quincy, os líderes de TI de companhias como Xerox e Zoom, além de CEOs da indústria farmacêutica, imprensa e fabricação.”
— Entreprenuer
Como líderes, eles entendem que seu papel vai além de garantir os lucros da empresa, mas também proteger a humanidade de uma possível extinção pela IA.
No ponto em que estamos, não tem como cancelar a inteligência ou simplesmente resetar tudo que a tecnologia já evoluiu até aqui.
Mas é necessário pensar também nos riscos, juntamente com os ganhos.
Eles entendem que a IA, assim como qualquer ferramenta poderosa, pode ser usada tanto para o bem, quanto para o mal.
O problema é que, diferente de qualquer outra ferramenta que a humanidade já lidou nesse sentido, a IA pode começar a decidir tudo isso por conta própria — e isso pode acontecer muito em breve.
“A inteligência artificial representa um paradoxo. (…) Por um lado, ela pode revolucionar a saúde, educação, transporte e incontáveis setores. Pode resolver alguns dos nossos problemas mais graves, de mudanças climáticas à pobreza.
Por outro lado, ela representa um perigo como nenhum outro. Pode levar ao desemprego em massa, agitação social e até conflito global. No pior dos cenários, pode levar à extinção humana.
É esse paradoxo que devemos confrontar. (…) Temos que garantir que a IA sirva a nós e não o contrário.”
— Entreprenuer
Não é à toa que os governos estão em uma verdadeira corrida contra o tempo para ver quem vai regular a IA primeiro.
A União Europeia, por exemplo, discute uma lei para o tema desde 2021, muito antes de começarmos a falar em ChatGPT e afins.
E até os EUA, que quase nunca interferem em algo por meio do Estado, já estão pensando na criação de uma agência governamental para cuidar da IA.
Aqui no Brasil, um marco regulatório da IA, que classifica os riscos e possibilita a responsabilização do responsável pelo fornecimento ou uso da ferramenta — caso dê ruim — chegou ao Senado em maio.
Certamente, não tem como parar o avanço da inteligência, mas ainda podemos ditar para onde ela vai.
Quando você pensa na IA, que imagem vem à sua mente? Exterminação ou progresso?
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