última news: O que você precisa saber para se preparar para a Black Friday 2023

bizi | 03.10.23

Já estamos no mês de outubro e ninguém aguenta mais esperar pela Black Friday. Mas, enquanto ela não chega, que tal conferir alguns insights sobre o mercado digital e seus desdobramentos diários?

Não tem jeito, foi dada a largada, oficialmente estamos a pouco mais de um mês da Black Friday 2023, uma das datas mais aguardadas por aqueles que desejam investir um pouco mais em produto$ específicos ou que desejam adiantar a compra dos presentes de Natal.

E, assim como nos anos anteriores, já temos algumas pesquisas bem interessantes sobre essa data e possíveis movimentações no mercado que ela vai promover.

A pesquisa Offerwise, encomendada pelo Google, por exemplo, aponta que as buscas relacionadas ao período promocional cresceram 24% em comparação ao mesmo período no ano anterior.

O que significa isso? Se tem pesquisa, tem intenção de compra. 

E isso não é o Bizi que está falando, é o relatório que identificou que duas em cada três pessoas no país pretendem comprar produtos na temporada promocional de novembro.

Ao todo, o estudo ouviu mais de 1.800 pessoas das classes A, B,C e de todo o Brasil em julho de 2023.

Mudanças

Se antes a Black Friday era esperada por quem desejava comprar eletrodomésticos e eletroeletrônicos, hoje ela é aguardada ansiosamente por aqueles que buscam produtos de Beleza e Perfumaria.

Prova disso foi o crescimento desse setor que registrou um aumento de 18 pontos percentuais na intenção de compra em comparação com o ano passado.

Agora, o novo cenário de compra é o seguinte:

▶ Beleza e Perfumaria (+18 p.p)

▶ Eletrodomésticos (+10 p.p.)

▶ Eletroportáteis (+ 9 p.p)

▶ Equipamentos de áudio & vídeo (+9 p.p)

▶ Roupas & acessórios (+7 p.p.)

▶ Roupas & calçados esportivos (+7 p.p.)

▶ Móveis (+5 p.p.) 

▶ Calçados (+5 p.p.)

A pesquisa ainda indicou que existem dois pontos-chave que levam os consumidores a comprar. E, sim, eles vão muito além da necessidade.

O primeiro é o preço baixo, afinal, o sentido da Black Friday é justamente os grandes descontos, e o segundo, é claro, a qualidade dos produtos que serão comprados.

• mudanças
  Uma mudança bem significativa na Black Friday dos últimos anos são as ações das marcas que estão apostando muito além do bom preço e investindo nos micro influenciadores.

Com certeza você já deve ter rolado o feed e visto algum creator divulgando uma marca nessa época do ano, não é mesmo?

Este ano, não é diferente.

A Squid apresentou o estudo “Black Friday: manual para o sucesso de campanhas de conversão”, que analisou mais de 800 campanhas com influenciadores com o objetivo de traçar um cenário perfeito para as marcas que desejam investir na Black Friday deste ano.

A pesquisa respondeu perguntas bem pertinentes para negócios que desejam começar a investir nos micro influenciadores para atrair mais clientes e aumentar as venda$.

Basicamente, a pesquisa indicou que 82% das campanhas de marketing de influência que apresentaram uma performance considerada excelente (aquelas que possuem um CRT, Click Through Rate, acima de 12%) atuaram com creators que possuíam entre 5 mil e 50 mil seguidores, os chamados micro influenciadores.

O estudo ainda indicou que campanhas com um grupo maior de influenciadores tendem a ter um CTR maior do que aquelas realizadas com grupos menores.

As campanhas consideradas excelentes são aquelas que foram realizadas com total entre 11 e 20 creators (19,12%). Já as campanhas que tiveram desempenho baixo em conversão, foram realizadas com um total entre 1 a 3 creators.

Outro insight legal foi relacionado ao tempo ideal de duração de uma campanha. Nem muito nem pouco, é necessário encontrar um meio-termo.

Campanhas muito longas podem sofrer com o desgaste da mensagem, tornando-se bem repetitivas e menos eficazes, enquanto isso, campanhas curtas podem não oferecer tempo suficiente para que a mensagem seja absorvida.

Assim, segundo a pesquisa, a duração ideal de uma campanha para Black Friday é de 21 a 45 dias. Ou seja, se a sua ação publicitária ainda não está pronta, é hora de correr para se preparar.

Inclusão e moda combinam muito

Moda e inclusão andam lado a lado, sim! É o que prova a minissérie “Curadoria Inclusiva – Costurando vivências para desenhar novos futuros”, parceria entre o Instituto C&A e a plataforma Meu Corpo É Real, lançada em 21 de setembro, o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência.

Dividida em quatro episódios, a minissérie busca aprofundar o espectador em uma jornada educativa para desmistificar questões relacionadas à inclusão no mundo da moda.

O projeto também busca sensibilizar a população e, claro, impactar marcas a desenvolverem produtos que agreguem funcionalidade, estilo e informação para pessoas com deficiência.

Vale ressaltar que o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE e MDHC. Este número corresponde a pessoas de 2 anos ou mais, o que representa 8,9% da população dessa faixa etária.

Levando em consideração que o mercado global de roupas adaptáveis foi avaliado em US$ 1.259,1 milhões, de acordo com uma pesquisa recente realizada pela Coherent Market Insights, esse é um setor com muitas possibilidades de crescimento — e inclusão.

Uma das idealizadoras do projeto é a designer anticapacitista Michele Simões, que liderou o processo de curadoria e o roteiro dos episódios. 

Além disso, cada episódio conta com convidados bem especiais, como Maria Paula Vieira, Geisa Farini, Rebeca Costa e Laís Ramires, que compartilham suas vivências, perspectivas e alternativas para a inclusão.

Para conferir os dois episódios já publicados da minissérie, basta clicar aqui.

Corrida contra o tempo: para empresas se tornarem netzero até 2050 são necessários esforços sem precedentes, afirma Zurich

A pesquisa global Acelerando a Transição Climática 2023 da Zurich trouxe novos insights alarmantes para empresas que têm planos de alcançar a meta de zero emissões líquidas. 

“Este cenário corporativo é animador, mas ainda existem dificuldades a serem superadas, visto que o aquecimento da Terra possivelmente excederá a marca de mais de 1,5ºC em 2040.”, segundo matéria da revista Exame. 

É justamente por esse motivo que empresas que desejam se tornar NetZero, ou seja, aquelas que desejam reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, precisam até 2050 se adequar ao processo “sem precedentes”, que deve levar em consideração a realocação de capital de cerca de US$ 275 trilhões de investimento em ativos físicos, globalmente.

Ao todo, a pesquisa ouviu cerca de 660 executivos de sustentabilidade e suas principais impressões com relação ao grandioso mundo corporativo, estratégias de mitigação e adaptação climáticas de seis setores. As principais conclusões foram:

70% dos entrevistados pontuaram metas NetZero e planos de desenvolvimento em relatórios anuais;

77% já têm um plano NetZero em andamento;

74% das empresas brasileiras entrevistadas têm planos e ambições NetZero;

65% das companhias ouvidas afirmam que já foram definidas metas NetZero;

52% afirmam que a empresa definiu metas de eficiência energética nas plantas, substituição de combustível e projetos de compensação de carbono;

48% das empresas disseram que estabelecem metas provisórias de NetZero para o período de 1 a 3 anos;

48% afirmam que querem proteger os negócios dos riscos climáticos para os próximos 5 a 10 anos.

Em relação aos motivadores externos capazes de fazer com que as companhias apoie a redução das emissões, estão:

• 36% delas apontam as diretrizes políticas ou legislativas e a questão de intervenção ou estratégia (como a precificação do carbono ou metas de emissões);
• 19% afirmam dois pontos: que existem motivos econômicos (como isenções fiscais) e tecnológicos (como tecnologias em eficiência ou mudanças na produção e fabricação, biomassa, por exemplo) e que é necessário se preocupar com o NetZero porque essa seria a coisa certa a fazer.

Fonte: Revista Exame 

💟 Você já está preparado para o último trimestre do ano? Por aqui já estamos a todo vapor para que você feche 2023 bem informado e conectado com as novidades no mundo corporativo. Até a próxima news.